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Mapa 2018 constrói 2020; Gean Loureiro e os derrotados; Clésio e Ponticelli cercados; Blumenau e Joinville renovados; Karina Manarin no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
05/11/2018 10:16
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O novo vai pesar no processo e Buligon assina

Como Caroline De Toni está falando alto e sua voz ecoa forte nos setores cansados da mesmice anterior, quer buscar um outro rumo e, provavelmente, passe também por seu nome. A deputada federal eleita olha-se no tabuleiro com as mesmas intenções que o PSL, Santa Catarina afora, tem observado. O empresariado olha sua performance com o respeito merecido. O prefeito de Chapecó, com a sensibilidade que marca sua personalidade, assume o calor da eleição que vivera e, por isso mesmo, é um que entende o recado das urnas. Como não pode ir à reeleição, vai desenhar os passos a serem dados. Seja quem for o nome, o marido de Lúcia Buligon vai abraçar com tranquilidade. Uma certeza ele tem de tudo o que viu nos resultados. A maneira antiga não dá mais para seguir. É preciso andar na nova estrada e vai apostar nisso. As decisões que tem tomado na prefeitura vão nesta direção. O Chefe administrativo de Chapecó, agora, é outro. Defensor de Jair Bolsonaro, esta é sua rota.


A representação feminina foi grande nestas eleições. A mulher está mesmo representada?

Não só a participação, como vitórias significativas. Temos mulheres como a Janaína Paschoal, entre as mais votadas do país. A meu ver, a representação das mulheres evolui a cada eleição, deixando ela de fazer papel que anteriormente era coadjuvante. Começamos a ter peso significativo para união e luta por pautas que com certeza fortalecerão e valorizarão ainda mais as mulheres.

Como estas eleições podem dar um futuro melhor para o cidadão?

As eleições deste ano, não somente em Santa Catarina, mas no Brasil, demonstraram que o cidadão descobriu o poder do voto. Campanhas com poucos recursos, sem super marketing venceram demonstrando a esperança de mudanças. A eleição começa a surtir efeito quando o cidadão não discutir política somente em época de campanha e começar a cobrar melhorias. Mais que isso, estar consciente que tem o poder de trocar caso não esteja satisfeito.


Mapa

A eleição de 2018 mudou todo o pensamento do enfrentamento que vai ser dado em 2020. Nos principais municípios de SC, alterou-se tudo e, provavelmente, a derrubada do pilar central que ceifou tudo, e todos, vai chegar às municipais.

Florianópolis

Se Gean Loureiro cometer o erro que o eleitor fulminou em 2018, compromete a reeleição. Abrir espaço para derrotados é o mesmo que dar rasteira em si mesmo. Já não tendo índices de aceitação suficiente, se manter os erros, tropeça.

Exemplo

Se Gui Pereira não chegou, seu retorno ao Legislativo assegura uma possível reeleição e entender que é seu lugar. Já Valter Galina, derrotadíssimo pelo tempo que ficou na presidência da Casan, é a bandeira arreada a sair do mastro.

Criciúma

Clésio Salvaro tem um desafeto no quintal. Ex-governador em 2019, Eduardo Pinho Moreira sai com crédito junto a Carlos Moisés que fez votos a granel. Se o MDB se escondeu no apoio ao bombeiro, o marido de Nicole Torret Rocha escancarou.

Cordialidade

As tratativas de Eduardo Moreira com Carlos Moisés são pela satisfação de não viver a agonia de entregar as chaves a Gelson Merisio. Deputado Daniel Freitas, cheio de intenções majoritárias, olha-se em 2020. Clésio Salvaro sabe os desafios.

Tubarão

Joares Ponticelli, como ex-presidente da Alesc, buscou em Pepê Colaço o DNA no Legislativo. Não deu. E com o escorpião às costas, olha 2020 assombrado. Carlos Moisés tem quadros de sobra para disputar contra sua reeleição.

São José

Adeliana Dal Pont corre para produzir um nome à altura buscando o controle local. A votação do bombeiro foi semelhante ao resultado estadual. Por viver esta agonia, tem dois anos para reverter o resultado desastroso em favor de um sucessor.

Balneário

Fabrício Oliveira, igualmente de olho na reeleição, também surpresa em 2016, preocupa-se. Derrotando Leonel Pavan, foi forte. Agora seu vice, Carlos Humberto, com mais de 24 mil votos, é o nome de Jorginho Mello para a prefeitura. Tudo que Metzner quer.

Amanhã

Metzner olha-se na Alesc se o senador Jorginho mexer. Para sair da condição apagada de vice e sonhar com 2020, Carlos Humberto quer brilhar na Alesc e produzir o efeito de convencimento. Não rompe com Fabrício por circunstâncias.

Blumenau

A presença de Mário Hildebrandt nas urnas em 2020 vai depender das movimentações de Napoleão Bernardes. O deputado estadual Ricardo Alba, em dois anos saiu de vereador para o mais votado em SC. É o novo com tudo a favor.

Ele

Ricardo Alba chega a deputado estadual mais votado enfrentando o antigo. Em 2020 ele disputa contra todos, mesmo que não esteja no pleito. Napoleão, Décio Lima e João Paulo Kleinübing, serão testados. Com Bolsonaro e Moisés ao lado, vai buscar.

Joinville

Se o MDB saiu quebrado em uma parte, em outra, mostrou-se. Mauro Mariani foi às cordas ainda no 1º round e, no 2º, abraçaram total o projeto de Carlos Moisés. Até os bombeiros voluntários. Quem se firma é Fernando Krelling.

Disputa

Deputado estadual eleito, nome do prefeito Döhler e simpatia percebida no empresariado local, Krelling vai para a majoritária e terá Darci de Matos. O PSL de Moisés mandou forte no município e, em 2020, a previsão eleitoral é incerta.

Lages

A derrota de Raimundo Colombo e dos DNAs ligados ao PSD na Serra, deixa em aberto a eleição. O PSL olha o projeto local com força e quer tirar o tradicionalismo impresso no ex-governador. Antônio Ceron vai ter que pedalar.





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