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Gigante torna-se protagonista; PSC na crista; PSDB ou Aécio Neves; Os desafios de Beto Martins; Moisés nas mãos de Júlio Garcia

Por: Marcos Schettini
13/03/2019 08:56
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Nada mais nada, é nada

Carlos Moisés foi à região Sul pela primeira vez depois que assumiu a Cadeira. Do jeito que apareceu, sumiu. Foi de mãos vazias porque, afirmando falido, não tem o que oferecer. O mesmo fará com o Oeste. Desce no aeroporto com a mala vazia. Triste, sem poder estender a mão a ninguém, vendo a folha pagamento sendo o fantasma de suas noites, aguarda nos deputados a saída. Caiu nas mãos da Alesc porque não tem pulso para corrigir o traçado. Agora vai virar bonequinho. Certo é Júlio Garcia, um jogador experimentado. Embora o chefe do PSL veja-se protegido pela votação feita, quem decide as coisas são os deputados que podem ou não votar ao seu lado. O presidente da Alesc sabe tudo, e mais um pouco. Para enxugar a própria testa, vai ter que sentar. E os encontros de almoço ou jantas que ambos tem feito, não muda absolutamente nada o quadro. O líder maior da Assembleia é hoje a maior força política de SC. O governador é apenas mais um na Casa d’Agronômica. Júlio é seu elixir, se ele se curvar, ou veneno, se bater de frente. Fica à vontade para escolher.


Definição

Gigante Buligon vai se encontrar hoje com Rodrigo Maia e ACM Neto em Brasília às 11h para ver se fica convencido em se filiar no Democratas. Para chegar à decisão, vai colocar as cartas na mesa. Quer antes ver o que Chapecó vai ganhar com sua entrada.

Passaporte

Para entrar no partido e assumir um projeto para 2020, quer que a cidade que governa tenha atenção do Governo Federal. Como assumiu posição pró Bolsonaro, abrindo a porteira aos demais prefeitos, Maia e ACM vão colocar ele frente a frente com o presidente.

Textual

Para carimbar sua entrada no partido, se as portas do Democratas garantir o que deseja para Chapecó, a festa da filiação vai contar com o presidente da Câmara dos Deputados e o prefeito de Salvador no ato. É o prefeito de Chapecó assinando o próprio protagonismo.

Afinação
Deputado Jair Miotto e membros do PSC, José Paulo, Paulo Roberto e Everton Ribeiro estiveram reunidos em Brasília para ajustarem ações que vão começar a construir em SC de olho na eleição do ano que vem. O evento contou com os dois governadores do partido.

Direção
Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Wilson Lima, do Amazonas, presentes ao evento, apresentaram a linha de trabalho que estão realizando em seus estados e querem que o deputado Miotto, único quadro do PSC na Alesc, seja porta-voz de suas ações para ampliar a atenção ao partido.

Representatividade

As lideranças do PSC já sentam para desenvolver a linha do partido pensando no processo eleitoral do ano que vem e ganhar vereadores e prefeitos. José Paulo e Everton Ribeiro vão correr o Estado para produzir filiações e construir a sigla.

Aposta
Jair Miotto e Narcizo Parisotto vão fortalecer a liderança de seu chefe de gabinete para a Câmara de Florianópolis. Líder da Igreja Quadrangular, o ex-deputado estadual é a luz deste objetivo de 2020. O PSC quer vencer prefeituras e fazer vários vereadores.

Silêncio
Não fosse o episódio da traição de Raimundo Colombo a Gelson Merisio, os partidos todos estavam quietos. Os tempos são de arrumação porque todos foram golpeados pelo PSL na eleição passada. O cenário de desilusão dos atuais presidentes, é grande.

Errado
Marcos Vieira, o atuante presidente do PSDB que comeu estradas nos seus dois mandatos à frente do partido, viu o projeto da sigla se dissolver como açúcar e baixas partidárias acontecendo como Napoleão. Se não tiver cartas, fica ruim.

Ele
Se Gelson Merisio assumir o ninho, o partido ganha força com a saída de Napoleão. O PSDB levou uma surra nestas eleições porque tem um bandido nas suas fileiras. Enquanto Aécio Neves fizer parte, vai afundar ainda mais os desafios eleitorais.

Incompatível

A presença de Aécio Neves à sombra de João Dória, abre um buraco no casco do partido que, em 2022, quer chegar ao poder. O governador de SP quer fazer um grande mandato para impressionar em casa e sair forte para a disputa.

Ninguém
O problema do governador de SP é de fato a radioatividade do deputado federal escondido na imunidade. Aécio Neves, se não sair, Dória sai. O problema é que o mineiro não tem nenhum destino partidário. Todas as portas estão fechadas.

Desenho
Se o PSDB quiser encontrar o rumo da eleição em 2022, vai ter que amputar Aécio do corpo. Neste caso, se ele não sair, é preciso expulsar. Se Jair Bolsonaro fizer o que o país precisa, se fortalece. Se fracassar, os olhos se voltam para Dória.

Eutanásia
Embora tenha sido eleito e voltado à proteção da Tribuna, Aécio Neves é visto sempre só pelos corredores do Congresso. Seus assessores pagam caro com ninguém ao seu lado. Definhando, é preciso que ele devolva a vida roubada do partido e desapareça.

Ruptura

Para ganhar o protagonismo perdido, o PSDB de SC vai precisar de uma grande injeção de quadros para mostrar a altura no processo eleitoral do ano que vem. Beto Martins, que vai presidir a sigla, precisa buscar fortes lideranças. Se não, sucumbi.



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