Nunca houve uma guerra boa ou uma paz ruim
O termo mais doloroso de uma guerra, é a derrota. Mas ninguém perde mais que aquele que morreu. Perder a vida em um conflito serve de exemplo para os vivos. Em um enfrentamento bélico desejado pelos ricos, quem paga com a vida sempre são os pobres. Ela é cruel, perversamente nas atitudes, fria na eliminação. É nestes confrontos que a dor reina em absoluto e, dela, nasce os céticos, masoquistas e sádicos. Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada, afirma Otto Bismarck. Porque sem enganação, traição e roubo, uma eleição não configura. Mas após ela, ajustam-se os caminhos, as intenções, formas para desenhar ambições, aquela que todos querem. Tem que vá afirmar que não se pode sentar à mesa porque aquele venceu e este perdeu. Esta tese não permanece nas mentes grandiosas. No final das eleições, depois da leitura do mapa, é possível ver quem saiu menos ferido. Até porque, não é somente levantar a espada e gritar algo como William Wallace, em Coração Valente. Pode-se lutar até o cansaço, mas é a inteligência que converte os envolvidos em homens. A natureza política é de demonstrar força, determinação e capacidade, mas é também do diálogo, sutileza e respeito. Se não há como conjugar nas batidas das espadas, é possível conversar no silêncio delas. Depois do grito das urnas, é elevar o verbo como o grande vencedor.
TUDO
Agora, com esta finalização, última curva para a chegada de domingo à tarde, só o pai do Ressuscitado sabe o que se passa dentro do processo político.
NADA
Cada centavo, agora, é um milhão. O voto, a partir de agora, é o produto mais caro do país em qualquer lugar. Tem quem vá dizer que não existe compra. O único produto não vendido, não foi inventado.
REAL
Agora é o supermercado eleitoral. Cada prateleira tem preço. À medida que vai se distanciando do cinturão de miséria em direção ao miolo, mais caro. Pobre quer cesta. Rico, sextas e resorts.
ATENÇÃO
Maria do Rocio Luz Santa Ritta, a toda gloriosa mão feminina que tudo vê, está atenta às mexidas eleitorais. Ela já tem o mapa dos movimentos feitos para, em tempo ideal, entregar os números.
NÚMEROS
O candidato é, neste caso, o maior esperançoso nestes dias. Está com mais fé que Moisés com seu cajado no Mar Vermelho. Levanta cedo no domingo, reza um pai nosso e pede o resultado positivo.
POSITIVO
Seja quem ganhar ou perder, o processo democrático vai trazer novos ares dentro do jogo político. É sabido que, após o calor infernal das urnas, todos voltam a conversar.
CONVERSAR
É verdade que agora, em lados diferentes do ringue, os pugilistas chutam no baço, quebram a costela e destroem o supercílio do adversário. Mas ao terminar a luta, se respeitam e cumprimentam-se.
GLADIADORES
Não existem no decente mundo político. Existem os ataques, bate ali, lá e manda para a clínica, mas após sair, ri. O mundo político é do diálogo, dos acertos, entendimentos entre altos. Lideranças.
LIDERANÇAS
São os que agregam valores de palavra, confiança e idas. Não adianta manter a faca na jugular, que não é possível ter entendimento e que o mundo desabou. É preciso olhar adiante.
LEITURA
Só quem olha para trás imagina que está na frente. Quem olha para o horizonte, busca alcances ao lado de quem está por lá. Não se anda com granada o tempo inteiro. Depois da eleição, é edificação.
MARTELADAS
Rir de quem perdeu, só dá prazer para os ínfimos. Quem é grande, aglutina, chama, desenha passos e faz gestos de entendimento. A única força ideal, de fato, é a da humildade.
BELEZA
A relação entre o ex-deputado Bruno Souza e o bispo Flori, chega às perguntas. Ambos convivem com fartura de interesses acima do normal. Isso quer dizer que a amizade entre eles Jesus abençoa.
EXCELENTE
O bispo Flori, com o mesmo diz o nome, é um jardim. Principalmente agora na primavera, as abelhinhas pousam e voam espalhando pólen, que deixa tudo mais lindo. Em nome de Jesus.
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