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Dia Mundial de Combate à Poliomielite enfatiza importância da prevenção à doença

Secom A poliomielite ressurgiu em Santa Catarina devido à queda nas taxas de vacinação após mais de 30 anos sem casos, tornando a imunização uma prioridade A poliomielite ressurgiu em Santa Catarina devido à queda nas taxas de vacinação após mais de 30 anos sem casos, tornando a imunização uma prioridade

O último ano em que o estado de Santa Catarina registrou um caso de poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, foi no ano de 1989, com o último óbito em 1987. Depois disso, devido às altas taxas de vacinação que eram comuns no estado, não houve mais registros da doença. No entanto, atualmente, com a constante queda das coberturas vacinais, o retorno da pólio voltou a ser uma preocupação da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES).

Dados levantados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) a respeito da cobertura vacinal contra a doença mostram que a meta de vacinação de 95% foi alcançada pela última vez nos anos de 2015 (96%) e 2017 (95%), mas houve uma queda gradativa nos números da vacinação com o passar dos anos, até chegar a uma cobertura total de 83% no ano de 2021 e de 86% no ano seguinte, de 2022, com uma leve recuperação, mas ainda insatisfatória.

“A gente acredita que essa falta de familiaridade da população com a doença, já que não registramos casos de paralisia infantil no estado há mais de 30 anos, acabou causando uma falsa sensação de segurança. As pessoas passaram a acreditar que a doença não pode retornar, mas é justamente isso que acontece quando baixamos a guarda, quando deixamos de lado a nossa barreira, a nossa proteção que é a vacinação. Então, temos trabalhado em conjunto com os municípios, para voltar a alcançar aqueles índices de vacinação registrados nos anos de 2015, 2017, justamente para evitar o retorno da doença ao nosso convívio”, enfatiza a gerente de doenças infecciosas agudas e imunização da DIVE, Arieli Schiessl Fialho.

A vacina contra a poliomielite é indicada para todas as crianças menores de cinco anos no esquema de três doses, mais duas doses de reforço:

  • 1ª dose: 2 meses com a vacina injetável (VIP)
  • 2ª dose: 4 meses com a vacina injetável (VIP)
  • 3ª dose: 6 meses com a vacina injetável (VIP)
  • 1º reforço: 1 ano e 3 meses com a vacina oral (VOP)
  • 2º reforço: 4 anos com a vacina oral (VOP)

CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO

Na Campanha de Multivacinação que está sendo realizada no estado de Santa Catarina até o dia 28 de outubro são oferecidas, de forma gratuita, todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação que protegem contra mais de 20 doenças, inclusive a vacina contra a poliomielite. Crianças que por algum motivo não tenham se vacinado contra a doença ou não tenham completado o esquema vacinal podem procurar uma unidade de saúde para colocar as doses em dia.

POLIOMELITE

A poliomielite é uma doença contagiosa causada pelo poliovírus que pode atingir crianças e adultos. Uma sequela é a paralisia dos membros inferiores. Não existe tratamento específico para a poliomielite, por isso a importância da vacinação, única forma de prevenção. A doença pode ser transmitida através do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.


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