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Pezenti comemora publicação de Decreto que beneficia produtores de leite

Divulgação Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao lado do deputado federal, Rafael Pezenti Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao lado do deputado federal, Rafael Pezenti

Foi publicado, nesta quinta-feira (19), no Diário Oficial da União (DOU), o Decreto 11.732/2023 que deve amenizar a crise no setor leiteiro e incentivar a compra de leite nacional pelas indústrias. A medida altera as regras do “Programa Mais Leite Saudável”, retirando das empresas e cooperativas que importam ou utilizam produtos lácteos importados o direito de utilizarem 50% dos créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins da aquisição de leite in natura, seja para compensação de tributos federais ou ressarcimento em dinheiro. O impacto estimado no preço pago ao produtor de leite é de até R$ 0,60 por litro.

De acordo com o Secretário Geral da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite (FPPL), deputado federal Rafael Pezenti (MDB/SC), a proposta foi sugerida e entregue ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, por membros da FPPL e de Instituições como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), diante da entrada de volume excessivo de leite subsidiado vindo do Mercosul, especialmente da Argentina e do Uruguai.

Pezenti afirmou que a iniciativa vai aumentar a competitividade da produção nacional e desincentivar a importação desleal de lácteos, que está, há pelo menos seis meses, fazendo com que pequenos produtores brasileiros abandonem a atividade. Somente em 2023, nos primeiros nove meses do ano, o Brasil importou 1,57 bilhão de litros.

“Nossa insistência surtiu efeito. É a pior crise já enfrentada pelo setor. O governo entendeu a gravidade do problema e o impacto social e econômico para o país se a situação continuar como está. É importante reconhecer que essa é uma vitória, mas a luta continua para reestruturar a cadeia produtiva e evitar novas crises. Um grupo de trabalho já está formado e seguirá trabalhando para isso”, destacou o deputado.

A medida entrará em vigor após 120 dias, respeitando-se a regra constitucional que impõe a observância desse prazo, não permitindo alterações tributárias imediatas. Mas, entidades ligadas ao setor, acreditam que os efeitos já serão sentidos antes, por conta de contratos futuros que as empresas e cooperativas celebram para regular o estoque.

Estima-se que o setor leiteiro no Brasil gera emprego e renda para mais de quatro milhões de famílias. Em 98% dos municípios se produz leite. Mais de 80% desses produtores são da agricultura familiar. Em Santa Catarina, 5º maior produtor nacional, existem cerca de 50 mil pessoas que atuam no segmento.


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