Joares Ponticelli e Carlos Moisés; Fecam vai bater no governo; O Desafundam de Moisés; A altura de Daniela Reinehr; O tabuleiro do PSL

O controle de Lucas Esmeraldino que todos querem

Esta história de dissolver o diretório para uma nova executiva do PSL tem, por trás, o bolo do fundo partidário que o próprio secretário de Desenvolvimento nega seu futuro uso. Na verdade, quem controla o partido, nestes tempos de duas bancadas fortes, é importante para conduzir o processo eleitoral do ano que vem. Lucas, habilidoso, sabe como fazer seus interesses serem alcançados neste governo. Principalmente porque tem um leque de técnicos apolíticos que, bem mandados, fazem o que é solicitado. O pesselista é contestado porque os novos parlamentares conhecem a sombra de seu irmão atuando fortemente no jogo do poder. Os deputados temem que esta sede ao pote possa comprometer toda a sigla, colocando em xeque o cheque em branco dado pela sociedade em 2018. A vinda do vice-presidente nacional a SC, vai dizer a força que cada um tem na disputa interna.

Fugas
As saídas, à francesa, de Carlos Moisés se esquivando da imprensa, tem um significado à parte. Não apenas na leitura de JKB, mas o governador do PSL não tem mesmo o que dizer. Não é apenas por início de governo, é despreparo.

Afirmações
Carlos Moisés não poderia se expor respondendo às perguntas dos jornalistas se, mesmo já dormindo na suíte da Casa d’Agronômica não sabe, exatamente, como lá chegou. Foi pego de surpresa como seus concorrentes do pleito.

Posse
Ao chegar amanhã à presidência da Fecam, Joares Ponticelli assume a responsabilidade de dar luz à oposição nestes tempos de terremoto do PSL. Embora uma coisa não tem nada a ver com a outra, vai cumprir o papel.

Dinâmica
O prefeito de Tubarão vai dar mais rapidez à entidade, no nível da necessidade dos novos momentos. Tem tempo para ganhar altura e ser a voz dos prefeitos que, no momento certo, vão precisar ser escutados por Carlos Moisés.

Insistência
Os tempos de ficar escondido dentro do gabinete, aquele que nunca imaginou, vai convencer Carlos Moisés a escutar os prefeitos, enfrentar a imprensa e dizer a que veio. Se vai se fechar fugindo, Ponticelli terá a missão de abrir.

Propósito
A chegada de Joares Ponticelli à presidência da Fecam não é um fato isolado. A ação é política e de enfrentamento. Ele, mais do que ninguém, é quem conhece Carlos Moisés no dia a dia. Conhecem-se como ninguém.

Voz
O Afundam de Colombo tornou-se um punhal na garganta dos prefeitos. O aperto municipal é grande e piora. Se Moisés não é parceiro para amenizar os problemas, a Fecam igualmente para engolir. Ponticelli chegou para mudar isso.

Coadjuvante
Daniela Reinehr terá o tempo da lua-de-mel para dizer o que faz no governo. Se Moisés ignorar as causas do Oeste, ela será cobrada por omissão. Se a tese de que vice não manda nada ganhar força, começa neste momento a ruína do PSL.

Quietos
O empresariado de SC aguarda o fim do distanciamento do Executivo para entender qual é seu papel no atual governo. A mensagem de Mario Cezar de Aguiar, aguardando o chamamento de Moisés, foi a senha para sentar e definir rumos.

Julgamento
Como não debateu absolutamente nada, não tem proposta, não sabe como dirigir o governo, Moisés é uma dúvida permanente. Levar a eleição é uma situação, construir respeito, outra. Seu tempo para dizer é até a Páscoa.

Alheio
Será nas mãos dos deputados federais, mais precisamente em Daniel Freitas, o canal para que o governo ganhe o respeito que não tem. Ganhar uma eleição é um grande sinal, mas perder ela é ainda mais forte.

Municipais

Os prefeitos escutam que o tsunami de 2018 vai chegar em 2020, a reeleição em xeque, renovação geral. Vai depender das respostas estaduais e federais nos próximos 20 meses. Aquela surpresa, como ocorreu, não assusta mais.