Música no Fantástico
Ao mostrar soberba e arrogância política naquele discurso desastroso que proferiu na convenção do Republicanos, Carlos Moisés deixou a bússola se perder no mar gelado do grito das urnas. Quando disse que a oposição perdeu duas vezes e vai ter a terceira derrota, inclusive com direito de pedir um vomitável sertanejão universitário pelos três gols consecutivos nos adversários, é perigoso. O marido de Késia poderia ter evitado falar tal tolice. Isso instiga todos a tomarem a decisão de não deixar que o Fantástico toque a música que pode vir a pedir. Esta frase chegou corroendo tudo que há de mais bonito em sua personalidade e alcance administrativo. É sabido que foi na edificação total da articulação política, perfeita, diga-se, entre deputados, pressão de entidades em todos os níveis, no exercício pleno do então secretário da Casa Civil, que corroeu o impeachment consagrado pelos desembargadores. Eron Giordani e a Alesc falam a mesma linguagem. Também agora? Sim. Muito.
FRAGILIZAÇÃO
Udo apagou a presença do MDB na chapa de Carlos Moisés. Os ulyssistas que viram a compra e venda no balcão da bancada, já começam a olhar para a chapa de Gean Loureiro e até de Esperidião Amin. Döhler e dólar é quase igual, mas de moral fútil.
PERIGO
Não se encontra um deputado motivado com a entrada de Udo Döhler na chapa de Moisés. Nem mesmo a bancada estadual. O empresário é uma nulidade total. Tem muito dinheiro, compra o que quiser, mas não leva os votos do partido.
OCUPAÇÃO
Valdir Cobalchini foi o Simão de Cirene na questão da Liderança do Governo. Na verdade, ninguém queria. Como o deputado é desafiador em si, assumiu este Vietnã. Neste cenário de não poder fazer nada, ser voz dentro do oco, é perda de tempo.
IRRITAÇÃO
Celso Maldaner vai manter o nome da esposa Rosi na busca pela Alesc e mina o poder de fogo de Mauro De Nadal no mesmo terreno. Carlos Moisés está sem força para demover a ex-prefeita de Maravilha deste congestionamento eleitoral. E piora o quadro.
MEDO
Sem olhar um positivo cenário de chegada ao Senado, Celso Maldaner começa a se arrepender em silêncio. O partido poderia ter abraçado a candidatura própria ou sair do jogo do Centro Administrativo. O marido da Késia tem muito cofre, mas é pole position em rejeição.
AVANÇO
Aldo Rosa chega hoje de Brasília com a mala carregada de força política do ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro. O secretário-geral nacional e estadual do Progressistas está animado, muito mesmo, com o crescimento de Esperidião Amin na busca por outubro.
ANIMADO
Jorginho Mello vai de chapa pura dentro do jogo e, com uma mulher de lugar nenhum de Joinville, tem agora a pior chapa eleitoral que se tem notícia. Já não bastava o patético Jorge Seif, um alienígena ao Senado, agora tem uma ex-delegada. O senador do PL cometeu algum pecado na vida passada.
DESANIMADO
Quem olha Jorginho Mello, vê exatamente este. Ele até mostra-se sob o efeito de um sorriso, mas no fundo, chora. Jair Bolsonaro gangrenou a posição ao Senado colocando Jorge Seif. Não porque Bolsonaro empurrou-o para trás em Balneário Camboriú, mas por ser exatamente isso.
FELIZ
À metade. Assim é Décio Lima no jogo sucessório. A entrada de Jorge Boeira como candidato a governador, acidentou o traçado. O empresário de Criciúma é inteligente, veloz e com moral. Tanto o candidato do PT quanto Carlos Moisés, sofreram baque do PDT.
VAI
Jorge Boeira está fazendo um estrago no campo das esquerdas. O PT é assim. Faz dos aliados um degrau de seus interesses e subjuga-os dentro do todo. O PDT vai firme e sem olhar o retrovisor. Sabe que é difícil, mas tem seu valor próprio.
ELE
O maior responsável pela formatação do PDT na disputa pelo Estado, é Rodrigo Minotto. Ele edificou com Manoel Dias 11 nomes a federal e 41 estaduais. O deputado estadual da região de Criciúma é muito inteligente. O que der neste resultado, é melhor que ser capacho do PT.
ENTÃO
Gean Loureiro e Eron Giordani correm o Estado e estão pouco preocupados com a movimentação do Centro Administrativo neste ou naquele tema. Todos sabem que o jogo eleitoral é igual para todos e vão edificar a ida ao 2º turno. Se isso ocorrer, é melhor Moisés comprar uma nova vara de pescar.
ACELERADO
Constâncio Maciel pisa forte em sua ida em direção à Alesc. O ex-secretário super tudo de Gean Loureiro tem uma equipe fortemente armada no meio campo e com artilharia pesada na busca da cadeira. Fechou o terreno e tem passaporte garantido. É uma liderança do futuro.
TUCANATO
Desprezados em uma chamada para ser suplente do MDB, o PSDB está se armando. Vai fazer o jogo a que está proposto dentro do grito das urnas. Marcos Vieira, o super líder que segurou a barra de Carlos Moisés no impeachment, está envenenado. Sabe mexer, sabe fazer.
REAL
O PSDB foi desprezado por Moisés, mas sabe a altura que tem. Voando em bando, embora com prefeitos do fácil Pix sorrindo forte em direção à Casa d’Agronômica, vão com composição ao lado do Progressistas. Silvio Dreveck e Rogério Pacheco, não desligam-se do celular.
ALERTA
De todos os prefeitos que ganharam o Sorriso-Pix estão torcendo pelo governador por uma questão de gratidão. Mas no 2º turno, vão amarelar. É neste terreno que o poder de fogo se iguala. E todos eles sabem que Eron Giordani cumpre aquilo que fala.
CERTO
A dor de cabeça de Carlos Moisés é a chapa liderada por Gean Loureiro. Os demais, ele não tem medo. A presença de Eron Giordani, responsável edificador do sucesso do marido da Késia após o fracassado impeachment, tem peso junto aos deputados e prefeitos. Apenas para lembrar.
ESQUEÇA
A presença de Eron Giordani na chapa de Gean Loureiro é de plena significância política. Não é somente o neutralizador, mas um componente quadro do jogo. Não tem um só centavo que entrou na conta dos prefeitos que não tenha passado no sim do ex-secretário da Casa Civil.
SIAMÊS
Falar do Plano 1000 sem colocar Eron Giordani e os deputados estaduais vinculados, é o 1º grande erro da coligação Carlos Moisés. A confiança dos prefeitos e parlamentares, está na voz forte do filho da dona Salete. Quando o marido de Renata Giordani diz, é uma só vez.
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