Dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE divulgados nesta semana apontam que Santa Catarina foi o estado brasileiro com menor percentual de adolescentes de 15 a 17 anos que não frequentavam a escola (7,8%) em 2018. No Brasil, o percentual foi de 11,8%, ficando com o Acre a maior taxa (17,4%). Santa Catarina também registrou o menor índice nacional de pessoas entre 15 e 29 anos que não estudam nem estão ocupadas (14,1%), 0,6% menos do que em 2016 (14,7%). No Brasil, essa proporção foi de 23% e chegou a 37,2% no estado de Alagoas, por exemplo.
A capital catarinense foi a que alcançou o menor índice entre as demais do país, com a marca de 11,1% dos jovens sem estudo e sem ocupação, posição um pouco menos preocupante do que em cidades como Porto Alegre (16,2%), Belo Horizonte (15,6%) e Curitiba (14,1%).
O secretário de Estado da Educação de Santa Catarina, Natalino Uggioni, analisa que o índice deve-se, ao menos, a duas razões: ao fato de o Estado ter uma economia diversificada e um nível de oferta de empregos elevado em relação ao restante do país.
“Quando temos um resultado abaixo da média nacional, ou seja, um resultado positivo neste caso, o indicador é prova de que estamos conseguindo cumprir um dos nossos objetivos, que é manter os alunos na escola e promover a formação deles na idade certa” afirmou Uggioni.
INSTRUÇÃO SOCIAL
Em 2018, cerca de 40% da população brasileira com 25 anos ou mais não tinha instrução ou sequer concluiu o ensino fundamental. Considerando-se o analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais, o Brasil teve a quinta maior taxa (8,0%) entre 16 países da América Latina, segundo a Unesco. A taxa nacional de brasileiros de 25 a 64 anos sem o ensino médio concluído foi de 49%, o dobro da média dos países analisados pela OCDE neste tema (21,8%).
Santa Catarina teve o sétimo maior percentual de pessoas de 25 anos ou mais de idade com ensino superior completo (17,8%) O percentual subiu 2,8% na comparação com 2016 (15%). No Brasil este percentual foi de 15,7% em 2018.
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