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Chapecó precisa discutir aeroporto; Prejuízos para todos; Candidatos ao governo devem dar solução; Crack eleitoral; Lúcio Mauro de Nedel no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
21/08/2018 10:18 - Atualizado em 21/08/2018 14:29

O valor de SC e a guerra entre Merisio e Mariani

A máquina estadual catarinense, demonstrada no levantamento da Folha, não deixa dúvidas de que SC é um lugar de excelência. Os números apresentados dando a liderança em relação aos demais Estados, competindo cabeça a cabeça com SP, um super país dentro de outro, dá vantagens ao ex-governador Raimundo Colombo e ao ex-secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni. Este último, à frente desta baliza, foi o maestro. Isso vai incendiar o debate eleitoral porque, contestado por Eduardo Pinho Moreira, vive as dores de sufoco no Tesouro. A Administração, alegada como dificultosa para honrar compromissos, acende o estopim diretamente ligado aos candidatos Mauro Mariani e Gelson Merisio. Incendiou para ver quem vai defender ou condenar.


Por que você quer ser candidato a deputado estadual?

Porque quero ajudar a construir uma nova geração de políticos em Santa Catarina. Precisamos, urgentemente, renovar a bancada catarinense. Muitos deputados estão lá há quatro, cinco, seis mandatos. Estão cansados. Em pleno ano de 2018, considero inadmissível que um deputado não tire do bolso R$ 200,00 para pagar sua própria conta telefônica e, mesmo ganhando quase R$ 30.000,00 por mês, ainda utilize carro oficial. A Alesc tem mais de 2.000 servidores, comissionados e terceirizados, exclusivamente a 40 deputados. Penso que o papel da bancada a ser eleita em 7 de outubro é começar a dar um basta nestas mordomias. Os tempos mudaram, são difíceis, e os políticos têm que se adequar.

O que pretende realizar em favor dos catarinenses?

Caso eleito, quero ser um deputado atuante e combativo. O Estado (Centro Administrativo) precisa se atualizar, enxugar rapidamente a pesada máquina pública. E os novos deputados necessitam auxiliar e se engajar nesse processo. Defendo o enxugamento da máquina pública com a redução dos cargos comissionados e de Secretarias (centrais e regionais). Meu principal papel será esse: fiscalizar e cobrar de verdade do futuro governador, uma virada radical na forma de se administrar a gestão pública! É assim que vou contribuir para uma Santa Catarina melhor nos próximos quatro anos.


Fim

O Aeroporto de Chapecó, entrada e saída de desenvolvimento, mantém-se fechado desde a madrugada do último domingo, devido à neblina espessa que marca toda a região. Ambientalistas dão culpa às barragens em excesso.

Meio

Dependentes deste aeroporto, Chapecó, PR e RS, pagam caro por este fechamento. Autoridades afirmam que o aparelho ILS não seria suficiente para dar pouso garantido. Se isso é uma realidade, com a palavra os candidatos.

Começo

Os candidatos a governador que estão em debate, conhecem como ninguém o Aeroporto de Chapecó e sua necessidade econômica. Nomes para darem fim a este pesadelo, são as vozes ideais para sinalizarem qual deve ser a solução.

Perdas

O setor hoteleiro e gastronômico, imediatos beneficiados com o pleno funcionamento do Aeroporto, agonizam de tempos em tempos. No inverno, período de maior incidência, pagam para trabalhar. O agronegócio, entrada e saída, tropeça.

Solução

Se o caminho é tirar o Aeroporto de onde se encontra, com um terrível prejuízo à economia municipal, Chapecó precisa começar a falar sobre o assunto. Resolver é o principal pouso desta ideia. Ficar com ela voando, em um momento, cai.

Empresas

Prejuízos em todas as direções, as bandeiras aéreas que pousam em Chapecó são reféns da indignação dos passageiros. Não somente com ações judiciais, mas transportes em ônibus, hotéis e tudo o que implica disso. Está amadurecido o debate.

Visionário

A morte de Otávio Frias Filho, que deu luz ao jornalismo moderno observado na Folha de SP, trouxe o debate de democracia e a vigilância de sua manutenção. Nestes tempos de intolerância, ameaça inclusive de tirar o Brasil da ONU, acelerou sua ida.

Democracia

Os tempos, observados nas pesquisas apresentadas para eleição do novo presidente, são cinzentos. São os patéticos eleitores, levados à conclusão destas escolhas, que coloca o Brasil sob a ameaça que Frias tanto combateu.

Tempos

O eleitor amargurado, em suas necessidades, volta-se à ilusão de líderes extremistas. Isso chama os inteligentes à responsabilidade. Admira-se, diante desta conclusão, que entidades, caladas, fiquem sem dar luz às ideias para o debate.

Socorro

Entre serpentes, o eleitor sonolento não percebe o perigo iminente em seu calcanhar. Meio que em estado de latência, aguarda o nascer de um erro. Se isso, como observado, não têm nas entidades mais influentes a voz, é porque acabou.

Zumbis

Comendo-se uns aos outros, o que se viu em Roraima é a demonstração de que a humanidade, respeito entre povos e sua solidariedade, foram metralhadas pela indiferença. O Brasil, sob esta ameaça, parece em uso permanente de crack.

Pesquisas

As aferições feitas, digam-se científicas e com credibilidade, mostram o efeito do crack eleitoral. Os cidadãos, voz plena da democracia, inclinados neste alucinógeno perigoso, vão às urnas em outubro. E as entidades aplaudem.





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