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Debate é bom, mas cansa; Agora é oficial; Não tem favoritos; E se Moisés não crescer; Udo não soma nada; Os futuros líderes; Já falam em 2º turno; Ninguém é favorito

Por: Marcos Schettini
08/08/2022 08:56
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Divulgação

Quem é e o que pode cada um deles

Carlos Moisés tem a obrigação de vencer a eleição. Tem tudo a seu dispor, mas falta percentuais. Nesta altura do campeonato, teria que ter, pelo menos, uns 35% dos votos válidos. Isso, por si, diz do perigo eleitoral em um 2º turno. Não tem o que oferecer na etapa complementar. Esperidião Amin é experiente, inteligente e pode oferecer tudo, mesmo. Se passar, escancara. Décio Lima tem Lula da Silva com exclusividade. Se passar já no 1º turno, o metalúrgico desce na ilha e põe o dedo a favor. Por trás dele, um Gelson Merísio clínico-geral. Jorginho Mello é uma possibilidade. Tem ao lado um arsenal de redes sociais e um Jair Bolsonaro para dividir entre Amin e Gean Loureiro. Se passar, vai ter que impossivelmente reunir todos contra Moisés. Gean Loureiro tem gestão, trabalho e velocidade, uma vida russa para quem entende. Tem Eron de vice e um exército neste jogo se passar para a outra etapa. Jorge Boeira é um quadro com história de vencedor. Sua missão é, em tese, ter um foguete com motor para ir ao 2º turno. Tira muitos votos do marido da Késia. Odair Tramontin é, pela própria coragem, só ele mesmo quem acredita. Está perdido no calendário. Como ninguém é artilheiro neste campeonato, não tem favorito, mas o inquilino da Casa d’Agronômica tem, entre todos, Cofre. Isso diz de sua força superior. Mas não imbatível.


CHATO

Os candidatos fizeram o 1º debate na TV. O que salvou foi a magnífica performance do jornalista Cláudio Prisco Paraíso. Falações e nada mais. Nada de novo dentre, inclusive, estreantes dentro do jogo. Marqueteiros não lapidaram e, já no 2º bloco, cansou.


DEBATE

Números que ninguém sabe, nem mesmo os jornalistas, chegaram aos ouvidos muito mais cacarejando que dentro de afirmação. Moisés foi mais show de vídeo. Se for por isso, levou. Amin estava no Senado, Décio em SP com Lula.


CADÊ

Debate sem cobrança de comportamentos e atitudes, enfadonha. Ninguém lembrou dos 33 milhões, Russa, Bolsonaro zero com SC, promotor recebendo sem trabalhar, corrupção do PT, seriedade da urna eletrônica. Foi café entre amigos.


Jorginho Mello pareceu mais focado jogando com o Governo Federal. Jorge Boeira concentrou-se em seriedade, Gean ainda prefeito, mas dominante da imagem. Tramontin não foi ao debate.


FRAQUÍSSIMOS

Juntando todos, não deu meio. Debate é apedrejamento do passado equivocado e elevação de ideias do futuro. Pareciam amigos à mesa do café depois do almoço. O confronto realizado ontem em SP, foi excelente. Ao menos houve rusgas.


TEMPERATURA

Sem provocação, calor do confronto, o debate é um encontro de rapaziada e nada mais. Até porque, como não havia nenhuma mulher no jogo, ficou a sensação de todos iguais. Sem a presença feminina, ficou Moisés bem produzido.


NINGUÉM

Pelo que foi apresentado no debate do SCC-SBT aos eleitores, o cidadão tem que anular o voto. Sem calor, cansativo, pobre em conteúdo, repetecos e de falações e despreparo total. Como são amigos, todos divididos em intenções de Poder, ninguém levou a sério.


ESCALAÇÃO

Os times estão fechados para o jogo eleitoral e, embora as idas e vindas da turma de Décio Lima, fechou tudo. No geral, tem ainda Moisés, Gean, Amin, Jorginho, Tramontin e Boeira. Tirando o promotor, totalmente fora de esquadro, tudo igual.



