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Ninguém se entende no PSL; Coronel indica a si mesmo; Schiochet e Moisés afinam; Altair Silva pega o megafone

Por: Marcos Schettini
30/08/2019 01:35 - Atualizado em 30/08/2019 01:37
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Altair Silva abraça o ouriço

O deputado progressista cansou de rodar o Estado e escutar a demora que é a liberação de licença ambiental junto ao Instituto do Meio Ambiente. A falta de sensibilidade, descaso com empresários e agricultores, é gritante. O governador não demonstra nenhuma vontade política porque, sabendo que o Estado é completamente agrícola, forte em cooperativas com poder de produção internacional, estado livre de aftosa, vira as costas para o problema quando era, apenas entendendo a situação do campo, dar atenção e usar a sua caneta melhor que a taça de vinho. Há o desejo de investimentos na área e, impedidos pela arrogância do secretário de Agricultura e sua completa falta de pulso, dorme mais que trabalha. Licenciamentos ambientais, aos balaios, são plenamente afogados no mar gelado da indiferença com quem é da terra. Sem alternativa, o deputado que é técnico agrícola, conhecedor profundo das dores do campo, precisa fazer uma audiência pública para levar o chefe do governo à sensibilidade de uma decisão positiva. Realizado em Chapecó, no auditório da prefeitura às 14h na próxima segunda-feira, o barulho vai ser grande. Embora quem toca violão e assobia, não tem ouvidos para escutar o clamor de quem produz.


Côncavo

Pelas produções de charges com piadas que batem à porta d'Agronômica, o inquilino já sabe a origem e quem são os artistas. Interessante que, o mesmo veneno que Carlos Moisés fazia em 2018, usando as redes sociais para atacar opositores, é o mesmo que corre em suas veias.

Convexo

Os assinantes das charges atacando o governador são os mesmos que tiravam o sono de Mauro Mariani, Gelson Merisio e Décio Lima. O setor de produção está tão afinado quanto. O governador é vítima de seu coletivo. Até a vice, que não apita, ri. Ela seria a conferente no VAR para ver se, de fato, vai surtir efeito.

Grego

Moisés já está orientado a colocar fogo no Cavalo em frente à moradia. Sabe que, pelo exemplo da história, se não o fizer, vai ver Késia aos gritos diante da invasão e tomada daquela mini, mas não menos poderosa, bastilha. Inclusive com apoio de seus antes parceiros. Até porque eles conhecem o mapa para infernizar.

Assalto

Não é nos chamados velhos partidos que o cenário, aquele para ceifar a estranha vitória do ano passado do comandante, que está sendo montado no eficiente ataque grego. O fogo amigo, elixir da oposição ainda tonta, tem que só ficar quieta. O trabalho sujo é dentro do cômodo partidário do governador.

Bacana

O diretor-presidente do Porto de Imbituba, Jamazi Alfredo Ziegler, foi mais rápido que o jet ski que utiliza para seu lazer mar adentro. Enquanto esteve em desavença com seu igual dentro da repartição, nomeou a si mesmo como diretor jurídico. Nem César faria semelhante. O coronel, sem mandar em ninguém, mandou-se.

Hidra

O coronel Jamazi Alfredo Ziegler é um estrategista. Quando precisar falar com o presidente do Porto, pede para o diretor jurídico atender. O mesmo se dá vice-versa. O problema é quando um descobrir quanto o outro ganha. Aí, siamês, vai ficar batendo a cabeça um no outro. Depois, claro, se entende.

Poderoso

Quando ele indica a si mesmo no Diário Oficial, Jamazi Alfredo Ziegler confunde até mesmo o presidente do Tribunal de Justiça que, uma das maiores cabeças jurídicas do Estado, não consegue entender como o coronel conseguiu a proeza. Mais esperto que Carlos Moisés, embora ambos oficiais, toda a caserna, com o ato, se assanhou.

Oração

Fábio Schiochet jantou com o governador ontem. Mais ou menos o flanelinha para limpar o que seus pares sujaram no para-brisa, foi falar que é possível a convivência entre sujeito e predicado. A melhor frase foi que os rapazes são gentis. O verbo de ligação, aqui, Moisés não entendeu. Quem tem lhe dado gentilezas são Rodrigo Minotto e Paulinha.

Babel

Atacado de ser de esquerda, bandeiras que são típicas de líderes anti-Bolsonaro, o pessoal do PSL, leia-se os dois Dumbos Jessé e Campagnolo, ninguém mais se entende no partido. As iniciativas do vencedor de Carlos Moisés são típicas do que Bolsonaro chama de melancia. Levando-se em consideração os sobrenomes, ele e Lula da Silva são familiar.

Não

Enquanto a ministra Damares estava em Desterro, ninguém viu o marido da primeira-dama de SC fazer às vezes de anfitrião. Como que ignorando a presença intelectual de Jesus da Goiabeira em evento na Alesc, ficou claro o distanciamento. Quem a trouxe foi o deputado Kennedy, mas não quer se encontrar com Jessé e Campagnolo.

Campeão

Preocupado com o tema de automutilação e suicídio, extremismos atos de violência contra a própria vida, Kennedy Nunes trouxe Damares porque, fora o raciocínio de formiga da ministra, ela luta dentro do tema. O evento foi salvo pela brilhante participação do deputado estadual, evangélico e de Joinville. Ele raciocinou pelos dois.



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