A quem o MDB está enganando?; A trajetória de triunfo; Os tropeços e enganos do Manda Brasa; A desforra do ulyssista raiz; Uma barata no lugar da cereja

Uma barata no lugar da cereja

Se quiser conhecer a felicidade vivida pelo MDB, é ver a cara de militante de Udo Döhler. O ex-prefeito de Joinville está fazendo um efeito desastroso dentro do partido. Ele não empolga, não tem o rosto da sigla, a voz ou história que possa contar por onde passa. Nunca foi a uma fábrica conversar com um operário, não tem uma foto dele em uma manifestação pela democracia, gritando ao lado do militante, derrubado ao chão por defender as bandeiras que os ulyssistas levantaram quando viveram seu pior momento. Ao contrário disso, esfaqueou um amigo pelas costas, bebeu seu sangue ao lado do governador Carlos Moisés com a bancada envergonhada de seu pior papel. Com a suástica invisível na testa, o candidato a vice do marido da Késia, fede a antidemocracia. Ele não representa o manda brasa de luta, não sabe o nome dos líderes que construíram a trajetória em cada lugar, nos municípios, tudo a um custo de valentia e heroísmo. Udo só é um leiloeiro que compra e vende pessoas e nada mais. Agora é hora do militante real, do emedebista raiz, pegar seu chinelo e fazer o que deve ser feito.

FRANGALHOS

O MDB vive sua pior história política em SC. Tem muitos tropeços que foram edificados para chegar a este abismo. Deles, não aceitar sua altura e força eleitoral. Desta tese, a ruína pode se consagrar no dia 02 de outubro.

TROPEÇO

A disputa entre Mauro Mariani e LHS no apoio oferecido a Raimundo Colombo, com um mandato ao Senado e dois a governador, jogou o PSD sobre o maior partido. Depois desta loucura, foi a derrota de ficar fora do 2º turno em 2018.

CONSEQUÊNCIAS

O único senador do MDB e o deputado federal patrocinaram um enfrentamento circense para ver quem dos dois seria o novo presidente do partido. Celso Maldaner venceu por 8 votos e, dali em diante, todos perderam.

DERROTAS

Não há nenhuma demonstração de vitória perder um senador com altura para disputar o governo. Pior é que, além dele sair do partido, o MDB fez uma carnificina pública com o vencedor das prévias. Arrancou suas vísceras e da Prefeitura de Jaraguá do Sul.

MAIS

Não somente matou-o como nome na cabeça e na vice, edificou um derrotado de Joinville em seu lugar. Fez o feirão de votos em uma convenção piegas, diminuiu o próprio respeito, passa vergonha como mercenário.

ENTÃO

A bancada do MDB, certíssima, fez o feirão do massacre público do único nome ao governo para dar lugar a uma fraude chamada Udo Döhler. O presidente do partido, Celso Maldaner, disputa um arriscado Senado e empurra a esposa para a Alesc.

TERROR

Perdendo toda sua essência em defesa da Democracia, na leitura de ontem da chamada Carta em coro pelo Estado de Direito, o único que apareceu por lá foi Paulo Afonso ao lado de Dário Berger. O MDB passa suas vergonhas fantasiado de papel higiênico.

CINEMA

Toda esta história do MDB, seja qual for o resultado que tiver em outubro, é de fracasso total. Pode eleger a maior bancada estadual e federal, vai passar vergonha o tempo todo. Se diminuir sua força, é em igual tropeço.

PARABÉNS

Carlos Moisés está certíssimo em comprar o MDB. Ele olhou, viu que dava, jogou o valor sobre a Mesa e o partido foi lá e se vendeu. Nem a Maikelly, agora palestrante, faria tão perfeito. A sigla está lá.

RESPOSTA

O militante não vai esquecer que foi usado. Os delegados, aqueles que antes da vergonhosa convenção conseguiram trocar de carro e pegar as contas, estão felizes. Agora falta pagar a ira das consequências. Aí, neste lugar, começa a crescer um monstro.

HIDRA

Nunca mais o MDB será um partido sério. Até porque, nunca foi tão envergonhado em si. O sentimento do filiado é de ódio. Sabe que os deputados estão com a carteira cheia de dinheiro e a deles seguem vazias. Cada vez que cortar uma cabeça, nasce duas.

CORRETÍSSIMO

Não há motivos para querer cobrar de Celso Maldaner a trilha em que o partido seguiu até agora. O presidente seguiu a vontade da bancada. Qualquer coisa que ocorrer, saiu dos deputados estaduais.