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Após falecimento de Alfredinho Knoener, família doa acervo à biblioteca de Xaxim

Por: LÊ NOTÍCIAS
20/09/2018 15:49 - Atualizado em 20/09/2018 15:59
Prefeitura de Xaxim Entre o acervo, há reportagens publicadas pelo LÊ NOTÍCIAS em 2015 e 2016 Entre o acervo, há reportagens publicadas pelo LÊ NOTÍCIAS em 2015 e 2016

Primeiro morador do bairro Germânico e vereador por Xaxim no início da década de 70, Alfredo Knoener, popular Alfredinho, faleceu aos 90 anos, em sua residência, no dia 09 de setembro. Com o seu passamento, a família do homem que instalou-se em Xaxim em 1950, complementou o acervo histórico da Biblioteca Pública Desembargador Alves Pedrosa, da Casa da Cultura de Xaxim.

Os familiares de Alfredinho Knoener foram à Casa da Cultura e realizaram a doação de livros, recortes de jornal e objetos de Alfredinho, que era muito conhecido e querido por todos. Sua história, que compõe a do município, será preservada e estará à disposição da comunidade. “Admiro todo o município de Xaxim, que está se desenvolvendo cada vez mais. É um espetáculo! Fico feliz em poder acompanhar o crescimento da cidade desde o início. Foi aqui que trabalhei, criei meus filhos e escrevi minha história. Posso caminhar pelas ruas de cabeça erguida, sem dever nada para ninguém. Mesmo que as dificuldades possam surgir, como em qualquer lugar do País, estou contente com o avanço que Xaxim teve e continua a ter. Parabenizo a todos os xaxinenses que contribuíram e contribuem diariamente para melhorar a vida da comunidade”, disse ele, em entrevista ao LÊ NOTÍCIAS, em fevereiro de 2016.

HISTÓRICO

Agricultor na pequena cidade onde nasceu, Não Me Toque (RS), Alfredinho veio com a família para Xaxim, em 30 de dezembro de 1950, para gerenciar a Madeireira Zeemund Mella e Cia, que, depois de algum tempo, precisou ser vendida. As madeiras, que também eram transportadas para o Rio Grande do Sul, eram uma das paixões de Alfredinho. Ele contou ao , em 2015 que a falta de estrutura no município na época, em que a cidade ainda pertencia a Chapecó, tornava o trabalho complicado. “Quando construímos a igreja de Arvoredo, por exemplo, nós atravessávamos o rio Irani de canoa com as madeiras, pois não tinha estradas de acesso”, contou na época.

Ao se desfazer da madeireira, Alfredinho começou a trabalhar como taxista, mas que com o tempo, ficaram de lado e deram espaço à carreira política. O ex-vereador entrou nesse meio por influência do Dr. Ari Lunardi e, em 1970, assumiu o Legislativo. Mais tarde, foi reeleito e tornou-se presidente da Câmara. “Sou muito grato aos xaxinenses pela oportunidade de estar à frente desse povo por sete anos. Fui vereador por amor à camisa, pois não recebia salário para trabalhar. Ao contrário de hoje, que muitos dos eleitos pelo País, só querem saber do retorno financeiro”, disse em outubro de 2015 ao LÊ NOTÍCIAS. Alfredinho guardava na parede alguns quadros retratando essa rápida passagem pelo Poder Público. “O momento mais marcante da minha vida política foi quando entreguei ao governador Colombo Sales, o certificado de ‘Cidadão Xaxinense’, em 1974. Exponho as fotos na minha garagem com muito orgulho”.


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