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Dário por trás de Daux; PSL cria buracos em SC; Cadê os partidos?; Xaxim é o 1° racha; João Batista assume Florianópolis; Fernando Marcondes de Mattos

Por: Marcos Schettini
20/02/2020 01:29 - Atualizado em 20/02/2020 01:34
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Lê Notícias

Tudo termina, tudo inicia

Fernando Marcondes de Mattos abriu as malas para trazer seus sonhos e pertences para o Oeste. Boa parte da bagagem que joga sobre o caminhão da coragem, tem um baú cheio de ideias e desafios que vão iluminar seu caminho para um empreendimento, que poucos sabem, que deverá construir em Chapecó ao lado de seus iguais. Chega discreto. Mas à medida que edifica, revelando o mistério, vai aguçando curiosos que, desde já, querem saber. Ele já tem a tietagem de muitos que, incomodados, querem conhecer o que guarda em silêncio. Mas vai fazer história onde, no litoral, jamais imaginava. A região, que ora assume como moradia, explode em investimentos. Foi por conta de observar isso com os mesmos olhos há 28 anos na construção do Costão do Santinho, lugar onde enterrou seu cordão umbilical ao lado da pedra fundamental daquele pedaço de céu, que põe seu coração agora em um também alicerce na Capital do Oeste. Dois lugares de geografia e cultura diferentes, mas elaborada com a mesma mente. Se um deu certo, dará neste também. Com ele é assim. Deixa registrado, em anexo, sua saída da diretoria Executiva para a Consultiva. Neste elaborado documento, seu sentimento de amor físico, ambiental e familiar com a natureza que ajudou a assinar.


Leia, abaixo, a carta assinada por Iolanda e Fernando Marcondes de Mattos:

LEGADO - COSTAO DO SANTINHO.pdf


REVIRAVOLTA

Enquanto Carlos Moisés vai fazendo seu feirão de cooptação de quadros, utilizando de todos os mecanismos para atrair membros de todos os partidos para o PSL, os deputados estaduais dormem no seu colo. Salvo da decapitação, é ele quem tem, agora, o controle pleno. Joga a rede e tem pego as tainhas que vai comer.


BELEZA

Tolice esta história de que um assessor do Pizzolatti está batendo portas para negociar troca de partido. Quem já foi para o PSL também tem feito o trabalho. Pescadores de anãos que, de grão em grão, vão ocupando espaços na sonolência dos demais na Alesc, MP e TRE. Se ninguém enxerga, está valendo.


DESAFIO

Agora é o momento de Milton Hobus mostrar seu pulso e dizer a direção. O governador arrota na cara dos deputados estaduais, federais e senadores e não se vê manifestação nenhuma. Na verdade, o feirão é feito à luz do dia. E a Fecam, que fala em nome dos prefeitos, fica lambendo os lábios. Deve ter satisfação a distância.


TAMBÉM

César Souza deve ir também para o PSL. O governador começa a fazer a política que encanta com a publicidade cifrada. Como a eleição é municipal, a mídia roda à velocidade da pisada. Isso quer dizer que, agora que a porteira foi derrubada, ir para o partido de Carlos Moisés, vale tudo. Se o ex-prefeito não se manifestar, é porque fechou.

VOLTEI

Se Rafael Daux e o comandante Araújo estão em sintonia na Capital, significa que o MDB já carimbou o traçado. Dário Berger, então quieto, volta às discussões. É dele, em particular, o desejo de derrubar Gean Loureiro. Os dois não se conversam há meses e o senador mostra-se mais ulyssista do que nunca. Vai jogar pesado.


ENTRELINHAS

Gean Loureiro não tem medo da cara feia e vai entregar o governo para João Batista Nunes no próximo dia 27 e fica uma semana no comando da Capital. Se Dário conhece o prefeito, este também o senador. Se ali, quando caminhavam juntos, riam dos próprios cacoetes, agora longe sabem onde cada um tem o baço.


UNIDOS

Quando Celso esteve com Carlos Moisés, não comungaram na ida ao governo, mas apertaram as mãos na disputa eleitoral. Várias são as cidades em que os ulyssistas usam os sapatos do PSL. Na capital é exemplo. O presidente do MDB de SC desenha corpo e alma com o marido de Késia somente depois do mapa de outubro.


ENTÃO

Conjugar uma aliança com quem está no poder é melhor. Moisés sabe disso. Dário também. Neste caso, se o governador disputar a reeleição e Berger ver seu retornos ao Senado, Celso Maldaner iria de vice representando o Oeste. As prefeituras, neste raciocínio, estão na negociação desde já porque não existe eleição municipal separada da estadual.

OMO

A volta de Dário às discussões, mexe com o MDB do Norte. Antídio Lunelli, que olha a sucessão de Moisés, afastando a sua sigla do governador, deve reagir. O partido saiu sucumbido de 2018 acusado do cacoete de negociar, se possível, a mãe. Neste caso, vai precisar muito lavar a roupa encardida.


FALANGE

O PSL está com os cofres cheios de dinheiro público do fundo partidário. Está pedindo emprestado espaço e enchendo as burras do MDB que, na eleição passada, esvaziou-se. A sigla ulyssista se perdeu no labirinto e flerta com o minotauro. O partido do governador hoje é o Federal Reserve.


ROMPEU

Caminhando juntos em 2016 em chapa pura, a dupla Lírio Dagort e Adriano Bortolanza se distanciou. Cada um no seu quadrado, a eleição vai ser boa em Xaxim. Carlos Moisés vai hoje escutar curtas e boas do titular enquanto o vice prefere jantar com o marido de Késia. O MDB, assistindo, fez churrasco ontem.


COLHEITA

Daniel Freitas levou Marcos Pontes a Criciúma na metade de 2018 e, agora, com o lançamento da Frente Parlamentar para o Programa Espacial Brasileiro, tornou-se presidente para liderar os assuntos do meio. A Terra que bolsonaristas veem como plana, é seu pior pesadelo. O evento, prestigiadíssimo, falou alto.


POIS

Os vereadores da oposição em Joinville se manifestaram valentes na mobilização que encheu a Câmara de Vereadores e derreteu as intenções do prefeito Udo que, para eles, tinha objetivo de criar cargos que beneficiaria o professor Roque Mattei. Minoritários, venceram no grito do cidadão. Uma derrota que diz muito como será a eleição.



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