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Cooperativismo sob avaliação; Política de transparência; Eleições no Sistema assusta diretoria; Juventude e tecnologia no campo; Turismo é a saída e entrada

Por: Marcos Schettini
20/05/2022 10:00 - Atualizado em 20/05/2022 11:29
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O turismo é a saída e a entrada

Com a retomada das viagens, embora o preço do dólar e dos combustíveis, é possível garantir este setor como forma inteligente de dar oportunidade às pessoas de conhecer lugares e, assim, ganharem cidadania existencial. O turismo é um corredor de desejo de crianças, adolescentes, jovens e idosos, que brilha na mente permanentemente. Viajar é um sentimento de conquista e de liberdade. SC viveu estes dias de frio e a região serrana mostrou seu esplendor. Mas não só, o Estado é o berço de descanso do Criador. Ele colocou tantas belezas que seria impossível ver tudo em uma só vida. Além das festas de outubro, tem-se praias e as culturas para serem vividas. Foi nesta coragem que Fernando Marcondes de Mattos, ao lado de seus melhores, edificou o Costão do Santinho. Foi lá que Deus pôs sua cabeça ao descansar no 7º dia. Por tanta perfeição, deveria ser chamado de Costão do Santíssimo. Sem turismo, a vida é pesada. Se melhorar a infraestrutura e abrir as portas para os cassinos, o Estado assume a ponta nacional.


LEITURA

Todo o sistema cooperativo de SC está mobilizado para evitar que Lula da Silva ganhe as eleições no meio rural. Com a entrada Gelson Merisio no movimento pró PT, a Aurora, concorrente direta da JBS, pode viver dias de total crise administrativa.


ENTÃO

A turma que controla o sistema cooperativo em SC está no comando deste segmento há mais de 50 anos e, as eleições para garantir a presidência sob o controle do mesmo grupo, são feitas nos moldes de interesse de quem domina o sistema.


TRANSPARÊNCIA

Há um grupo de agricultores aguardando o resultado das urnas para defender que as eleições dentro do sistema cooperativo de SC, nas várias cooperativas e na matriz da Cooperativa Central, sejam por voto direto do cooperado com apresentação de chapas.


POIS

É que os agricultores não conhecem nenhuma chapa de oposição neste sistema e, por isso, os editais e apresentação do modelo de eleição devem ser transparentes e com urnas eletrônicas nas comunidades. Esta cobrança já começa a ganhar corpo no meio rural.


ELES

Aury Bodanese foi o grande iluminado, ao lado de outros não menos valorosos, que criou o sistema que deu certo e emprega milhares de trabalhadores, gerando lucro de bilhões de dólares ao longo da própria existência do setor e na economia de SC. Só que ninguém sabe nada sobre eleições internas.



MAPEAMENTO

Coordenadores regionais estão sendo orientados a vigiar qual o tamanho da oposição e evitar que ganhe terreno dentro do quintal das cooperativas. Temendo o futuro, sabem que há um grupo questionando o modo de eleição interna e que a tese começa ganhar a opinião do agricultor.


ELE

Valdir Colatto não foi para o PL de Jorginho Mello por acaso. O ex-deputado federal é ativista do sistema e defende as cooperativas com empenho declarado. Por isso que o sistema cooperativo vai apostar tudo na eleição do ex-MDB. Entenderam que vão precisar de uma voz em Brasília.


TEMPOS

Ao fomentar várias perguntas, foi criado um grupo de jovens agricultores com fartura e conhecimento tecnológico no campo que pensam em derrubar o controle que se mantém por décadas no comando da cooperativa. A troca de conversas vai se fortalecer logo após as eleições.


RAPIDEZ

Guiados pela tecnologia que ganha as propriedades rurais, novos engenheiros e técnicos agrícolas voltam para casa dotados de conhecimentos e visão política. A ideia de criação de uma chapa para disputar o sistema nas eleições internas, vai se fortalecer. A diretoria está em alerta e, pior, com medo.


INCONTROLÁVEL

Estão preparando vários vídeos e áudios para combater, por exemplo, que o grupo de oposição ao sistema cooperativo vai querer tomar as terras dos agricultores ou são ligados ao MST. A rapaziada não tem nada a ver com a esquerda ou partidos políticos.


EXIGÊNCIA

Uma das muitas cobranças é transparência na eleição para a diretoria das cooperativas e com voto direto, não por aclamação. Elaboração e apresentação do edital eleitoral com supervisão externa e observadores isentos à diretoria. Exigem urnas eletrônicas com participação da Justiça Eleitoral para dar garantia do voto.


MUDOU

Este modo de eleição dentro do sistema cooperativo, eles afirmam ser patriarcal e feudal. Como o cooperado trabalha muito e está alheio ao modo de eleição, os grupos vão propor mudanças para dar transparência à escolha da diretoria e do presidente das cooperativas. Já estão se mexendo silenciosamente.




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