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A divisão do MDB é perigo para Moisés; Antídio é candidatíssimo; A animação de Jorginho; Gean avança; A arrogância do PT de SC; Jorge Boeira abraça o jogo; Amin bateu; Camilo Martins na dele; Blumenau da Oktober de Hildebrandt

Por: Marcos Schettini
24/05/2022 15:13 - Atualizado em 24/05/2022 16:05
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Lucas Prudêncio

Blumenau nas mãos da Oktoberfest

Mário Hildebrandt ri muito. Sua cidade, talvez uma das mais metralhada pelo criminoso coronavírus em várias direções, voltou à normalidade. Foi no esforço de sua equipe de saúde, num mergulho total na busca pelo combate sem tréguas contra a doença, que foi umas das primeiras a sair da crise pandêmica. O município viveu dias de dor e ranger de dentes porque a Covid marcou, de modo profundo na economia, a carne da maior festa da cerveja das Américas. Foi na força da indústria e do comércio, da sua gente disciplinada e paciente, que a Oktoberfest, um dos maiores fenômenos culturais das tradições germânicas, capaz de mobilizar milhões de pessoas por evento, garantiu a retomada para 2022. Sua gente, com fome e sede de volta às festividades, vai realizar um glorioso evento em outubro. O setor hoteleiro e gastronômico, empresarial, prefeitura, servidores e segurança, estão mobilizados para colocar a Capital do Chopp e da Cerveja na altura que lhe pertence. Quando inicia-se na firmeza e luminosidade que marca sua altivez, tem-se certeza da melhor apresentação. É a sangria do barril e a estanca de sangue que todos, sem exceção, doaram. É disso que SC precisa, é isso que todos querem.


POIS

A construção da candidatura de Antídio Lunelli é uma demonstração de força do presidente do partido contra a bancada estadual. Vão dizer que a união interna é maravilhosa, que todos são irmãos e navegam na mesma direção. Não.


NÃO

O MDB é rachado como as lenhas preparadas para o frio terrível que SC viveu nos últimos dias. O partido fala línguas estranhas e em várias direções. Delas, a que vai deixar Carlos Moisés na mão e abandonar logo após o fatídico dia 05, data em que encerram os Pix.


REAÇÕES

Se de um lado Celso Maldaner faz discussões para que o encontrão em Curitibanos aconteça mais para mostrar a própria força que edificar a candidatura de Antídio Lunelli, de outro a bancada atrai os prefeitos para dissolver este lançamento.


BLÁ

A tentativa de derrubar Celso Maldaner da presidência do partido ficou só nas intenções do bloco de oposição ao maldanismo. Os ulyssistas não se entendem em nada, nem mesmo no autogolpe. O lançamento em Curitibanos é a força de um contra a derrota de outros.


SOCORRO

Sem o MDB dentro do jogo de repeteco, Carlos Moisés derrapa. O governador sabe que os ulyssistas são inconfiáveis, mas é melhor tê-los ao lado. Sem eles, o projeto de 2022 escapa total. Celso Maldaner provoca um tombo se não estiver na chapa. E já prepara.


PESQUISAS

Jorginho Mello está garantido no 2º turno e sabe que pode unir um leque para derrubar o marido da Késia. Jair Bolsonaro uniria o que, em tese, já sinalizam. Se Esperidião Amin não passar da 1ª porteira, vai receber orientação de afinação. O senador do PL está na casa dos 20%.



NITRO

Topazio Neto é o coroamento do projeto iniciado em Jorge Bornhausen. A ida do prefeito da capital para o PSD, é a demonstração de unidade do grupo pró Gean governador. Nenhum passo está sendo dado sem pensar outubro e 2024. A conversa é de maturação.


TRINCANDO

A mexida do final de semana com PT de um lado e PSB de outro, mostrou muito. O partido de Décio Lima não quer saber de Dário Berger que, se isso ficar demonstrado depois que Lula da Silva e Geraldo Alckmin passarem por SC, pode declarar apoio para Ciro Gomes.


ANIMADO

Jorge Boeira está quieto em seu canto aguardando as mexidas que vão ocorrer nos próximos dias, mas suas intenções são em direção ao Senado. O empresário tem simpatia, é bom de papo, tem estrutura e tempo. O PDT, com ele, ganha altura.


CERTO

Rodrigo Minotto vê um PT muito dono de si e menos inclinado às discussões coletivas como deveria. O deputado estadual do PDT não viu um só elogio dos gestos de inclusão que Manoel Dias tem feito para edificar a Frente Popular. Hoje, a tendência dos trabalhistas é Gean Loureiro.


FATAL

O PT tem pecados demonstrados e se observa no alto do Everest. Não faz um pequeno gesto de segundo plano. Não é uma atitude de Décio Lima, mas do coletivo partidário. De maioria narcisista, olham-se como se fossem réplicas de James Dean. Depois de 2018, não ganharam humildade.


NINGUÉM

Não fosse a entrada, sem opções, diga-se, de Gelson Merisio em direção de Paulinho da Força, o partido de Osvaldo Mafra só não é menor porque tem Marco Fernandez. Hoje, dentro da construção, o PT não dá a mínima. Não é só com o PDT e PSB, mas também com o Solidariedade.


GESTOS

O melhor que o PT poderia fazer é retirar a candidatura e apostar no time que ele julga inferior. Até porque, o partido de Lula da Silva está acima de Deus e, portanto, é imaculado dentro do processo. Não faz uma pequena demonstração de humildade eleitoral aos parceiros.


BACANA

Esperidião Amin foi à entrevista dos jornalistas Moacir Pereira e Altair Magagnin com a certeza de disputa. Já havia mostrado altivez nesta direção, mas agora é candidatíssimo. Se pegar um vice do Sul e um bom nome do Norte, sai caçando em igualdade.


REAÇÃO

Dentro do Podemos de Camilo Martins, é unânime o sentimento de indignação com a deputada Paulinha. Avaliam que o governador dá publicidade plena apenas para eles e jogou os demais no esquecimento. Mas o que o governador tem a ver com isso?


LENTOS

A maioria dos parlamentares agem de forma isolada quando a ex-deputada do PDT mexe dentro das linhas de interesse. Não existe lugar vago na política. Se não querem atropelar a liderança por ela demonstrada, serão passados por cima no mesmo gesto.


PODENDO

Não é só no Podemos de Camilo Martins, pré-candidato a estadual, que os demais quadros que olham outubro pulsam indignação em relação à liderança da parlamentar de Bombinhas. Todos os partidos estão observando. O caso não é dela, mas do governador.



TAMBÉM

Silvio Zancanaro, ex-prefeito de Campos Novos, está mexendo forte para chegar no Palácio Barriga Verde. O PSD ignorou sua candidatura em favor do jornalista Mário Motta, que entrou agora na sigla. Não entende esta equação de desrespeito em favor de quem chegou há pouco.



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