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O governo PSL e MDB; A luta por cargos; Esperidião e Renan Calheiros; Carminatti 2020; Paulinho Bornhausen olha Itajaí; Júlio Garcia e Moisés nas municipais

Por: Marcos Schettini
09/01/2019 09:41
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Um e outro

Logo após os 40 votos dados a Júlio Garcia na posse em 1º de fevereiro, começam as discussões das convenções partidárias de 2019 rumo ao sufrágio de 2020. Nas mãos de Carlos Moisés, será o momento para mostrar a diferente habilidade dos debates patéticos de 2018. 24 meses depois, já com a boca torta pelo uso do cachimbo d’Agronômica, pode revelar o governador arrojado que a eleição municipal vai exigir. Ou, precocemente aposentado, mantém o estereótipo do último outubro escrito na testa. Do outro lado, o deputado e presidente da Alesc, cercado por seus iguais, costuram a rota política ampliando para 2022. Cada um na sua raia, nadando em direção das eleições, vão responder as escolhas feitas. Certo é que, dependendo do caminho que fizerem com segurança, vão responder as dúvidas de outubro de 2016. O passado afirmando o futuro.


Compensação
O número de ulyssistas em várias repartições do governo estadual identifica o pai, via DNA, da eleição de outubro. Quebrando o chassi no 1º turno, o partido de Mauro Mariani pagou caro o guincho para chegar até o box. Na mistura, a escuderia é a mesma.

Ocupação
Embora Lucas Esmeraldino tenha escrito um texto de afinidade à militância e pedindo compreensão, o grito silencioso nas células do PSL é alto. Sem a posse dos espaços, olham para os ulyssistas como o latifundiário ao MST.

MST
Moisés Sabe Tudo do acordo pré-2º turno. Se de um lado os ulyssistas ganham o que é de seu direito de resposta, de outro a indignação aumenta. Já afirmam que, se o governo der certo, foi o MDB quem direcionou o prumo. Errado, do PSL.

Mandando
Tubarão ganha fama também em terra firme. Se de um lado a república governamental tem suas raízes naquele município, a oposição mexe para dar mais luz à força. Joares Ponticelli à frente da Fecam, tira todas as dúvidas dos novos tempos.

Raciocínio
A investida de Esperidião Amin para comandar o Congresso esbarra em sua visível lisura pública. Grande parte dos senadores, nadando em fuga da Lava Jato, precisam de seu igual para, batendo no peito, garantir suas proteções. Renan Calheiros.

Personalidade
Ao contrário de Renan, Esperidião tem um legado completamente oposto aos interesses dos senadores neste pântano. Quando os efeitos da Lava Jato baterem à porta daquela Casa, Amin abre sorrindo. O alagoano, rindo, coloca cadeado.

Vai
A chegada de Esperidião no controle do Congresso, é o rompimento iniciado em outubro. Se o então candidato a presidente da República, convalescendo de um atentado, chamando por Amin na cama do hospital, agora é o momento de mostrar isso.

Altura
O conhecimento de moralidade de Esperidião Amin no Executivo e Legislativo, dá sustentação à chegada ao Congresso. Bolsonaro não teria melhor quadro para, sem maiores explicações, fazer seus interesses nacionalistas ganhar eco sem feirão.

Cegos
Cláudio Vignatti, inflamado, está quase em saída do PT. O partido se equivocou ao colocar três federais em claro sentimento de guerra entre candidatos. Eram a Maria Madalena das redes sociais e viam-se as pedras. Deu tudo certo para dar errado.

Momento
Luciane Carminatti cresceu em voto e consolida sua liderança para 2020 em Chapecó. A deputada estadual só não assume a presidência do PT se não quiser. A parlamentar, mesmo sendo do partido de Lula da Silva, tem forte simpatia no empresariado.

Contrária
Igualmente nome para o processo eleitoral de 2020, a deputada federal Caroline de Toni está no caminho para ocupar esta certeza. Convexo de Pedro Uczai, a parlamentar é cópia de radicalização. Tem dois anos para ganhar ou perder apoio.

Tchau
Como as coligações para vereador acabaram, os partidos precisam de candidatos a prefeito para garantir espaço de poder. O PSL, a coqueluche, está atraindo tudo. Inclusive. Com esta porteira aberta e sede exagerada, querem mais do que já tem.

Bingo
Paulinho Bornhausen não disputou as eleições em outubro e acertou a linha. Com sobrenome que o PSL chama de velha política, está de olho na Prefeitura de Itajaí. Em direção ao Podemos, até o site do PSB, desajustado, foi abandonado.

Desapegado
Com três deputados estaduais, Laércio Schuster, Nazareno Martins e Bruno Souza, além do deputado federal Rodrigo Coelho, a presidência de Paulinho Bornhausen no PSB foi certeira. O filho de JKB sai forte e mais alto em sua liderança.

Vacância

Com a saída de Paulinho Bornhausen rumo ao Podemos, Nazareno Martins e Rodrigo Coelho buscam entendimento evitando a disputa pela presidência. Já de olhos nas municipais, se não conseguirem consenso, vão se enfrentar.



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