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Santa Catarina é o maior exportador de carne de frango do Brasil

Divulgação/LÊ Em comparação com 2018, Santa Catarina ampliou em 61% as vendas externas desse produto esse ano, tanto em faturamento quanto em quantidade Em comparação com 2018, Santa Catarina ampliou em 61% as vendas externas desse produto esse ano, tanto em faturamento quanto em quantidade

Santa Catarina volta a ocupar o primeiro lugar no ranking brasileiro de exportações de carne de frango. O Estado, que também é o maior produtor nacional de suínos, responde por 39% de todo faturamento gerado com os embarques de carne de frango no país em 2019. De janeiro a maio deste ano, o agronegócio catarinense já embarcou 626,9 mil toneladas do produto, gerando receitas que passam de US$ 1,08 bilhão.

“O agronegócio catarinense se tornou uma referência internacional em qualidade da produção agropecuária, no cuidado com a saúde dos rebanhos e a segurança alimentar. Hoje, Santa Catarina tem acesso aos mercados mais exigentes do mundo, o setor agropecuário é o carro chefe da nossa economia, gerando emprego e renda ao longo de toda a cadeia produtiva. A alta nas exportações mostra que estamos no caminho certo”, destaca o secretário da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa.

A carne de frango é o principal produto da pauta de exportações de Santa Catarina. De janeiro a maio de 2019, o estado retomou o crescimento nos embarques internacionais, principalmente de cortes com maior valor agregado. Em comparação com o mesmo período de 2018, Santa Catarina ampliou em 61% as vendas externas desse produto esse ano, tanto em faturamento quanto em quantidade.

Os maiores mercados para a produção catarinense de carne de frango são Japão, China, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Holanda – todos apresentam crescimento acima de 30% nas compras este ano. E as expectativas são de que os bons resultados se mantenham ao longo de 2019, impulsionados principalmente pelo crescimento das vendas de carnes para a China.

O analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl, explica que, desde agosto de 2018, a suinocultura chinesa enfrenta uma severa crise em decorrência de um surto de peste suína africana que, segundo algumas projeções, pode reduzir a produção de carne suína do país em até 30%. “Para atender a demanda interna, a China necessitará importar maiores quantidades de carne suína e outras substitutas, como a carne de frango e a bovina. Além disso, a renovação e ampliação das cotas de exportação de carne de frango para o México também deve gerar impactos positivos sobre o setor nos próximos meses”, ressalta.

Os números são divulgados pelo Ministério da Economia, que trabalha com uma nova metodologia, e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).


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