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PSL torre de Babel; Moisés amplia oposição; Muda 2020? Pavan quer voltar; Morastoni amplia força; Colombo e as municipais

Por: Marcos Schettini
21/10/2019 00:16 - Atualizado em 21/10/2019 10:37
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Desafio de Raimundo Colombo

O lageano não imaginaria que, com uma vida pública bem formatada, iria tropeçar em seu retorno ao Senado. Governador, com poder de construir o que desejasse, se armou com uma agulha sem ponta incapaz de alinhavar o tecido eleitoral que buscava. Ficou refém de sua falta de pulso. Jogando para tropeçar um adversário interno, só venceu quando chegou no 2° turno, cruzando os braços e derrubando a porteira que liberou outros derrotados a declarar voto para Carlos Moisés. Agora, de olho no retorno, precisa se entender no processo. Se tirar Antônio Ceron da reeleição e buscar a prefeitura, é um risco. Pode ser que ele ou o atual tenham que ver a coragem da deputada Carmen Zanotto arregaçar as mangas. Ela não tem nada a perder. Já a dupla, não precisa nem terminar a frase.


Areia

Os grãos se separam conforme a velocidade do vento. A fúria com que enfrenta o frágil, de forma desproporcional, destrói. O PSL, gerado em barriga de aluguel, tornou-se uma sigla acéfala. Em menos de um ano, pegou microcefalia. E nem precisou do Aedes Aegypti

Chikungunya

Disse-se que, forte, o Aedes aegypti consegue deformar. A doença que permanece no Brasil, não ataca somente grávidas nordestinas abandonadas pelo Estado, também, chega ao PSL. Os gestos, apontam deficiência. Ana Campagnolo que fale contrário.

Desastre

Quem defende ou é contra Jair Bolsonaro, impressionantemente, tem vidas em comum no PSL, aquela agremiação Torre de Babel. A destruição de si, engenheiro e arquiteto em guerra, dois contra si, todos contra todos, nem Napoleão explica. Com as patas quebradas, a manada vai ao sacrifício.

Pavio

Quando Carlos Moisés disse que iria queimar a ponte para ninguém passar, não olhou seus ladeados. Quando viu arder em fogo o acesso para ninguém chegar até si, jogou o extintor no abismo ao perceber que, seus inimigos, estavam ao seu lado e não na margem contrária. Agora não pode voltar.

Fome

Reversão, o PSL é hebreu, Moisés egípcio. O êxodo político vivido pelos deputados do partido d’Agronômica, se veem já fora dos portões. Sargento Lima, o deputado indignado, é aquela praga do gafanhoto que entrou no Palácio. Vai comer, com os praças, todo o trigo abundante de 2018 em 2022.

Cajado

O verdadeiro bateu na pedra e, pelo Poder que lhe foi dado do Alto, verteu água. O cover, ao contrário, quebrou no joelho e, como lenha que vai ao fogo, o que seus seguidores acreditavam ser o instrumento da libertação de SC, entenderam o erro. As tábuas da condenação.

Efeito

Quando Jessé Lopes, aliado de ontem, vai na frente da Casa d'Agronômica pedir a venda daquela mordomia, Moisés vê seu cajado perdendo poder. Sargento Lima e Ana Campagnolo dão eco às aflições do marido de Késia da Silva. E o PT, na academia perdendo os excessos, ri.

Precoce

O partido de Lula da Silva, que perdeu a eleição nacional e Gelson Merisio, então PSD, o processo estadual, poderiam imaginar a nitroglicerina dentro d’Agronômica e no Palácio do Planalto. Corrosivos entre si, a oposição não faz nenhum exercício. A situação, por eles, já se matam.

Fortes

O grupo de deputados chamados chute no baço, Bruno Souza, agora dono do mandato, Ana Campagnolo, a olavista, Jessé Lopes, o elefante ferido e Sargento Lima, o farda sangrada, são maiores que a ilusão vivida por Douglas Borba, o vereador de Biguaçu, como chama o militar de Joinville.

Mordida

O secretário da Casa Civil tem poder de sereia para a situação. À medida que se afasta do PSL, o governo fica mais gago. O deputado Sargento Lima passa vergonha ao ser ignorado na agenda do governador e Douglas Borba olha a Alesc ou Brasília em 2022, não dando ouvidos aos atrapalhados da sigla. Não precisa deles. Outros partidos já fazem acontecer.

Tchau

Carlos Moisés nunca foi PSL. Suas ideias são contrárias à truculência de Ana Campagnolo que, salto quebrado com o feminismo, ignora o governador. Hoje, quem diria, ele já é visto como um alienígena dentro do partido aos cacos. O inquilino d’Agronômica não liga. Os deputados Jessé, Campagnolo e Lima, são nada. Não precisa deles para nada.

Certo

Se Caroline De Toni mergulhou no projeto Bolsonaro e segue seus colegas de bancada pró Eduardo Bolsonaro, Fábio Schiochet e Daniel Freitas que navegaram contra o governo, voltaram atrás. Os dois federais vão e voltam no servilismo necessário. Nada certo, um pode ir para o DEM e o outro para o Progressistas.

Capacho

No PT, sempre foi assim, os quadros se jogam nas decisões do partido porque andam no princípio da democracia interna. O que foi decidido, é oração. Na sigla que tirou-os do Poder, a regra é nada. O PSL não é uma agremiação inteligente porque, sem Jair Bolsonaro, não são nada. E o partido deve secar.

Nada

Os deputados do PSL na Alesc, seja pró Bolsonaro ou linha individual, cada um é peça de si. Tem bons quadros que podem, longe do picadeiro circense, ser luz distante dos alucinados olavistas. Se o partido morreu geral, vivem melhor. Felipe Estevão que o diga. O pescador está inatingível.

Zumbis

Mortos vivos, o PSL mantém as lideranças escravas de partido em ruínas. Para onde forem, contaminam, corrói tudo porque, com eles, não há diálogo e tudo se torna frágil pelas circunstâncias. A traição, forma mais pura na política, é real. Não existe mais Jorges Bornhausens honrados na palavra. Enganar, é lei.

Merecido

O eleitor está tendo a melhor resposta das eleições de 2018. Cuspiram em líderes que julgaram serem a ala podre e quadros da velha política. O PSL, pelo que demonstra, é a fraude dentro de um laranjal. Seco, o eleitor em 2020 ao sentir o odor em suas narinas, não se engana mais. Política nova, sempre foi velha.

Bênção

Leonel Pavan, forte como um rinoceronte, saiu de um AVC depois de passar por todas as instâncias públicas. Construiu uma capela dentro da gratidão que entendeu vencer por força de sua fé, já de olho na presidência do PSDB. Vitalizado, quer correr SC para produzir seu retorno em 2022.

Forte

Depois de ver o PSL caindo vulcão adentro, Volnei Morastoni já tem o mapa de seu traçado no ano que vem. Respeita os adversários, mas segue a própria linha. O prefeito de Itajaí está forte na articulação que desenha. Tem aliados que reconhecem seu talento administrativo porque, até agora, tem tudo sob controle.



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