Amanhã vai ser outro dia
Jair Bolsonaro não age só. Ele sabe que a quarentena vivida, deixando correntistas indignados sem entrar um real na conta há dias, é o ideal para motivar, se necessário, as investidas que sempre desejou. Isolado-se estrategicamente, sem apoio de governadores e prefeitos, mostra-se atacado. À moda Getúlio e Jânio, no primeiro as forças ocultas e, no segundo, voltar nos braços do povo, é a soma de interesses subliminares. Sabe que, ao pedir apoio no último 15 de março ou pedir a volta ao trabalho, chutando as orientações da OMS, provocou quem condena aglomeração. Se isso é verdade, então está tudo armado no momento para ele fechar o Congresso e o STF. O coronavírus é aliado ideal. Dissolvendo a Democracia, sabe que seus adversários, batendo panelas ou não, não assustam nada. Repeteco, 31 de março, a partir de agora, serão todos os dias.
BACANA
Os deputados estaduais estão afinadíssimos para dar o que há de melhor ao governador para fazer o que entender em combate ao vírus, convergindo para soluções com liberdade total. Carlos Moisés tem recursos e leis suficientes para estancar a represa do coronavírus prestes a explodir.
EXPLOSÃO
Se a curva
do mal, ascendente, vai acelerando nesta direção, então é porque,
adiante, deverá mostrar sua força anti-humana logo mais. Todo o
esforço da Alesc para entregar a chave de combate ao coronavírus,
foi oferecido. A doença invisível tirou o governador do ócio
permanente.
ÓCIO
Para
quem tem boemia, valores de gastronomia e produção de bebidas,
agora o militar foi chamado à ativa. Carlos Moisés apareceu mais
nestes dias do que
todo o restante do seu mandato. O cenário destruidor do inimigo
invisível, tirou-o do confortável assento, permanente, diga-se, da
Casa d’Agronômica.
TAMBÉM
Ontem, aparecendo no Jornal Nacional, Carlos Moisés mostrou
afinidade com seus outros federativos para, em comum, repudiar a
iniciativa de Jair Bolsonaro ao mandar
todo mundo sair da quarentena. O marido de Késia
tornou-se, por enquanto, protagonista confederado.
SOCORRO
Militar, Carlos Moisés tem a oportunidade de dizer a que veio.
A doença salvou sua vida. O trocadilho político tem sentido porque,
mais do que nunca, precisou o coronavírus
aparecer para que o governador desse sinal existencial. O vírus que
mata, ao contrário, deu-lhe vida.
INTERESSANTE
Quando
enviava ofícios aos Poderes paralelos, o chefe do governo de SC
ficava sentado, olhando o tempo passar ao redor de sua excelente
aposentadoria precoce. Tocando violão ali, bebendo uma Pale
Ale lá, via-se
moribundo. O coronavírus contaminou-o de trabalho.
RESPOSTA
Mais do que entregar a ele a chave plena do Cofre, os deputados
estaduais estão convencidos de conceder, o que for necessário, para
que o governador abrace o arsenal contra o fantasma assassino.
Guardando imagens e áudios, vai usá-los pela reeleição.
REELEIÇÃO
Carlos Moisés deu um lindo beijo na boca do coronavírus.
Agradecido, tem no inimigo da humanidade toda a gratidão para 2022.
Seus adeptos não falam de outra coisa. O inquilino da Casa
d’Agronômica nunca foi tão político. Cada um com o seu, é o
Doria
barriga-verde.
ARREPENDIDOS
A
ala bolsonarista de SC olha o futuro para saber qual é o tamanho da
bolsa de sangue que vai
precisar para continuar viva.
Depois que seu líder do Palácio do Planalto fala o que sabe, mas
não sabe o que fala, vê a ideologia adoecer de coronavírus e, sem
vacina, morrer em 2022.
MAIS
Como
falam nada, apenas seguem, os deputados ligados a Eduardo Bolsonaro
estão meio que aguardando para saber quando irem ao Hemocentro. Com
amarelão, veem Carlos Moisés apontando para eles arminha, aquele
símbolo. 2022 está longe e o fôlego diminuindo.
ENTÃO
Quem é do lado de Jair Bolsonaro, será sempre. Não se
escandaliza se ele atire no peito de Jesus na próxima Sexta-feira
Santa, seguem. Deputado nem sempre. A reeleição em 2022 é uma
realidade, como bem mostra o Datafolha, pode perder
força. Ressuscitar na vida pública,
é milagre.
MILAGRE
Derrota
histórica da uva, o primeiro realizado por Jesus, a pedido da mãe,
foi transformar água em vinho. Este poder é só de quem é filho da
Criação. Os demais da família, afirmando amar Seus ensinamentos,
só pela vinícola. Fenômenos santificados, na política não
existe.
TOTAL
O Solidariedade manifestou ontem que está completamente
afinado às medidas adotadas pelo prefeito de Florianópolis. Marco
Fernandez, presidente da sigla, disse que Gean Loureiro é, hoje,
referência nacional de coerência e respeito às orientações da
OMS. Vida sempre e economia
nas ferramentas de responsabilidade.
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