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Moisés capitaliza votos; Gean Loureiro tem que fazer mais; Hang ignora Jorginho; Esperidião e Ciro Nogueira; Orvino e Michel unidos; Ivete da Silveira é trunfo do PL

Por: Marcos Schettini
09/05/2022 11:00 - Atualizado em 09/05/2022 11:26
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Jefferson Rudy/Agência Senado

A fé de Jorginho Mello em trazer o MDB

O senador passou por Joinville e, muito bem votado na maior cidade de SC, é nome real das forças bolsonaristas do Norte. Não à toa, Jorginho chamou Fernando Krelling, deputado estadual do MDB, para ser seu vice. Ligado ao empresário Udo Döhler, seu pai adotivo na política, é defensor de Jair Bolsonaro, até pelas condições em que se encontra. Em um possível 2º turno com o senador do PL presente nesta etapa, todos eles abraçariam o presidente do Partido Liberal. A ideia de chamar igualmente Rodrigo Coelho, também sinaliza na direção do Podemos que, do mesmo modo, se posicionaria contra Lula da Silva. Com a chegada do marido de Cecília Coelho à presidência da Comissão de Turismo na Câmara, com votos liberais nesta conquista, o filho de João Coelho fica na lista principal. Por isso que o ibicareense olha a posse de Ivete da Silveira no Senado, como uma forte bandeira local. Ela é viúva de LHS e marcaria emocional e politicamente toda a região. Com esta sinalização, utiliza das forças econômicas da Terra da Princesa para pressionar a ala ulyssista e levar o MDB para o jogo. Um grupo de fortes marcas econômicas deverá procurar o ex-presidente Michel Temer para entrar no debate e jogar lava quente no colo de Antídio Lunelli e Carlos Chiodini. O ex-prefeito de Jaraguá do Sul nunca escondeu seu carinho pelo presidente da República.


MARÉ

Vários são os prefeitos, de diversos partidos, que têm aberto seu voto em favor do governador. Não é um caso isolado ali ou lá, mas movimentos de sensibilidade contra um modo de operação que a oposição não tem como ter melhor argumento. Principalmente do PL.


OPOSIÇÃO

Carlos Moisés é um bom homem. Nada, absolutamente nada, mancha sua honra e seu compromisso republicano e de moralidade. A oposição busca, entre um palheiro do tamanho do Everest, algo que possa ser um refúgio no sentido de sujar a vida limpa que move sua história.


ELES

São prefeitos do MDB, PSDB, PL, Progressistas, PSD, PT e União Brasil. Não são apenas declarações em favor de alguém que teve sua vida pública jogada no inferno desde o início, mas o reconhecimento da lisura e moralidade que tão claramente mostra-se.


BOLETIM

Esta história de querer colocar o governador como um irresponsável ao usar a aeronave da Saúde, aparelho dos Bombeiros, para se deslocar em necessidades de governabilidade, é outra palhaçada. Não gostar de Carlos Moisés é aceitável, é do jogo. Carlos Moisés é um homem correto.


TOLOS

Nenhum político de SC, sem exceção, tem moral para atacar o governador. Ele é bombeiro e foi treinado para salvar vidas na academia que o vestiu de responsabilidade. Boletim de voo para um homem que precisa se deslocar, é buscar a terra plana. Vão precisar mais que isso.


DEVER

Política faz parte do jogo e é um instrumento importante para gerar debate. Mas tem que ter suas verdades. Carlos Moisés é um homem bom, com erros iniciais, mas sempre iluminado nas intenções. Este negócio de trevas e patifarias não mora na Casa d’Agronômica.


HOMBRIDADE

Duvida-se, qualquer um, encontrar algo que manche a vida do governador. O marido da Késia é um ser em evolução moral, de comportamento altruísta, caprichoso com valores de transparência e verdades. Não há nada que possa manchar sua vida.


BLÁ

Tirar Carlos Moisés do comando de SC é do mundo político e faz parte da democracia. Eleição é isso. Os respiradores não colaram e os desembargadores não seguiram as orientações do MPSC, MPF, PC e PF, que o isentaram e declararam inocência. Fora isso, é falácias.


ELE

Gean Loureiro tem Fábio Veiga, o melhor dos melhores dentro da edificação de imagem em tempo curto de eficiência, mas não é milagreiro. O PSD vai apoiar sua jogada eleitoral, mas ele precisa fazer o papel de adesões. Se isso não ocorrer, vai ter que fazer leitura.


LEITURA

Oposição de verdade, hoje, é Jorginho Mello. Ele tem apoio do Governo Federal para seu pleito e é voz única neste campo. O restante estive com Carlos Moisés à mesa e tricotando com a Alesc. Gean vai resgatar uma parte, mas não o todo. No calor, vai pesar tudo.


POIS

Luciano Hang e Jorginho Mello não comem no mesmo ambiente. O empresário da Estátua da Liberdade apoia aquela aberração do tal de Jorge Seif e parou aí. É que próximos ao dono da Havan receberam relatos contra Jorginho Mello, que já chegaram ao ouvido de Bolsonaro.



Uma reunião entre Hang e Bolsonaro, com a presença de Ciro Nogueira, marcou uma possibilidade de manutenção de Esperidião Amin no jogo eleitoral. Se isso ocorrer, Jorginho iria para a carnificina pública. O jogo corre em movimentos silenciosos.


ENREDO

Em um encontro ocorrido em Palma Sola, um quadro muitíssimo próximo de Luciano Hang recebeu um relato total da vida pregressa de Jorginho Mello e foi no conhecimento disso que Hang se motivou a fazer a então possível trinca com João Rodrigues e Clésio Salvaro. E na benção de Jair Bolsonaro.


ABERTO

Esperidião Amin já tem orientação do Progressistas em Brasília para ter sua candidatura mantida. Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil e amigo do marido de Angela, mexerá nesta direção quando for o tempo certo. Por trás disso, Luciano Hang.


DESENHO

Amin teria poder de expansão para edificar uma super chapa em favor de Jair Bolsonaro. O PL entraria com o patético Jorge Seif Jr. a pedido do presidente para um palanque forte, objetivo este que Jorginho Mello tem tido dificuldades. Esperidião, sem campanha, já sai com 11% e agregaria siglas pró.


RELAÇÃO

Quem está apostando em uma divisão entre Orvino de Ávila e Michel Schlemper sobre o quadro eleitoral do PSD, MDB e PSB, tropeça no jogo. A dupla vencedora de 2020 joga na plena conversão. O atual vice-prefeito pode, inclusive, retornar à sala ulyssista.


PANORAMA

O MDB, embora a saída de Michel Schlemper, está sob controle do grupo pró governabilidade. Os efeitos Dário Berger estão presentes na sigla e, embora a vontade de Celso Maldaner em intervir em São José, o controle está mantido.


LEITURA

A saída de Michel Schlemper da disputa a deputado federal para dar o espaço a Djalma Berger, não pegou bem para seu irmão e senador na busca pela majoritária. Dois da família na mesma direção de interesses de Poder, pode dar crise de unidade no jogo de outubro.


TAMBÉM

O mesmo se dá a João Rodrigues que quer a esposa disputando o espaço para deputada estadual. As lideranças do PSD e o empresariado de Chapecó veem neste lance só interesse familiar. Ela não tem experiência alguma e tiraria outros quadros com peso melhor.




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