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A indiferença na esquerda; Dário e Décio estranhando-se; Cooper feito da Frente Popular; Esperidião volta; Progressistas atrapalha tudo; Salum no jogo; Pisa fundo Pedras Grandes

Por: Marcos Schettini
23/05/2022 10:56
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Divulgação

Entortando Pedras Grandes

A pandemia derrubou soberbas de nações superpotentes. Todos se inclinaram às verdades do perigo que a doença mostrou em derrubar as economias mundo afora e atirar no peito do turismo. Mas uma ideia, muito bem inclinada, diga-se, ganhou o pequeno município de Pedras Grandes, que copiou, pela metade, o tamanho original da Torre de Pisa, aquele sensacional monumento que marca, entre outras belezas, as centenas de milhares de grandes obras históricas da cultura e arte italiana. Se a titular tem 57 metros, a filial no Sul de SC, será de 30 metros, com nove andares e telescópio. Se o governador já destinou mais de R$ 40 milhões, a pavimentação da Rodovia das Imigração Italiana avança. Com esta infraestrutura garantida, tudo se fortalece. São casas de vinho, comida típica e agroturismo, que apostam na explosão turística. Uma réplica da réplica, com sete metros, por ocasião da recente festa da Colônia Azambuja 1877, atrai centenas de curiosos. Quando a verdadeira réplica de 30 metros for inaugurada, será um poderoso meio de vida e economia para toda a região. Se Carlos Moisés asfaltar, ninguém segura Pedras Grandes.


RECADOS

Ninguém visitou ninguém nos encontros do PSB e PT neste final de semana. Enquanto Claudio Vignatti reunia todos nomes a federal e estadual ao lado de Dário Berger em São José, Décio Lima fazia o mesmo na Alesc e era lançado a governador. Esta falta de cérebro diz muito.


CERTO

A chamada Frente Popular Democrática, sai com dois patins em cada corpo. Meio Saci-Pererê para cada lado, estão fazendo um jogo patético de divisão que, no final, não tem vencedor. Dário Berger e Décio Lima separados, ganham suas orelhas enormes.


BOBAGEM

Ao não se visitarem, não mostrarem que defendem ideias, mas andam juntos, fica claro que o ego de ambos, mais que orelhas e rabos de anos, é de verdade. O recadinho de não se respeitarem nas próprias iniciativas, mostra as próprias fraquezas.


ENTÃO

Dário Berger pode contribuir muito com a busca pelo trabalho pró Lula da Silva em SC. Mas o PT vai dizer que o senador tem problemas disso, daquilo, etc. Pelo que se vê, quem não tem nada a explicar, então, é a sigla do ex-presidente. Pela forma, estão brincando de casinha.


CASINHA

Esta masturbação sociológica, para lembrar o ex-ministro Sérgio Motta, diz muito da preocupação que este pessoal tem com as necessidades locais da população. Naquela arrombada estrada de 2018, fazem cooper com os olhos de satisfação. Quem vê assim, sararam.


SOCORRO

A esquerda poderia ter aprendido muito com aquele estupro eleitoral de 2018, mas preferem cooper feito com pompa de machões. Vão dizer que aquele senador votou pelo impeachment de Dilma, mas esquecem que o outro pediu votos para Bolsonaro. Se amam, mas se odeiam.



MAIS

A ida de Esperidião para outubro tem, de saída, três leituras básicas. Ele tira votos de Gean Loureiro e Dário Berger na Grande Florianópolis, coloca insônia nas noites dolorosas de Jorginho Mello ao disputar o mesmo eleitorado e dá impulso à bancada. Se perder, ganha muito.


DESFORRA

O marido de Angela Amin gosta de comer prato frio. Deles, as duas derrotas para Dário Berger e, da esposa, em 2016 e 2020 para Gean Loureiro. Se der certo de ir para o 2º turno, ganha apoio de Jair Bolsonaro. Se der errado, fortalece Carlos Moisés.



FATO

Tudo o que Jair Bolsonaro defende, Roberto Salum já falava antes mesmo de toda aquela desgraça que saiu das urnas de 2018. Ao menos, Salum tem originalidade e nas eleições de 2006 fez 72 mil votos para federal. Para senador, na última, 250 mil. Se der certo no PL, chega.


TUCANATO

Evandro dos Navegantes, que foi prefeito duas vezes de Penha, assumiu a chamada do PSDB e vai disputar para federal em outubro. Sai casado com vários estaduais como Saulo Sperotto e Marcos Vieira. Foi incentivado pela cúpula do partido que, em caravana, aposta em sua chegada.


MEXIDA

O PSDB, com mais este nome, empurra Geovania de Sá para um projeto majoritário ao lado de Carlos Moisés da Silva. O governador procura uma presença feminina na chapa. Se o ninho bater o martelo com as digitais de Clésio Salvaro, a deputada federal aceita. Evandro dos Navegantes viu a brecha.



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