De todos
O governador Carlos Moisés da Silva, eleito no processo eleitoral de 2018, tem se mostrado no primeiro ano de gestão, ser o governador de todos. De todos os partidos, de todos os deputados, de todos os prefeitos, de todos os vereadores, independente da cor partidária. Isso é novo na política catarinense, já que os últimos governadores eleitos se elegeram com seus grupos, cada um com seu time, distribuíram privilégios, mas apenas para os seus.
De todos II
Carlos Moisés tem tido um comportamento diferente. Na semana passada, o governador esteve no Oeste catarinense e, pousando em Chapecó, o chefe do Executivo catarinense, que é do PSL, foi recebido pelo deputado estadual Altair Silva, do PP. Nem Caroline De Toni, nem Onir Mocellin, que já foi da região, nenhum deputado pesselista recebeu o governador, ele foi recepcionado pelo PP e pelo DEM, na figura do prefeito da cidade, Luciano Buligon.
Ciúmes
O comportamento do governador provoca ciúmes nos parlamentares do PSL. Uns já reclamaram publicamente, outros reservadamente, mas a insatisfação é a mesma. Moisés agrada o coletivo, pensando em 2022. É candidato a reeleição e quer ter o apoio não apenas do grupo que tem no PSL, como também de outras siglas. O alcaide acaba esquecendo que em 2022 cada partido terá seu projeto. Já existe no PP, Esperidião Amim, no MDB, Celso Maldaner, no PSDB, Paulo Bauer, no DEM, João Paulo Kleinübing, ou seja, seria melhor valorizar o seu PSL, que por enquanto só tem ele como liderança maior.
Mourão do Norte
A vinda do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão (PRTB), ao Norte catarinense, onde visitou as cidades de Jaraguá do Sul e Joinville, foi um dos principais assuntos comentados no fim de semana no Norte de Santa Catarina. O vice-presidente agradou no discurso e até aqueles que não se mostram tão a favor do governo, por conta de Jair Bolsonaro, sorriram para Mourão, sonhando em tê-lo como presidente do país, em uma eventual queda do atual.
Mourão do Norte II
Sábio em suas palavras e nem um pouco cansativo no discurso, o que é difícil hoje em dia, Mourão prendeu atenção daqueles que acompanharam suas palestras, na Associação Empresarial de Jaraguá do Sul e de Joinville. O partido do vice-presidente, que é presidido pelo folclórico Levy Fidelix, tem projeto pra mais adiante. Em 2020 quer eleger um bom número de prefeitos e vereadores e se prepara para disputar a sucessão de Udo Döhler, e tentar conquistar outros munícipios, já que em 2022, quer estar disputando a presidência novamente. Sabidamente, é muito difícil Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão estarem juntos novamente no próximo pleito presidencial. Mourão até cogita uma candidatura ao Palácio do Planalto, mas para isso quer ter musculatura.
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