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Eduardo Moreira amarra Carlos Moisés; Sem MDB, Moisés não chegaria; Ibope perde credibilidade; Júlio Garcia e Valdir Cobalchini se mexem;

Por: Marcos Schettini
30/10/2018 10:17
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Julio Cavalheiro/Secom

Cientistas políticos são os eleitores

Tudo o que foi prognosticado para 2018, deu errado. O eleitor, dono absoluto de seu destino, disse a direção do Brasil e dos Estados. Em Santa Catarina, o resultado de 50% a mais sobre Gelson Merisio, é histórico e respeitável. Carlos Moisés assume um Estado que, provavelmente, será entregue em tranquilidade pelas palavras do governador Eduardo Pinho Moreira. Paulo Eli, que lidera a frente de transição, é um quadro tranquilo, leve e educado. Sabe bem o que está ocorrendo dentro do Estado e, pelo comportamento sempre cordial, vai dar as informações necessárias que o governador eleito assim necessitar. Se o governo que vai entrar tiver os mesmos conceitos de leveza, almoça com os pratos lavados. Explosiva, se deixar Ana Campagnolo fora deste entendimento, os trabalhos avançam.


Cordialidade

A razão de homem público tem os traços de Eduardo Pinho Moreira quando, em sua iniciativa de chamar Carlos Moisés para desenhar a transição, abre-se. Se há alguém que o bombeiro tem que ter gratidão, é o atual governador.

Dívida

Pessoal não aceita que Carlos Moisés tenha ganho ajuda partidária para ter o sucesso neste 2º turno. Entendem que a vitória foi isolada e que, com ou não o MDB, ganharia do mesmo modo. Bobagem. Sem os ulyssistas, ficaria aposentado.

Zero

A comunicação do governador eleito tem, sabe-se, a mesma altura do que foi o 2º turno. Não tem pessoal qualificado para falar em seu nome e, pior, não dá nenhum retorno aos jornalistas que estão buscando informações.

Surpresa

A tese de que Carlos Moisés estava completamente fora do processo político, fica claro, agora, quando não tem pessoal suficiente ao seu redor. Entrou no 2º turno sem saber e, nele, agiu para não ser percebido. Sabia que, com o MDB, seria eleito.


Então

Justamente por não ter contingência para começar um processo de transição, tem em Eduardo Pinho Moreira a iniciativa. O governador está colocando à disposição do seu sucessor, todo o aparato necessário para que ganhe oxigênio nesta direção.

Raciocínio

O Satélite havia questionado os números do Ibope afirmando que não tinha nenhum sentido os mesmos percentuais 59% e 41% oito dias após apresentados na sexta. Nas urnas, como foi no 1º turno, erraram tudo. Completamente furado.

Mesa

Assim como Júlio Garcia está construindo sua ida à presidência da Casa, Valdir Cobalchini mexe forte para consolidar seu projeto. Um dos sobreviventes deste tremor eleitoral, ele é nome forte dentro do MDB. Conta com Carlos Chiodini.

Movimentação

Valdir Cobalchini e Carlos Chiodini estão trabalhando para assumirem o MDB no ano que vem. O deputado federal eleito quer a presidência para olhar 2022 e o estadual a Mesa. Estão tricotando para tirar Eduardo Moreira. O governador quer o partido.


Patrimônio

Júlio Garcia sabe que Merisio manteve praticamente os mesmos números de votos. Isso dá a ele o respeito merecido dentro do PSD que, ainda com os ossos expostos, chegou ao segundo turno. Não foi Gelson quem perdeu, foi Bolsonaro que ganhou.

Facilidade

Ficou mais fácil para o eleitor entender que, embora não tenha afirmado que Moisés era seu candidato em SC, o eleitor casou os números no 1º e 2º turnos. Votar no PSL duas vezes era mais fácil que no PSD e em Bolsonaro. As circunstâncias derrubaram GM.

Pergunta

Se o Ibope errou tudo no 1º turno, Fábio Veiga deixou idem. Embora tenha orientado GM a assumir Bolsonaro antes do MDB, seu adversário natural no 2º turno, quem foi levado à disputa final foi Carlos Moisés. Como não percebeu, não se sabe.

Silencioso

Todos foram pegos de surpresas no 1º turno. O MDB ainda não dorme tranquilo, Fábio Veiga errou a pontaria, Carlos Moisés quer saber como tudo isso aconteceu e o eleitor, o patrocinador de todas as dúvidas, conseguiu passar despercebido.

Ela

A deputada eleita Ana Campagnolo tem conseguido irritar mais que os votos recebidos. Dona de uma língua descontrolada, fala pelos cotovelos e ataca quem entende merecer. Vai ser um problema na Alesc ou na Secretaria da Educação.



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