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ECONÔMICA E SUSTENTÁVEL

Compostagem caseira é alternativa consciente para redução do lixo

Reciclagem de materiais orgânicos pode ser feita até em apartamentos
Por: Janquieli Ceruti
30/09/2016 15:35 - Atualizado em 30/09/2016 16:08
O trabalho feito pelas minhocas com os restos e a serragem resulta em adubo ideal para as plantas (Foto: Arquivo de Simão Baran Junior) O trabalho feito pelas minhocas com os restos e a serragem resulta em adubo ideal para as plantas (Foto: Arquivo de Simão Baran Junior)

Cascas de laranja, de banana e de abacaxi podem ser consumidas em sucos e geleias, mas normalmente vão parar no lixo. Unidas ao montante de plástico, papel e alumínio, elas seguem em caminhões e contribuem para abarrotar os aterros e atrair insetos e roedores. Preciosas para adubar hortas, as sobras de frutas e legumes não são um problema para quem mora em chácaras e sítios, já para famílias que têm na sacada a única parte externa da casa o acúmulo de talos, cascas e folhas provoca aversão e logo vai parar nas lixeiras. Mas, no lar do promotor de Justiça Simão Baran Junior a atitude comum ficou no passado e há cerca de um ano foi substituída pela compostagem. Baran usa a sacada do apartamento para cultivar hortaliças, temperos e chás e, para deixar as folhagens ainda mais apetitosas, ele realiza a reciclagem do lixo orgânico ou compostagem para, além de evitar o acúmulo nos aterros, aproveitar integralmente os alimentos que passam pela mesa da família e produzir o próprio adubo para as plantas.

A atitude de Baran é sustentável, econômica e viável mesmo em pequenos espaços. Com uma composteira própria para a atividade, Baran, que atua na Comarca de Xaxim, dá o exemplo e descarta restos de frutas, saladas, folhas e migalhas, entre outras sobras, depois cobre com serragem e deixa as minhocas realizarem o trabalho de decomposição da matéria orgânica. De camada em camada, ao fim de aproximadamente três meses o adubo está pronto e vai para a horta. “Reduzi completamente o descarte de lixo orgânico e ainda garanto saladas sem agrotóxico com baixo custo”, destaca.

Além do lixo reciclável, alguns outros produtos vão para o lixo na casa de Baran, pois carnes, laticínios e restos de comida temperada não devem ir para a composteira para evitar o mau cheiro e os insetos. Mas, esses restos são poucos quando comparado a o que ia para a lixeira antes do início da compostagem caseira. Para realizar o processo, Baran comprou uma composteira com três repartições, sendo que na última fica depositado o chorume (ver imagem ao lado), que se diluído também pode ser utilizado na adubação. Mas, essa também pode ser feita em casa com três baldes e depósito de algumas minhocas, basta encaixar um balde em cima do outro e fazer furos no fundo dos dois primeiros para que o chorume escorra até o último, além de fechar o primeiro com tampa. “Essa é uma atitude simples e muito viável para colaborar com a natureza e com o bem de nossa cidade. Além de tudo, nada do alimento é perdido e ainda ele aduba os próximos produtos que irão para a mesa”.


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