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Futuro governador permanece calado; O MDB e a disputa pela presidência da Alesc; A articulação de Daniel Freitas

Por: Weliton G. Lins
28/11/2018 10:47
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Calado

Tímido durante a campanha, sempre comendo pelas beiradas, e observador, como quem analisa o cenário que está a sua frente, Carlos Moisés, ou Comandante Moisés, não mudou muito seu comportamento desde o último dia 28 de outubro, quando eleito governador, surpreso com o resultado, descobriu que passava a ter uma grande responsabilidade. Passados quase 30 dias do processo eleitoral, o Comandante não mudou em nada seu comportamento, seu futuro governo é uma incógnita, enquanto não assume o mandato, permanece calado.

Difícil

Dificilmente algum nome do futuro secretariado será revelado até o final desta semana. O novo governador prefere o silêncio, sabe que em boca fechada, mosca não entra. Mais do que engolir insetos, política é a arte de engolir sapos, o governador está aprendendo, o ambiente já é outro do que o que ele estava acostumado.

Articulado

É incrível a articulação inicial do deputado federal eleito, Daniel Freitas (PSL) que até aqui tem mostrado enorme desenvoltura. É fato que Daniel fez escola. Sua família, tradicionalíssima na política do Sul do Estado, só transferiu ao deputado eleito a força que precisava para chegar. Agora que chegou, o ex-vereador de Criciúma, segundo deputado federal mais votado, tem tomado a frente do seu partido no Estado, articulando junto a Lucas Esmeraldino, presidente do partido, o sucesso do governo de Moisés.

Não querem

Deputados eleitos e principais nomes para disputar a prefeitura da maior cidade do estado, Fernando Krelling e Kennedy Nunes, preferem terminar o mandato do que disputar um novo. Empurrados por seus respectivos partidos, MDB e PSD, os deputados vão ter de aguentar a pressão ou o caminho mais fácil, encarar a disputa.

Choramingando

É incrível a forma como os petistas desgarrados, derrotados no processo eleitoral desse ano, continuam a choramingar, e procurar culpados para a derrota massacrante que sofreram nos últimos dias 7 e 28 de outubro. Como quem não aceita o resultado das urnas, discursam para os seus, prometendo uma resistência que inexiste, e se torna indispensável, partindo do ponto de vista de um novo país que está por vir.

O MDB e a Alesc

Maior bancada da Assembleia Legislativa na próxima legislatura, com 9 deputados eleitos, o MDB decidiu na manhã de ontem, indicar o deputado Mauro De Nadal para disputar a presidência da Assembleia. O deputado, do Oeste de Santa Catarina, teve a permissão dos seus futuros colegas de bancada para buscar a construção de uma ponte que levará o Manda Brasa ao comando do Legislativo catarinense. Apontado como quem teria a faca e o queijo na mão, o deputado Valdir Cobalchini, o mais votado do partido nessa eleição, parece não ser unanimidade dentro da base emedebista na Assembleia, já que, mesmo sendo uma opção viável, foi desconsiderado.

Quem ganha

Quem ganhou espaço, com a retirada de Cobalchini do jogo, foi Júlio Garcia. O pessedista, que retorna ao parlamento, está construindo sua chegada à presidência da Assembleia, com conversas que atendem a quase todos os partidos. Articulador como poucos, Garcia acredita em seu poder de fogo para vencer a disputa e comandar o Legislativo.


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