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Questione, porque muitas vezes a pergunta é mais importante que a resposta!

Por: Xenna Gheno
10/08/2018 14:02 - Atualizado em 10/08/2018 14:03

Questione o lado, o caminho, a vida, o trabalho, a existência, a sociedade, mesmo que não tenha resposta. O fato de estarmos perguntando abre nossa visão, abre portas para o conhecimento.

Temos medo de nos questionar quanto questionar outros. Quando um grande mestre vem entregar conhecimento, em geral, no fim pede se alguém tem alguma pergunta e, no interno do aluno, começa um duelo entre “pergunto ou não pergunto”, pois se perguntar vai se expor, e a real pergunta vai transformar e a resposta mais, e assim deveríamos seguir o fluxo do crescimento, mas temos medo, medo de mudar.

Então vamos seguindo, muitas vezes, ordens, regras moralistas sem questionar e muitas pessoas gostam do controle, ter o controle sobre pessoas e ações, mas isso impende a mudança. O fato é que o novo sempre vem, pois tudo o tempo todo passa, mas o controle faz com que essas prisões criadas por nós tragam um total comportamento ilógico da sociedade.

Quando não perguntamos é isso que acontece. Mesmo que sem lógica, vamos fluido para nossa própria destruição. Agora se questionarmos abertamente e humildemente, vamos nós aproximar de um ponto lógico para todos. Não queremos a lógica, queremos o benefício e conforto, tanto no interno quanto no externo.

Seguimos em uma apatia intelectual pois não questionamos. Olhe para o todo. Olhe para si mesmo. Olhe para um grande centro urbano e olhe para a política e percebemos que não estamos questionando o suficiente, pois nada faz sentindo se verdadeiramente questionarmos o mundo que vivemos. Destruindo nossas riquezas naturais, água e o ar, que é vital, usando um argumento superficial que o dinheiro imediato é mais importante?

Pagamos altos salários para deputados e prefeitos que pouco trabalham e muitos desfrutam de um luxo desnecessário enquanto um colono que trabalha de domingo a domingo para nos entregar o que é vital, o alimento, ganhe 1/20 do salário dos citados? Como pode alguém querer controlar o que eu sinto ou penso, como eu ando ou bebo? O que é Deus? Por que tantas religiões? O que é sexo? O que é ser humano? O que é família? O que é a moral? Quais os meus direitos? Quem sou eu? Quem sou eu?... Por que eu te incomodo?Por que não posso ser eu? Sei que em mim tem um ser extraordinário, por que pede que eu seja o contrário? Quem são vocês? Por que quando esqueço os padrões mundanos e me ligo ao uma relação ampla com meu planeta e universo, me sinto melhor? Será que é amor? O que é o amor? Amando me aproximo da paz, mas o que é paz? Eu tenho medo? Eu tenho medo. Muito medo, medo de um monte de coisa. Como venço o medo? Que tolice, tudo isso é uma mente mal treinada. É? Oque é mente? O que ela faz? Isso é certo? Fazer tantas perguntas? Ou loucura! Estou louco?

Respira, calma [hehehe], o questionar não é entrar em delírio ou ansiedade e talvez por isso que tememos questionar, pois há questões que não temos a respostas. Isso é uma loucura e então quando não temos controle, temos medo e nos travamos e está tudo amarrado, uma sociedade presa em padrões destrutivos com medo de questionar e fluir. Mas o novo sempre vem, diz Belchior, por que controlar os jovens e as crianças? Se elas que trazem o novo. Devemos apenas proteger e educar, e não controlar. Entregar a elas ferramentas para serem humanos e civilizados, mas jamais esse controle de ideias que vomitados todos os dias o tempo todo sem nos questionarmos como se fossemos donos da verdade absoluta, mesmo sem ter a mínima noção de absolutamente nada. Pregamos respostas que não foram perguntadas e calamos perguntas que não sabemos responder.


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