Por Vitória Schettini
Diante da necessidade de profissionais no mercado de trabalho, sempre há novas profissões que surgem, oferecendo oportunidades a jovens e adultos. Aliado a isso, há a grande importância da educação e do ensino superior, que garantem uma estabilidade maior de emprego. Nesse sentido, a psicóloga paranaense Tamires Umbelino, que é formada pela Faculdade Dom Bosco de Curitiba (PR), atuando como profissional da área e professora, contou ao LÊ NOTÍCIAS os novos nichos de mercado que estão surgindo dentro da Psicologia.
Tamires relata que o atendimento psicológico domiciliar, também chamado de Home Care, ainda é pouco conhecido, tanto por pacientes, quanto por alguns profissionais da área da saúde. Não é um atendimento que se limita apenas às residências, mas também pode ser realizado em hospitais, em casas de repouso e escolas. “O Home Care é voltado às pessoas que possuem alguma limitação física, ou até mesmo algumas dificuldades psicológicas como fobia, ansiedade e depressão, impedindo-os de comparecer ao consultório do terapeuta”, destaca.
De acordo com a psicóloga, a diferença entre as consultas convencionais e o Home Care é pouca, sendo que são as mesmas técnicas utilizadas no consultório, também são usadas em domicílio. A distinção está na duração de terapia, enquanto nos consultórios a sessão leva em torno de 40 a 50 minutos, nas sessões domiciliares podem levar de uma hora a uma hora e trinta minutos.
Mesmo que venha crescendo de forma lenta, ela conta que os maiores empecilhos na Psicologia Home Care e que muitos pacientes têm um certo desconforto, já que esse tipo de atendimento invade de forma significativa a privacidade do cliente. “Então, cabe ao psicólogo construir uma relação de confiança com esse paciente, prezar pela ética e privacidade, não deixando envolver-se com questões familiares. Em alguns casos, a família também pode ser inclusa nas sessões para facilitar o processo terapêutico, no entanto vale ressaltar que, assim como em toda área da psicologia, o trabalho Home Care respeitará o Código de Ética Profissional do Psicólogo, referente à privacidade do paciente”, completa ao LÊ NOTÍCIAS.
Entre as vantagens desse tipo de tratamento, nas palavras da psicóloga paranaense, são muitos como a escuta terapêutica a qual acolhe o paciente, auxiliando-o a compreender suas emoções e sua subjetividade, principalmente em casos paliativos, através dos cuidados psicológicos o paciente passa a ter uma melhor qualidade de vida diante de doenças crônicas ou doenças terminais.
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