O governo de Gigante Buligon
Prefeito de Chapecó já traçava, bem antes do grito das urnas, uma composição administrativa com sua assinatura pessoal. Entendia, ainda em julho, que, independente do resultado agora demonstrado, o quadro de nomes à frente do seu governo seria imediatamente desenhado logo após o pleito. E já mexe. Gigante vai pagar para ver, ele mesmo, com sua maneira de entender o meio, qual a receita própria ideal. Dedicado plenamente a Gelson Merisio 2018, segue a própria luz. Se antes tinha em JR um parceiro agora distante, o projeto estadual corroído vai semear 2020 procurando empresários, lideranças partidárias e DNAs de confiança. Como não pode ir à reeleição, quer entender na sociedade o melhor nome. E vai abrir o ouvido para isso. Começou uma varredura de cargos que, comissionados, foram-lhe infiéis. Abraça as próprias consequências disso.
O recado do eleitor vai construir qual tipo de Brasil?
É uma incógnita o que está por vir, tanto no Brasil quanto em Santa Catarina. Mas o recado do eleitor precisa ser ouvido pela classe política que espera sobreviver. Ele está livre das amarras tradicionais, a forma de conquistar o voto mudou. Quem não se adaptar, sai na próxima.
A intenção do eleitor em SC teve um silêncio forte no 1° turno que definiu o 2°. Por quê?
Acho que o eleitor já foi muito barulhento no primeiro turno. A votação do 17 elegendo 4 federais e 6 estaduais, Lucas Esmeraldino à frente de Raimundo Colombo, a chegada de Moisés foram muito eloquentes. Talvez se Gelson Merisio não tivesse tentando colar na Onda Bolsonaro, Moisés já chegasse ao primeiro turno na frente - como aconteceu em MG e RJ. O segundo turno foi puro eco do barulho do primeiro turno.
Municipais
As eleições estaduais passaram, os vencedores vão compor os espaços do governo que inicia e, dentro da Alesc, Mesa e comissões. Após o grito de Momo, começam as lutas pelas presidências dos partidos e, consequentemente, 2020.
Recomeço
Depois da limpeza que as urnas realizaram no último pleito, o fôlego agora é para desenhar o processo sucessório municipal. O tempo que separa a baixa da poeira até o carnaval, é para recuperação. Aí, em Abril, tudo novamente.
Iniciativa
O primeiro a mandar recados de boa administração é o prefeito de Florianópolis. Gean Loureiro foi falar que vai injetar três folhas de pagamento, entre 13º, dezembro e janeiro pagos em um período de 21 dias, é para diferenciar a gestão.
Caos
Gean manda um recado ao eleitorado da Capital para diferenciarem seu modo de governar, com salários pagos em dia, contas controladas e contenção de gastos que seu antecessor, derrotado agora a deputado federal, deixou de herança.
Tropeço
Para um ex-prefeito que fez miseráveis números de votos, traiu o partido e o candidato Gelson Merisio, tem um leque de escorregões morais como o episódio que viveu na BR-101, Gean Loureiro surfa nas adversidades de César Júnior, de olho em 2020.
Construção
O prefeito de Florianópolis sabe que o PSL é seu maior rival em 2020. Confirmando sua busca pela reeleição, sabe que vai ter que produzir bem mais que o vídeo sobre o cenário financeiro da Capital. Moisés fez 31% no 1º e 67% no 2º turno.
Ajustes
O processo eleitoral de 2020 começa nas movimentações sendo feitas pelo governador eleito e o futuro presidente da Alesc. Em sintonia com poderes independentes, Moisés vai ter que fazer política e jogar para sair vencedor naquele pleito.
Osmose
Bem diferente de vencer o confirmado pleito que jamais acreditara no 1º turno, Carlos Moisés vai entrar no jogo por obrigação. Entortando a boca conforme o uso do cachimbo, o governador do PSL vai se moldar para se fazer valer em 2020.
Tempo
Mais que mapear as principais cidades que deu um banho de votos no primeiro turno e massacrou no segundo, Moisés vai atravessar o mar gelado do mandato que os meses corroem. Vai ser aí que, sofrendo o desgaste, vai ter que jogar.
Adversário
Se não se aliar com ninguém, entendendo-se professor de Deus, o PSL olha o mapa poderoso que lhe concedeu o poder em 2018 nas principais cidades para, de posse disso, produzir política e vencer, também, o cenário de 2020.
Cidadania
Tribunal de Justiça vai liderar, ao lado de várias entidades públicas e privadas, ações de quatro dias em plena atividade com o catarinense em várias direções. Desde conciliações judiciais, saúde, cultura e documentos, se adequando aos novos tempos.
Ele
O presidente do TJ tem se esforçado para sufocar ar separatista que coloca o Judiciário longe das pessoas aproximando-se do cidadão de bem. O desembargador Rodrigo Collaço, nas atividades da 13ª Semana Nacional de Conciliação, tira as dúvidas.
Também
Ralf Zimmer Junior, que deixou de ser defensor público-geral para disputar a federal pelo PSDB, embora os esforços produzidos pela equipe, é necessário muito mais. Aguarda-se que Carlos Moisés sensibilize-se e contrate para zerar o represado.
Arregimentando
O PSC de SC, com Jair Miotto, estadual eleito, deputado Narcizo Parisotto, Everton Ribeiro, nome para as urnas na Capital, o suplente de federal e vereador Jaime Evaristo, presidente Luciano Chaplin e José Paulo, secretário-geral, já se convocar desde já.
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