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Progressistas crescem; Jorginho quer salvar Bolsonaro; Os espaços regionais; PDT dá passo forte; Candidatura própria, O dilema dos tucanos

Por: Marcos Schettini
14/06/2021 09:11
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Divulgação

Tucanos no seu pior desafio

Quando Marcos Vieira, fundador do PSDB ao lado de outros grandes nomes do jogo político, fortaleceram seu voto em favor da permanência de Carlos Moisés no comando de SC, é porque a oposição sabia que teria que contar com o voto do membro do Progressistas para este desfecho. Zé Milton Scheffer não somente votou a favor do marido de Késia, assumiu a liderança do Governo na Alesc. Isso mostra que o ninho liderado pelos deputados tucanos, Vicente Caropreso e a presidente Geovania de Sá, voa na mesma direção. A deputada federal rodou 80 municípios, semeou R$ 12 milhões em repasses aos prefeitos e encerrou uma agenda que obriga o partido a disputar o Governo de SC dando palanque ao candidato nacional do PSDB. Já disseram que o nome é Gelson Merisio. Vai ter que suar, muito, para mostrar que tem fôlego como aquele de 2018. Se na época era presidente de tudo, é hoje que precisa mostrar força para se dizer articulador. Como foi novamente derrotado no 3° turno para Carlos Moisés no dia 7 de maio, vai ter que dizer quem é em 2022.


ENTÃO

A eleição em Petrolândia entregou mais uma prefeitura para os Progressistas em um pleito marcado na tranquilidade da urna eletrônica. Esperidião Amin, que parabenizou o prefeito Irone Duarte, eleito com diferença de 16 votos, é um defensor do voto impresso.


BLÁ

Com observadores internacionais, estudiosos americanos e um leque de outro intelectuais presentes na eleição de Petrolândia, ficou claro a segurança da urna eletrônica e a lisura do pleito que deu mais uma prefeitura aos Progressistas.


SOCORRO

Não há nada errado nas urnas eletrônicas que, há anos, vem sendo questionada sem qualquer prova que possa, de fato, dar luz às dúvidas de sua segurança inviolável. Leonel Brizola não gostava deste modelo. Jair Bolsonaro, eleito neste processo, coloca areia nesta engrenagem.


ELE

Jorginho Mello tem conversado com os quadros no Estado para cerrar em favor do seu nome em 2022. Já sabe que das lideranças no jogo, ele é o melhor DNA dos interesses de Jair Bolsonaro em SC. Aproveita-se das muitas provas disso que, semanalmente, está com o presidente da República.


GARIMPO

A chapa dos sonhos de Jair Bolsonaro em SC passa pelo nome do senador e presidente do PL. Os bolsonaristas podem ter outros palanques, mas em menor intensidade. No cenário atual, Jorginho Mello é o nome do interesse do Planalto no Estado para 2022.


DESENHO

Conversando com Esperidião Amin em Brasília, Jorginho gostaria de contar com nome do Progressistas na chapa para fortalecer a base de Jair Bolsonaro. Teria apoio do PTB de Kennedy Nunes, Republicanos e Patriota. Olha, também, o PSD de João Rodrigues.


QUIETO

O PSL é um partido perdido em SC. Do protagonismo de 2018, não sobrou nada. Quando Fábio Schiochet assumiu a presidência da sigla, piorou. O desempenho nas municipais do ano passado é piada. O deputado federal conseguiu ser a cereja no topo da ruína.


ABRIGO

Toda a base eleitoral do PSL afundou em 2020. Os deputados estaduais e federais, alinhados com bolsonarismo, já estão fora do partido. A sigla tem um tremendo poder de estrutura financeira, mas é ignorada no cenário sucessório. Tornou-se radioativa.


NINGUÉM

Filhinho de papai, o presidente Fábio Schiochet é um trapalhão. Não tem protagonismo em absolutamente nada e, enrolado em tudo o que fala, enganou um leque de candidatos do PSL que perderam as eleições. Abandonados, ficaram com as dívidas e muitos problemas pessoais.


TRANQUILO

Carlos Moisés é o último a dizer o que vai fazer no processo eleitoral do ano que vem. Como não tem pressa, está com os cofres do Estado cheios de dinheiro, estrutura de governo em construção, respira. O inferno que passou, embora as marcas na carne, deram-lhe sobrevida.


FESTA

A filiação de Fernando Coruja no PDT tem assinatura pessoal do deputado Rodrigo Minotto. Com Ciro Gomes precisando de palanque em SC, o lageano turbina o partido em um lance inteligente do parlamentar. Para fazer bancada, disputar o governo é fundamental.


MEXIDA

Rodrigo Minotto mandou um recado político para a Executiva Nacional do PDT. O deputado quer fazer legenda suficiente para eleger um federal e dois a três estaduais. O trabalho é alto e sabe que, sem coligação, aparecer o número na TV é fundamental.


ELE

Ciro Gomes quer ser o nome do centro para tirar Lula da Silva e Jair Bolsonaro do confronto de sim e não. O cearense se descolou do petismo para criar um protagonismo que, desta vez, entende ser sua chance para negar o extremo. Minotto olha esta porta para buscar seu retorno em 2022.


MELHOR

Os partidos terão que disputar o pleito do ano que vem para fazer legenda na proporcional. Se o MDB vai viver o sufoco de ter as bancadas federal e estadual divididas, fica com um pé dentro e fora do Governo Moisés. O que for melhor no 2° turno, abraçam.


EDIFICAÇÃO

Antídio Lunelli já conversou com a bancada estadual sobre seu projeto, mas precisa avançar no interior de SC. Tem vantagens para entrar no jogo sem o vício político e números extraordinários da gestão em Jaraguá do Sul, mas na política tem que ter mais.


ACERTO

Como as siglas precisam colocar o número na tela da TV e na urna, ter candidato a governador é o único caminho para fazer legenda. No final, os ulyssistas terão que afinar a direção. Hoje, a composição regional, favorece o MDB no debate sucessório.


GEOGRAFIA

Sem ter a presença das regiões Norte, Sul e Oeste, a chapa entra manca. O MDB teria Antídio Lunelli, Celso Maldaner e Dário Berger que, em tese, se aproxima desta representação por ser senador. Os demais partidos vão ter que rebolar para pescar a composição perfeita.



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