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A grife da reeleição; Taquicardia ulyssista; Kennedy 38; Fecomércio e Fiesc 360°; Progressistas e PSD miúdos

Por: Marcos Schettini
06/01/2020 14:16
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Progressistas e PSD perdidos em Florianópolis

Os dois partidos que marcaram época na Capital dos catarinenses estão, por assim dizer, mudos. A saída de Pedrão do partido de Esperidião e a falta de quadros do PSD em apresentar um nome para a disputa municipal, força João Amin ou sua mãe deputada a se sensibilizar na causa. O super dezembro de Gean Loureiro, a animação em torno da Ponte Hercílio Luz, sem coligação na proporcional, colocou-os na sala escura da dúvida. Se por um lado JKB vê no comandante Araújo uma possibilidade, o PT de Décio Lima percebe-se acanhado. O prefeito foi para o Democratas e neutralizou rumos dos adversários. Jorginho Mello está mais Aliança 38 que PL e o PSL de Carlos Moisés não fala português. O prefeito não dá passo sem estudar o terreno. Se a eleição fosse agora, o resultado seria conhecido. Se o parceiro de João Batista Nunes não arrota arrogância, está aprimorando a humildade. Fecha com os partidos ideais. Hoje, menos é mais.


Quebradeira

O raciocínio de quem vai mergulhar na eleição municipal é que, como foi na estadual de 2018, o outubro de 2020 dá continuidade às intenções de passar o gadanho geral. Se o resultado, nacional e em SC, fixou um novo quadro, afirmam que as redes sociais vão dar eco à limpeza. Se isso é regra, já antecipam mudar ideias.

Teia

Várias lideranças que vão disputar o pleito já se convertem. O chamado uso de assessores e superestruturas, abrir mão do salário e uso pessoal da estrutura, carro oficial e diárias, vai ser usado para sensibilizar o eleitor. Os quadros querem se antecipar da bomba atômica do WhatsApp e Facebook.

Vencidos

Se os mecanismos políticos, idas a Brasília e Florianópolis, valores das diárias questionados pelo eleitor, vai fragilizar quem quer entrar na vida pública. Candidatos a prefeito, vices e vereadores vão viver um inferno de cobranças que deve desestimular a participação no pleito.

Real

O eleitor quer desnudar o homem público. Ao buscar tirar de quem vai disputar a eleição qualquer sentimento de que estão vivendo à custa dos tributos, vai pipocar o efeito Udo Döhler de renúncia salarial. O prefeito de Joinville passa todo seu holerite às entidades e ignora esta falta. Até porque, diferente dos demais, é empresário poderoso.

Terror

A maioria dos candidatos ao pleito que segue é de pessoas fora do sonho de pró-labore que Udo Döhler recebe das empresas que construiu. O eleitor vai cobrar posturas fazendo sangria que eles não conseguem responder. Se já são amarrados pelo MP para governar, fora do Poder já têm a jugular no punhal.

Reeleição

Para se coroar novamente junto ao eleitor nestes tempos de gadanho e fake news das redes sociais, os candidatos precisam mostrar para que vieram em 2016. Um repeteco administrativo carrega, pela naturalidade, o desgaste do tempo. Disputar novo mandato é um ato de coragem política.

Defecção

O MDB do abnegado deputado Celso Maldaner vai ter que mandar recado forte nas municipais se quiser olhar para 2022 com aquilo que diz ser o maior partido de SC. Sabe que não adianta ser grande e diminuir em respeito. O partido deve se afirmar moldado ao novo Brasil, mas vai ter que combinar com as urnas.

Fora

A saída de Gean Loureiro, prefeito de uma capital, queda nas bancadas federal e estadual, tropeço no 1° turno em 2018, é um desenho funesto. Para voltar ao protagonismo, vai ter que convencer o eleitor. A saída de Rodrigo Fachini, ligadíssimo a Mauro Mariani, mostra o amarelão geral.

Apatia

Dário Berger reapareceu no final do ano com a mensagem de boas festas que enviou. Fora isso, passou 2019 à metade. Depois de cair na força de Celso Maldaner, sumiu. A osmose junto ao antigo desafeto Esperidião Amin mostra que ele, não longe, já está fora das linhas ulyssistas. Ter um senador assim, atrapalha a reanimação cardíaca.

Guerreiros

Não é só Raimundo Colombo que é ignorado pelo governador Carlos Moisés. Os presidentes da Fecomércio e Fiesc igualmente. Individualmente, Bruno Breithaupt e Mario Cezar de Aguiar chegam em 2020 olhando em 360°, implicando-os à participação de suas entidades empresariais nos debates das municipais.

Atuação

Como é o setor econômico que diz os rumos em SC, Mario Cezar de Aguiar e Bruno Breithaupt deverão ter maior participação na vida pública para ganhar os ouvidos que o Governo de SC ignorou. Douglas Borba olha o próprio umbigo quando vê só 2020 e 2022. O secretário da Casa Civil quer resultado político. Economia não é importante.

Cerco

Os deputados ligados a Jair Bolsonaro em SC olham o Aliança Pelo Brasil como o cianureto para matar as intenções do PSL de Carlos Moisés. Observando um Lucas Esmeraldino anão e a atuação presidencial de Fábio Schiochet corroída, vão atacar Douglas Borba via Ana Campagnolo e Sargento Lima.

Afinado

Como já ignora os almoços que sua bancada faz todas as terças na Alesc, Kennedy Nunes assume sua ida para o Aliança 38. Como corre contra tudo, se der, pode disputar o pleito em Joinville. Se isso ocorrer, neutraliza Rodrigo Coelho, algemado no PSB e ganha apoio de Bolsonaro.



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