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Alguém está mentindo; Prefeito gosta de dinheiro; Deputado e suplente também; Arrogância e soberba fede a derrota; Desrespeito não é eleição; Whisky e caviar

Por: Marcos Schettini
10/08/2022 10:35
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Divulgação

Urinando whisky, arrotando caviar

Não foram os prefeitos que salvaram Carlos Moisés do impeachment. Quando agonizava na sua queda dentro do túmulo, estendendo as mãos para não ser enterrado vivo, teve um rapaz, em nome dos deputados, que jogou a corda para ele sair do sarcófago. Foi aquele magricela, à moda Arthur, quem tirou a espada da pedra. Hoje, dono de si, rindo dos adversários, com calça branca, correntona no pescoço, dente de ouro à mostra, chega no bordel e chama as meninas para sentar no seu colo. Tem sentido porque, elas sentam mesmo. Feirão é assim. Coloca-se na bacia com o preço ao lado. Quem tem, compra e, quem não tem, espera a hora para passar o rodo. Herói eleitoral tem, sempre, história. Como bem disse Leandro Karnal no evento da Fecam, “quem respeita o governador, mas não a faxineira, não é um líder, mas sim um interesseiro”. Quem tem põe e, quem não tem, tira.


EXCELENTE

O governador reuniu 130 prefeitos em um hotel, mas continua com 25% nas pesquisas. Repassou recursos para todos eles, mas não levanta nos índices de aceitação. Tem algo errado nesta matemática. Como um casamento, alguém está enganando nesta relação.


RACIOCÍNIO

Não tem sentido tantas relações de Poder e um governador com comando pleno de uma estrutura administrativa estar com 130 prefeitos reunidos em um jantar e não levantar nas pesquisas de opinião. Um deles, desta relação, está enganado.


ENTÃO

Não é normal um governador ter uma máquina poderosa nas mãos, dinheiro em balaio e 130 prefeitos jantando ao seu lado e, sem reagir nas pesquisas, ter somente 26% de aprovação e 50% de rejeição. Se esta equação está certa, tem alguém mentindo nesta relação.


LEITURA

Se Moisés tem 26% de aceitação e não levanta nas pesquisas, os prefeitos é que não conseguem levar o nome dele na população. Não tem sentido estes números. Uma é o número de aliados, outra é a população. Caciques e índios.


MATEMÁTICA

Para quem tem 130 prefeitos aliados e há meses não sai dos 50% de rejeição, os prefeitos estão enganando o governador. O marido da Késia é um grande cidadão, mas nenhum deles está conseguindo reverter os votos a favor. Eleição de dois turnos é um perigo.


FAKE

Estão inventando que Carlos Moisés vota no Lula. Não é verdade. O governador está silencioso com a eleição para presidente. Se está certo ou não, quem vai dizer é o 2º turno. Uma certeza, real, é que não é imbatível.



RESISTÊNCIA

Ao se mostrar um Zelensky, Moisés sai da sua forma de ser para assumir um papel que não tem absolutamente nada com sua imagem. Ele não está em guerra com nenhum tirano e, no mais, tem dinheiro para comprar todo tipo de apoio. Se isso é uma verdade, já está perdendo.


EQUAÇÃO

Em que lugar deste planeta, se é que a pergunta pode ser respondida, é possível ver um governador com tanto apoio político e ter um índice de rejeição tão alta que ameaça sua reeleição? Ou tudo é uma mentira, inclusive este raciocínio, ou nada é verdade.


VERDADE

Carlos Moisés é um homem honesto. Tem simpatia, foi quase cassado duas vezes e só sobreviveu a isso porque os deputados, agora ao seu lado, olharam mais para o cofre que necessariamente seus olhos azuis.


MAIS

Quem se aproxima pela força do dinheiro, igualmente se afasta no chamamento deste. Segundo turno é tudo igual. As forças se movem da mesma maneira e não há favoritos. Quem tem um índice altíssimo de rejeição, é porque não se comprou o todo.


BAILÃO

Deputados que se elegerem, vão para o leilão do quem dá mais. Os que não se elegeram, além de muita indignação, também querem pagar as contas da campanha. Este exército de espertos de um lado e idiotas de outro, no final, só querem a mesma forma de rir.


MENTIRA

Entre Deus e o dinheiro, o ser humano fica com o segundo. Os deputados eleitos querem mais e os que ficaram na suplência, querem pagar suas contas. No final da matemática, é o cidadão quem patrocina esta relação promíscua. E Carlos Moisés aprendeu a ser cruel.




BACANA

Quem nos altos quer subir, quem nas torres quer chegar, as estrelas estão sorrindo, do tombo que vai levar. Dona Zizi sempre falou esta frase e, em sua sabedoria aprendida com Dona Zilda, sempre viu um soberbo tropeçar em sua arrogância.


ARROGÂNCIA

Carlos Moisés está sendo lapidado para se converter em uma pessoa anormal. Já deu duas excelentes escorregadas que converteram-no em indestrutível. Aquela que a oposição vai pedir música no Fantástico e o tal de cavalo manco.


DINHEIRO

Compra tudo, inclusive. Quando está no balcão, todos os olhos ficam felizes. O feio fica bonito, sexo fica fácil, o prato gostoso, o Fusca vira Ferrari, o teco-teco torna-se jatinho, o deputado fica decente, um governador ser Zelensky. Mas o eleitor é soberano.




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