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Exclusivo | Chapa completa de Jorge Bornhausen tem Colombo, Amin, Merisio e Bauer

Por: Marcos Schettini
30/05/2018 18:40 - Atualizado em 30/05/2018 19:35

Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Marcos Schettini, nesta quarta-feira (30), o ex-governador Jorge Bornhausen, ainda dolorido pela perda da esposa manifestou-se, pela primeira vez, sobre a chapa dos sonhos. Depois de tomar conhecimento da política catarinense atual, JKB enalteceu o nome de Geraldo Alckmin para a presidência da República e falou sobre os caminhos de entendimento para a construção deste projeto para o bem do Brasil e Santa Catarina.


Marcos Schettini: Como o senhor avalia o cenário atual no Brasil e em Santa Catarina?

Jorge Bornhausen: Antes de escolher candidato a governador, a senador, tem que olhar o que está acontecendo no Brasil. E se não escolhermos bem, as coisas vão de mal a pior. A minha preocupação, nesse momento, é reforçar o que tem a característica, e que pode, com equilíbrio e experiência, resolver os nossos problemas. Eu considero e também porque procuramos formar uma aliança, que lhe dê forças. Não adianta ganhar uma eleição para governador, e for mal. Em primeiro lugar, o Brasil.

Schettini: O senhor tem construído esse projeto em SC, aliando a nível nacional com Geraldo Alckmin. Como está fazendo isso?

Bornhausen: Eu estou explicando às pessoas responsáveis e minhas amigas, que há necessidade de uma construção, para ajudar a eleição presidencial, pois isso é o que vai decidir o nosso futuro. De nada vai adiantar, chegar ao Governo de SC, sem que haja um presidente capaz de equilibrar e tirar o país dessa situação que estamos vivendo.

Schettini: Como o senhor pode ajudar a arquitetar um bom palanque? Qual é o direcionamento?

Bornhausen: Eu tenho ajudado, mas tenho passado mais tempo em São Paulo. Tenho feito parte de um grupo há mais de um ano. A minha contribuição para Santa Catarina é fazer com que as pessoas tenham responsabilidade, e voto, para que possamos ajudar a dar ao Brasil uma condição para ele crescer, ter renda. Isso só será possível com um presidente capaz, experiente. Eu não estou contra ninguém.

Schettini: Existem conversas com lideranças do Estado?

Bornhausen: Algumas lideranças sim, sobretudo com Raimundo Colombo. Os que me procuram eu converso. Eu acredito que não tenho que ter uma interferência maior porque não sou filiado a nenhum partido. Mas me sinto responsável, após anos de vida pública, para mostrar isso.

Schettini: Alckmin é um potencial nome à presidência da República mas, em Santa Catarina não decola. Por que?

Bornhausen: A verdade é que cabe aos partidos políticos a articulação. Mas os que tenham voto, como já disse, façam parte da chapa.

Schettini: Seria a união entre Esperidião Amin, Paulo Bauer, Raimundo Colombo e Gelson Merisio? Passa por esta lógica?

Bornhausen: Eu acredito que tem condições com que tem voto. A união, com espírito público, vão fazer com que essa chapa se forme de maneira adequada.

Schettini: Qual nome representa realmente a qualificação de Alckmin com o Estado?

Bornhausen: Eu acredito que hoje, quem tem as melhores condições em ajudar mais candidatura do Geraldo, é o Paulo Bauer. Ele está preparado para governar. A minha escolha é o Paulo Bauer e a integração da chapa com Esperidião, cabe a eles fazerem isso, por inteligência política.

Schettini: No Estado, falam que a palavra final será de Jorge Bornhausen. É isso?

Bornhausen: Não, isso não. Até porque eu não tenho ingerência com os partidos políticos. Aliás, não sou filiado em partido algum. Eu apenas aconselho aqueles que querem o bem do Brasil.

Schettini: Como o senhor avalia a gestão do Eduardo Pinho Moreira?

Bornhausen: Eu acho que não dá para fazer uma avaliação porque tem muito pouco tempo. Seria, da minha parte, uma irresponsabilidade criticar ou elogiar.

Schettini: A questão de Raimundo Colombo ter antecipado a entrega do governo ao MDB foi correta?

Bornhausen: Ele tinha estabelecido essa transição e seu partido sabia que isso havia sido combinado. Portanto, tudo está de forma normal.

Schettini: O senhor almoçou ou jantou com Amin, Colombo e Bauer nos últimos dias?

Bornhausen: Não. Nos últimos dias tenho estado em São Paulo. Só volto a Santa Catarina no dia 07. Mas estive com os três sim e separadamente. Mas conversei com os três.

Schettini: Esses encontros se deram na linha do entendimento?

Bornhausen: Essa conversa não tem, portanto, nenhum finalmente. Ela apenas aconteceu com pessoas responsáveis pelo futuro.

Schettini: O que o senhor vê sobre Greve dos Caminhoneiros e Intervenção Militar?

Bornhausen: Caminho na mesma linha do Geraldo Alckmin. Ele pensa tudo o que penso.


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