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A força das definições; PT quer derrubar favoritismo; Eleição ao Senado é perigosa; Mauro leva PSDB e Merisio Amin e Kleinübing; Estrutura e Poder

Por: Marcos Schettini
05/08/2018 23:48

A força dos candidatos será no Senado

A estrutura colocada à disposição dos candidatos na proporcional, seja do PSD, MDB ou PT, dá o tamanho do que será a campanha que, em tese, vai ficar em apenas Mariani e Merisio. Décio Lima, pelas condições em que o seu partido mergulhou no Nacional, aponta um terreno acidentado para chegar ao 2º turno. À toa não é o crescimento de seu maior inimigo nacional. E não são tucanos nem ulyssistas. Cada partido tem seus nomes para concorrer e, neste caso, a ex-senadora Ideli Salvatti, aposta no retorno ao lado de Lédio Rosa. Amin e Colombo, obrigatoriamente na condição de chegar, podem, um deles, tropeçar. No MDB, Jorginho jogou certo. Pegou o sentimental partidário para construir a chegada. A esposa de LHS obriga o mergulho em peso da sigla. Neste caso, o senador Bauer vai ter que multiplicar. Se Roberto Salum, bom de voto, ao lado da juventude de Lucas Esmeraldino, conseguirem imprimir, vai haver surpresas no resultado ao Governo. Gelson Merisio e Mauro Mariani sabem disso.


Desenhado

Com as três chapas definidas para o processo eleitoral, sem desmerecer, Rogério Portanova, do Rede Sustentabilidade, Leonel Camasão, pelo PSOL, Ingrid Assis pelo PSTU e Cmte. Carlos Moisés da Silva, pelo PSL, do Bolsonaro, já há opções boas e ruins.

Acerto

À medida que o PT afirma estar no 2º turno, garantido nas observações que diz ter das ruas, ficam Mauro Mariani, Gelson Merisio e Décio Lima, este muito distante, para atravessar a ponte e levar o governo. A guerra é boa.

Singular

A questão ao Senado vai decidir o 2º turno. Quem de fato tiver atrativo para esvaziar o lado mais fraco, leva o pleito. Neste caso, o retorno de Amin e João Paulo Kleinübing, contou com as digitais de Colombo, fragilizado.

Plural

Quem tem a obrigação de eleger os dois nomes ao Senado, Amin e Colombo, é Gelson Merisio. Se a construção da ida do lageano a Brasília der errado, ficando fora, ele cruza os braços indo para Coxilha Rica em favor do MDB.

Obrigação

Pelas coligações robustas do MDB e PSD, o primeiro com nove e o segundo com 12 partidos, é natural que sejam deles os senadores eleitos. Os ulyssistas elegem um, seja Jorginho ou Bauer. O PSD tem Amin, franco favorito e Colombo dúvida.

Leitura

Entenda-se que Amin, pelas condições baratas que seu nome impõe, pise no Senado deixando Colombo na Coxilha Rica e que, no MDB, Jorginho garanta a chegada pela presença de dona Ivete na chapa. GM tem mais a perder.

Perdas

Paulo Bauer ficando fora do Senado, perdendo para Jorginho Mello, não tem força suficiente para fazer a debandada tucana para o colo de Gelson Merisio. A presença de Napoleão de vice faz a obrigação de manter o acordo.

Ganhos

O MDB joga tudo na eleição de Jorginho Mello, porque Paulo Bauer não fragilizaria sua chapa devido à presença de Napoleão na majoritária. Quem tem que fazer esta força é o PSDB. Mas terá que tirar de Colombo a vaga. Até por afinidade.

Afinidade

Paulo Bauer sabe que, se quer vencer o pleito ao lado de Mauro Marini, vai ter que tirar votos de Colombo aproveitando as candidaturas de Lucas Esmeraldino e Roberto Salum que transitam no mesmo eleitorado. Sabendo, já começou.

Fato

A majoritária liderada por Gelson Merisio tem a obrigação de vencer o pleito. A demonstração de estrutura, 72 nomes a federal e 172 a estadual. Isso quer dizer que, o que apresentou no lançamento de seu nome em 09 de junho, foi ampliado.

Dança

JPK foi e voltou à coligação porque sentiu-se asfixiado. Sem fôlego para dar às candidaturas do partido um chão financeiro, foi vencido pelas circunstâncias. O mesmo se deu com Esperidião. Passando o pires em Brasília, caiu na realidade.

Convencimento

Eleição sem estrutura é incompatível. Não há motivação para a proporcional muito menos correr contra o tempo. Para Amin, o que lhe dava garantias era o tempo curto da campanha. Quanto mais longa, mais desgasta-se. Voltou pelo financeiro.

Forte

Mauro Mariani conta com um leque de quadros ao seu redor com capacidade de movimentação que pode fazer o jogo eleitoral ser de igual para igual. PSDB tem estrutura nacional e estadual. Casar com o MDB dá equilíbrio na disputa.

Debate

Décio Lima vai tirar dividendos do enfrentamento entre Mauro Marini e Gelson Merisio. Conhecendo bem a realidade de SC, vai trabalhar na linha de cobrança de que a atual situação do Estado tem as digitais do PSD e MDB.

Inteirado

O deputado federal do PT vai à disputa com a esposa Ana Paula Lima ocupando seu espaço em Brasília. Com Kiko Oliveira de vice, coloca o Oeste na chapa. Vai bater forte no MDB e PSD que comandaram SC, questionando a Fazenda.

Diferença

Nomes ligados à onda Bolsonaro no Estado, Lucas Esmeraldino e Roberto Salum vão forte para o Senado. Com discurso fácil, afinado com o líder nacional, podem surpreender os veteranos. Falam o que a moda atual quer.

Fora

A região Sul ficou fora das chapas majoritárias principais. Ignorando, os candidatos terão nos seus representantes, da proporcional, a missão de fazer cada um deles se comprometerem. Com potencial de votos, foram esquecidos.

Caro

Mais que não incluir quadros com representação da região Sul, é ter que passar por lá. Esperidião Amin lançou lá, pela primeira vez em 2018, seu nome a Governo. Vai ser nele a missão de construir um diálogo para traduzir em votos.



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