IGUAIS

Não tem franco favorito neste jogo. A mira maior é em direção ao governador. Ele tem um índice perigoso, possível de ataque, para quem busca reeleição. A entrada de meio passe do MDB, não elevou seu potencial. Os ulyssistas fora do Pix, nem começaram a se mexer.


INDIGNADOS

A turma esfaqueada pela atitude covarde e baixa de Udo Döhler, o Faria Lima de Joinville, não moveu uma pedra ainda. Eles vão começar a arredondar a pedra, ainda quadrada, nos próximos dias. Quando Antídio Lunelli mexer, vão operar.


OPERAÇÃO

É aquela de pegar o bisturi e cortar os tendões de Aquiles. Este coletivo não engoliu as mexidas de Moisés em usar Udo Dólar para o feirão via bancada estadual do MDB que, quando viram Franklins e Grants, à vontade, abriram o bornal e garantiram a derrota de Lunelli.


BACANINHA

Udo Döhler não chegaria a ser indicado a vice se não fosse sua mão poderosa para fazer os deputados estaduais do MDB se acharem Alain Delon. Aquele papelzinho americano transforma qualquer olhar de jabuticaba, nos mares do Caribe.


MILAGRE

Para os deputados se converterem em deuses com cabelos enroladinhos, por gominhos naquelas barrigas nunca chapadas e olhos azuis, Udo Dólar ficou mais pobre. Não foi fácil para ele sair do sarcófago de Joinville e entrar estourando champanhe na Casa d’Agronômica.


LEGAL

Ivandro de Souza foi escolhido para ser suplente de Raimundo Colombo. Uma boa escolha quando este empresário é um cidadão eloquente, com firmeza de caráter e discreto. Já disputou a eleição para prefeito em Joinville e dá brilho ao lageano.


NEGRA

A polêmica de colocar e tirar a empresária Bia Vargas, de Içara, da chapa de Décio Lima, só pode ter sido pela cor da pele. Preconceito não é uma doença apenas nos extremistas de direita, também na esquerda. O que é ainda mais fascista.


ELES

Rodrigo Bornholdt e Marcilei Vignatti são bons nomes e podem representar muita força dentro do jogo de outubro. Mas é na região de Joinville onde mora a maior atenção eleitoral. Sem a Terra da Princesa na chapa, enfraquece o cenário para as esquerdas.


ELE

João Paulo Kleinübing está cumprindo bem seu papel de arquiteto da candidatura de Gean Loureiro. O filho de Vilson é um rapaz com boas intenções e joga bem. Se o marido da Cintia passar para o 2º turno, será alto. A saída dele para Napoleão Bernardes disputar a Alesc, foi nobre.



QUIETO

Camilo Martins está mexendo em favor da própria candidatura a estadual e dirigindo o partido. Está na dele. Sem ciúme da forte aproximação entre Carlos Moisés e a deputada Paulinha, só aguarda. Este rapaz tem um futuro forte. Quem conhece, sabe.


TAMBÉM

Ao lado do excelente Eduardo Freccia, prefeito de Palhoça, e uma equipe alta de prefeitos e lideranças de toda a região, Camilo Martins só aguarda o resultado do 1º turno. É aí que o processo começa a se desenhar. Política é cara e coroa. Jogada ao alto, não caiu mostrando o lado.


OUTROS

Os prefeitos Clenilton Pereira (Araquari), Oscar Martarello (Xanxerê), Fabrício Oliveira (da bela Balneário Camboriú), Topázio Neto (da poderosa Florianópolis), Carlinhos Chiodini, Rodrigo Coelho, Juliano Campos, Geovania de Sá, Ricardo Guidi, com mandatos, são quadros em edificação.


MAIS

Pepê Collaço e Caio Tokarski, Michael Schlemper, Rodrigo Fachini, André Espezim, João Cobalchini, Salmir da Silva, Constâncio Maciel, Ana Carolina, Ana Campagnolo, Júlia Zanatta, Marcilei Vignatti, Fabiana Rodrigues, para citar alguns, são amanhã.


SINGULAR

Eron Giordani é um fenômeno à parte. O rapaz é desta sinfonia em qualquer tempo. Sua presença na chapa de Gean Loureiro, é o DNA de tudo e todos eles. Confiável em qualquer direção, o espaço de vice não é algo por acaso. É um sinal total. De todos.



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