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MDB sem direção; Mauro Mariani calou; O tamanho do PSD; Onde vai JR; O cenário de sobrevivência em 2020

Por: Marcos Schettini
19/03/2019 01:38
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O senhor dos passos

Embora se esteja na quaresma, quem está procurando fugir do calvário são os partidos que saíram magros do processo eleitoral. Grandes nomes viram-se diminutos. Perceberam que o erro de dizer mais que o necessário, aumentando o que faziam diminuindo, assumindo-se inatingíveis e acima do controle do eleitor, sentindo de perto o que é derrota eleitoral. Agora, já de olho no sufrágio do ano que vem, estão se produzindo. Está nas mãos de Jorginho Mello, Esperidião Amin e Dário Berger, com assento forte no Senado, o protagonismo das municipais. À exceção do PDT, PSL, PSB e PR, que deram um pulo positivo, os demais terão que mostrar saúde. Pelo diagnóstico das urnas, precisam se curar. O PV de Ivan Naatz e o Novo de Gilson Marques, podem desenhar. Raimundo Colombo, pelo que fez nos últimos dias, só ele para explicar.


Toalha
O silêncio de Mauro Mariani casa com sua afirmação de abandonando, total, da vida pública e, neste gesto, jogou o MDB aos leões. O partido, sem direção nenhuma, faz ping-pong de trapalhadas em uma Torre de Babel a dois meses da renovação do diretório.

Breu
Como é da iniciativa de Mauro Mariani tirar as muletas pós-eleitorais, indique a saída. A entrada, para fazer o novo MDB seria, neste caso, liderada pelo futuro sucessor que assumiria o desafio de levar o piano ao 10º andar, hoje na garagem.

Nitro
A bancada ulyssista se reúne hoje para fazer o mesmo dos demais dias. Não fosse o sabor do prato, não teria motivos. Eles, como os demais, estão meia fase. Mauro Mariani, que se escondeu no 3º lugar, já está em 5º. Sem reação, não tem paella que estimule.

Romaria
Os prefeitos estarão presentes no evento de João Rodrigues, na próxima sexta, muito mais pela gratidão que necessariamente pelo futuro. Com os dois tendões cortados pelo bisturi do TSE, o ex-deputado federal perdeu o passo.

Esperança
O ex-parlamentar contava com a decisão de seu retorno a Brasília que seria comemorado no encontrão de sexta. Iria festejar, mas deu chabu nos fogos. João Rodrigues agora olha para a revisão criminal que, interrompida em seis a dois, é outro pior cenário.

Rouco
Embora sua demonstração grandiosa de força, sem a expressão deputado antes de seu nome, João Rodrigues perde a voz. Vai insistir, mas aos poucos, prefeitos e vereadores vão procurar luz política em quem pode escutar seus clamores.

Parabéns
João Rodrigues e Gelson Merisio estão pedindo mumu para tirar o amargor do fel. Não foi uma, nem duas, as vezes em que foram alertados para não dividirem interesses. Se tivessem amarrados intenções, neste momento, um era o encosto do outro.

Espaço
Ambos ficaram discutindo quem era mais liderança que o outro, enquanto o mingau era comido pelas bordas. O Oeste, desenhando a chegada ao poder, foi trocado pela soberba de duas estrelas. Agora, cadentes, cada escolha, uma renúncia.

Direção
Nesta queda de braço, Gelson Merisio levou vantagem porque, embora esteja sendo alvejado dentro do partido, tem portas abertas para construir as intenções de Poder perdido em 2018. João Rodrigues, se perder a ficha limpa, cai no lento esquecimento.

Militante
Cláudio Vignatti é uma liderança forte que, mantendo-se dentro do PT, sempre será cercado de desafetos internos para tirar seu poder de chegada. A esperança de retorno eleitoral seria, em 2020, Luciane Carminatti sentar na cadeira de prefeita.

Vaga
Como Chapecó não tem deputado estadual ou federal pelo MDB, o marido de Marcilei Vignatti poderia seguir na busca desta direção. Dentro do partido de Lula da Silva, pelo momento que a sigla vive, é tropeço. 2018 mandou-lhe um recado desistência.

Ela

Caso Luciane Carminatti chegue a ser prefeita de Chapecó, Vignatti teria espaço para ganhar a vaga na Alesc. A deputada fez uma excelente votação na Capital do Oeste no ano passado até por ser um PT diferente. A deputada tem graça e eloquência.





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