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Cobalchini vive; Raimundo revela-se; PSDB vai ficar forte; Júlio Garcia é Maestro; Mourão sobe; Dívida de Carlos Moisés

Por: Marcos Schettini
07/03/2019 14:31 - Atualizado em 07/03/2019 14:42
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Betina Humeres/Diário Catarinense

Vai, vai Mangueira

O atual governador está devendo para seu antecessor. O banho de água fria que Raimundo Colombo jogou em Gelson Merisio, tem dimensões. Com o gesto assumido, ficou claro que o ex-governador pegou, com as duas mãos, o hidrante de Carlos Moisés que sacudiu o 2º turno a favor do Bombeiro. À toa não foi a manifestação de Gabriel Ribeiro declarando voto no militar em seu silêncio pleno na Coxilha Rica. Desafeto de GM, seguiu à risca as orientações e trabalhou para o tropeço do companheiro de partido. Deveria ter sido o contrário porque, em 2014 de sua reeleição, o mesmo Gelson Merisio teria batido de frente com Mauro Mariani para garantir sua segunda ida à Casa d’Agronômica. Foi naquele ano que, assumindo a responsabilidade de garantir a chegada de Paulinho Bornhausen ao Senado, tomou um banho de 50 mil votos a mais para Dário Berger na Serra. Foi ali, virando as costas para o filho de JKB, que mostrou sua vida de fragilidades. Assumindo o PSD nestas mesmas condições, salva-se porque, acima de si, tem o pulso de super líder impresso em Júlio Garcia.


Ar
Sem ter sob seu controle qualquer comissão porque contou com a articulação de Luiz Fernando Vampiro para impedir seu espaço dentro da Casa, Valdir Cobalchini vai aos poucos ganhando fôlego e já começa a retomar seu futuro.

Alho
Procurando o espaço que Mauro De Nadal tirou-lhe às escuras, Valdir Cobalchini viu-se cercado. Não fosse a estendida de mão do senador Dário Berger, a força do sobrenome político de Luiz Fernando Vampiro sugou-lhe tudo, quase matando-o.

Então
A entrevista do jornalista Adelor Lessa com Gilberto Kassab, direto da Espanha, ficou escancarada a relação entre o presidente nacional do PSD com Raimundo Colombo. Lado a lado, riam juntos. Gelson Merisio torrando dentro do partido.

Abate
Raimundo Colombo observa seu tropeço eleitoral de 2018 pela intransigente guerra criada por Gelson Merisio com o MDB, dissolvendo a Tríplice Aliança. Utilizando-se disso para levar o ex-deputado à degola, devolve na jugular.

Fora
Não há clima para Gelson Merisio manter sua liderança dentro do partido. Vai sair porque, ficando, apequena-se. Comeria as migalhas embaixo da mesa composta por seus desiguais. Com a saída de Napoleão, o PSDB, com 30 deputados federais, é opção.

Troca
A saída de Gelson Merisio do PSD implica em levar seus iguais à tira colo. Mostrando força e resistência, seria a manutenção de sua honra nos métodos adotados em 2018 condenados, agora, pelo grupo de Júlio Garcia. O PSDB é, em si, sua melhor saída.

Leitura
Júlio Garcia é o tutor pleno do PSD. Não preside a sigla, mas é direcionada sob suas coordenadas. Como Raimundo Colombo mostra-se fraco para liderar o partido, estaria à luz do presidente da Alesc, assumir-se maestro das municipais de 2020.

Pois
Diante do evidente desgaste vertical que Jair Bolsonaro vai construindo, perdendo o crédito recebido em 2018, o nome de João Dória vai ganhando o espaço para 2022. O governador de SP ri à beça. Se conseguir refortalecer o PSDB, é o rumo.


Visão
Provavelmente observando que o Governo Federal teria as chances que deixa escapar entre os dedos, Gelson Merisio olha o PSDB como a força que ressurge em 2022. Se assumir o ninho, ajuda a construir o processo das municipais pensando a próxima.

Socorro
O bilionário Luciano Hang deverá, aos poucos, diminuir seu amor pelo governo que ajudou a difundir nas redes sociais. As brincadeiras de governabilidade que Bolsonaro vai desenhando, coloca em xeque os desafios do Brasil. Negócios é melhor que política.

Certo
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, o dono da Havan sabe que se mantendo onde não é atenção, é melhor. Neste momento em que o governo tem dificuldade de centrar nos grandes desafios econômicos, não ser visto é lucro.

Posição
Ao decidir por Jair Bolsonaro, o novo bilionário da Forbes nunca foi PSL, mas anti-PT. Como é empresário capitalista da gema, quer o Brasil livre para quem empreende sem o dedo do Estado. Se der certo, ajudou. Dando errado, tem novas opções de futuro.

Ele
Hamilton Mourão vai, aos poucos, ganhando admiração em todos os setores da sociedade. Na condição de general, conhece tudo de geopolítica. Sabe quando falar e calar. Por ser modesto e tolerante com o que é aceitável, sobe na cotação e nos olhos de intelectuais.

Elo
A relação entre os generais Augusto Heleno e Hamilton Mourão mostra bem as visões modernas de nacionalismo que ambos carregam. Estão léguas longe do modo militar de Jair Bolsonaro. O mesmo que tem, em casa, três grandes problemas incontroláveis.

Problemas


Os filhos do presidente da República são seu pior desafio. Jovens, tem ambiciosos mecanismos de manutenção do poder semelhantes ao que foi visto no PT. Se são o contrário disso, tem os mesmos extremismos que começam a fazer Heleno e Mourão pensar.




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