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Merisio sai esta semana; Kennedy e Rodrigo Coelho; Krelling fora; MDB derrete; Camilo Martins pisa; Júlio governador

Por: Marcos Schettini
25/03/2019 04:16
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A política do presidente da Alesc é 2022

Jogador de campo, Júlio Garcia também atua na área técnica para, protegendo-se, ficar longe do que não lhe interessa. À toa não são suas movimentações, dentro e fora da sigla, para tirar efeito positivo de 2020. Ele sabe que a eleição do ano que vem só lhe interessa na produção de ocupação estratégica. Vai utilizar de Eron Giordani, um quadro de competência reconhecida, para ser a voz deste alcance. O chefe de gabinete tem sua assinatura no evento positivo reunindo lideranças, inclusive na solidariedade do deputado Ricardo Guidi, em torno de João Rodrigues no final de semana em Chapecó. Este, longe das decisões em Brasília, não tem força vocal para determinar direções. Por isso Giordani, com dois pés em 2022, será nome a federal. Ele tem o controle de projetos alinhados com Garcia. A fidalguia do chefe do Legislativo, encanta. Foi ele, Lei de Proteção às Apaes, quem emocionou a vice Daniela Reinehr. Ela, assim como o titular d’Agronômica, também precisa dele. O PSL, já se desgastando além, tem em Júlio o respeito engolindo seco. Moisés sabe que ele pode dar ou tirar seu ar. O filho de Milton e Hermozila é o porto seguro do PSD e o iceberg do governo. É candidato a governador. Portanto, tudo o que fizer, tem sentido.


Fim

Para tirar todas as dúvidas que cerca Gelson Merisio dentro do PSD, ele sai do partido ainda esta semana. Já teria tomado a atitude, mas aguardou o momento certo. Tem seus olhos voltados ao Progressistas e PSDB que, com seu patrimônio eleitoral, abriram portas.

Grandeza
Como partido visa tomar o poder, Gelson Merisio fez tudo certo. Quem não entendeu foram seus pares internos que justificaram a ida em outra direção. Com 15 partidos e desacreditado que chegaria, foi o mais votado do 1º turno.

Reverso
Quem não entendeu foi Raimundo Colombo que, desde o início, jogou contra e a pedido. Sem ter sua própria orientação, serviu-se apenas de porta-voz para afrontar um projeto vencedor que o 1º turno demonstrou. No 2º, viram a oportunidade, juntaram-se.

Tese
Gelson Merisio viu de longe que, unido em mais uma Tríplice, jamais seria candidato a governador. Tinha luta interna com a Hidra e venceu-os levando o PSD a um projeto de Poder real de chegada. Se não deu certo pelas circunstâncias do 2º turno, não saiu derrotado.

General
Provavelmente com sua saída, vai influir na debandada de outros quadros do PSD, inclusive deputados. Um é Kennedy Nunes que, já de olho no Democratas, aguarda o momento. Além de prefeitos e vereadores que, do seu DNA, seguem-no.

Outro
A saída de GM abre a entrada de novos quadros no PSD que aguardam sua saída. O líder absoluto do partido, até pela natureza de sua grandeza, é Júlio Garcia. Será, em seu nome e força, que Milton Hobus vai assumir. Ele sabe que se for Colombo, cai a porteira.


Mais
Como Paulinho Bornhausen não tem mais clima para ficar no PSB, quanto mais demora para pegar a maçaneta, próxima fica sua expulsão à moda Gigante Buligon. O partido, anti Bolsonaro, vai afinando às esquerdas e inviabilizando-o na presidência.

Real
O filho de JKB pode, tranquilamente, ir para o PSD. O Podemos seria sua porta principal de entrada, mas a identificação real de sua história é ao lado de quadros que seu pai ajudou a moldar. Para GM seria o ideal devido a relação de confiança construída.

Declinando
Fernando Krelling já tem dito aos seus próximos, desconforto na missão pedida pela bancada. Sente-se lisonjeado a assumir o MDB, mas quer ficar em paz de espírito. Depois desta de Temer, estimulou muitas baixas. Não ficar com a alça do caixão na mão.

Calma
Com possibilidade real de ir buscar a Prefeitura de Joinville, Krelling olha para o desafio do MDB como uma cruz rumo ao calvário. Com Udo Döhler investindo no visual da cidade, foca em risco B menos espinhoso. Sabe que se não der e precisar, também declina.

Venha
Um chamamento vai se feito a Eduardo Pinho Moreira para assumir o MDB. Não é de hoje que sinaliza para assumir o desafio. Tem tempo e conhecimento para segurar as rédeas. Foi em sua voz, lá atrás, que previa o fim de Temer e seus DNAs palacianos.

Fora
Além das lideranças em fuga no Sul do Estado, nominadas pela jornalista Karina Manarin, o MDB vai perder Gean Loureiro para o Democratas. Os deputados Moacir Sopelsa e Valdir Cobalchini, cheios de convites, estudam até o PDT como destino.

Eles
Kennedy Nunes nos EUA buscando subsídios para agregar no discurso se disputar a eleição em Joinville. Tanto ele como Rodrigo Coelho, estão estimulados. Ambos, federal do PSB e estadual do PSD, querem a sucessão de Udo e olham a chegada de Merisio por lá.

Turbo
Camilo Martins, o jovem prefeito de Palhoça, está produzindo política para 2022. Na força de chegada do deputado Nazareno Martins, constrói projeto de poder 2020 para garantir o sucessor e ir em direção a Alesc no lugar do pai.

Troca
Como Lazareno venceu para estadual perto de 34.400 votos, quer deixar boa marca para Camilo assumir a vaga em 2022. O prefeito de Palhoça fez mais de 51 mil votos sendo promessa da Grande Florianópolis. Na garantia do sucessor, inicia novo voo.

Espaços
Tanto Camilo como Gigante Buligon, servidores públicos de carreira, voltam às atividades depois do grito das urnas. A entrada dos futuros prefeitos com a marca de seus trabalhos, escancara o leque para as estaduais de 2022. Provavelmente sangue novo na Alesc e Brasília.

Reconhecimento

Prefeitos de Marema e Chapecó foram a Criciúma receber prêmio por investimento em digitalização e tecnologia no campo da Educação. Adilson Barella e Gigante Buligon, independente do tamanho do município, produzindo cidadania e conhecimento. Poder Público em seu real.

Então
Em Cordilheira Alta, o Gaeco sustou provas que seriam realizadas com direcionamento para beneficiar membros da Câmara local. O grupo de combate à corrupção ainda não foi na prefeitura. Mauro Moresco, secretário da Administração, é viciado em fazer concurso.




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