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Sigla partidária fica em segundo plano; Luciano Buligon tranquilo; A disputa pela Presidência da Câmara

Por: Weliton G. Lins
12/12/2018 14:15
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Divulgação/LÊ

Sem partido

Estar sem um partido, nos dias de hoje, pode ser benéfico, para quem conseguiu se libertar do sistema político, e mesmo inserido nele, hoje só acompanha o andar da carruagem. Com a palavra Luciano Buligon.

Gigante

Outrora emedebista, depois candidato a prefeito pelo PSB, Luciano Buligon é hoje, entre os atuais políticos catarinenses, o que mais se destaca. Reconhecido pela grandeza diante da trágica situação em que se envolveu o time de futebol mais querido do mundo, Luciano, com muita garra, liderou o povo de Chapecó, num momento onde só havia tristeza, lamento e dor. De forma cativa, Buligon mostrou ser um cara simples, humilde, gente como a gente, que aperta a mão e olha nos olhos.

Posição

Posicionar-se diante de alguma situação, nem sempre é fácil. Às vezes, paga-se caro o preço da decisão tomada. O prefeito de Chapecó sabe bem disso. Ao decidir apoiar e abraçar a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República, o preço, foi nada mais nada menos, do que a sua expulsão do partido. Não que Paulinho Bornhausen, líder do PSB catarinense quisesse, mas sim a vontade da cúpula nacional, que não aceitou a atitude do prefeito.

Bom

O que era pra ser ruim tornou-se bom. Aplaudido pela decisão que tomou, reconhecido pelo gesto feito, Buligon viu a eleição passar, alguns dos seus candidatos se elegerem, e ele seguir a frente da prefeitura da maior cidade do Oeste de Santa Catarina. Sem se preocupar com seu futuro político, o prefeito segue trabalhando. Sabe que, mais do que se preocupar com siglas partidárias, deve mesmo é se preocupar com a população. Corretíssimo.

Disputa

Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara dos Deputados, segue tentando um caminho mais tranquilo para a sua reeleição. O demista negocia com o Partido dos Trabalhadores para ter consigo a maioria. Ao mesmo tempo, tenta uma aproximação com o PSL, que perdido não sabe como irá se comportar na eleição.

Disputa II

Depois de brigar internamente, em conversas de WhatsApp que vazaram, e acabaram expondo membros do partido, os soldados do exército do recém presidente eleito, Jair Bolsonaro, seguem sem orientação. Eduardo, deputado mais votado do país, o filho do futuro chefe da nação, protagonizou junto com Joice Hasselmann, jornalista conceituada, bem votada, uma discussão acalorada. E o tema, não poderia ser outro: eleição para a presidência da Câmara dos Deputados.

Disputa III

Em certo momento, Joice chegou a dizer que o PSL estaria “abaixo da linha da miséria”. A deputada eleita pleiteia o cargo, busca o protagonismo, e demonstra muita vontade pra trabalhar. Eduardo, mais calmo, segue por outra linha. Defende outros nomes, que não são do PSL. Um do MDB, ou então do PRB, já agradaria o deputado.

Observando

De longe, Rodrigo Maia observa. Se prepara para encarar a resistência do presidente eleito, que promete não se envolver no assunto. Maia tem nos partidos de esquerda e do Centrão, a estratégia para vencer. Ter a direita consigo, tendo o apoio do PSL, é o sonho do democrata. Como sonhar não custa nada, segue articulando. Quer abraçar o diabo e Deus ao mesmo tempo. Não vai dar certo.

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