A eleição na OAB; O jogo de partidarização da instituição; Isonomia democrática no pleito; A luta contra as fakes news; Clésio Salvaro no topo administrativo

Criciúma é exemplo para o Brasil e SC

A eleição passou, sequelas marcaram a carne das lideranças e, na guerra entre os mesmos, traições, perseguições, ignorância e desrespeito ao contraditório e à defesa, venceu a força política que marca o melhor debate, diretrizes, encaminhamentos e responsabilidades. Não foi uma eleição qualquer. Ali, sob um arsenal de acusações de toda ordem, decisões articuladas para gerar afronta familiar e jurídica, a Capital do Sul de SC presenciou tudo, inclusive. Mas, já no passado, as chicotadas, punhaladas nas costas, rasteiras de DNAs, falsas notícias e um pregão para conhecer quem seria o vitorioso, apontou a simplicidade de um rapaz latino americano, sem dinheiro no banco, parentes importantes e vindo do interior, contra um menino mimado, volátil na personalidade, ingrato com seus melhores amigos, encantado pelo Poder e, sem entender que já possuía, perdeu tudo, inclusive a fé do próprio caráter. Mesmo assim, nadando sangrado nos mares gelados do inferno político, algemado na decisão monocromática de um documento feito às pressas eleitorais, manteve-se sereno, interligado ao debate porque sabia, nesta lógica, que os mandatos exercidos elevaram sua cidade aos números de superioridade na boa gestão, transparência com nota diamante, reconhecida por órgãos nacionais e que consagra o fim do seu mandato no mais alto ponto de avaliação. Clésio Salvaro superou, com seu modo de administração pública, gestões melhores que o Estado e órgãos de controle. Município de Criciúma: selo Diamante com 95,53%; TJSC: selo Diamante em 95,00%; MPSC: selo Ouro levando 92,78%. Defensoria Pública de SC, marcou o Intermediário de 57,10%. Governo de SC, selo Ouro com 91,15% e Alesc, também intermediário, 50,69%. Conquista garantida na avaliação das cidades acima de 100 mil habitantes. Para o prefeito do PSD, por tudo que viveu, já ganhou seu presente de Natal.

POIS

Os candidatos das três chapas da OAB/SC se encontraram para um debate que começou mostrando um ácido confronto entre os oposicionistas Vivian de Gann e Rodrigo Curi que, sabe-se lá por quais motivos, já iniciaram se atacando mutuamente.

UNIÃO

Enquanto as duas chapas de oposição concentram esforços em dividir a advocacia através de ataques e acusações, o candidato da chapa 3, Juliano Mandelli, foi pleno e sereno.

TOTAL

E por isso, Mandelli dominou o debate com propostas para o futuro da profissão, buscando unir a advocacia e demonstrando ser o mais preparado para suceder a presidente Cláudia Prudêncio.

DESTINO

As chapas estão em busca dos votos de um coletivo que conhece a Lei e seus propósitos de cidadania e, nesta lógica, buscam convencer no fortalecimento da categoria e desenvoltura da instituição.

MOTIVAÇÃO

A disputa pelo controle da OAB não é uma eleição qualquer. A instituição tem cadeira em todos os debates voltados à defesa da Democracia, Estado Democrático de Direito e suas garantias profissionais.

ALVO

Não é um espaço de acusações levianas, nem de cartilha do esquerdismo miúdo ou direitismo de acefalia que colocam em risco a unidade da classe. A OAB é antessala de garantias e, por ela, a porta dos alcances em favor da sociedade. Portanto, unida através do pluralismo.

LIMPEZA

As acusações e disseminação de falsas informações e propagandas por candidaturas nas eleições da OAB/SC, querendo envolver discussões político-partidárias e dividir a classe, mostram que todas as instituições de cunho democrático estão sujeitas ao mal das fake news.

PARTIDARIZAÇÃO

A OAB não pode se deixar partidarizar nem ser contaminada de ideologias miúdas de qualquer linha que colocam em risco a unidade da advocacia. Seu partido é o Estatuto da OAB e o Código de Ética da Advocacia, que anima os tribunais com a seriedade e busca de Justiça.

SEMPRE

A OAB deve ser apartidária e segurança do Direito, da Defesa, das Causas, individual e coletiva. Jamais fora desta espinha sob pena de tornar-se tetraplégica no entreguismo partidário e ideológico tupiniquim.

LIMPEZA

A OAB é guardiã da lisura, transparência, moral e da ética. A eleição de amanhã deve eleger o único candidato que se mostrou propositivo no debate, que propõe a união da advocacia, que não se deixou contaminar durante a campanha por discursos partidários e ideológicos, não disseminou notícias falsas sobre os adversários, e focou apenas no fortalecimento da classe.

MADURO

O debate mostrou, claramente, a capacidade de Juliano Mandelli de liderar e seguir com a representatividade que SC conquistou no comando Nacional da OAB. Principalmente por ter na nominata de sua chapa como candidatos ao Conselho Federal, as duas maiores lideranças do Estado, a atual presidente Cláudia Prudêncio e o vice-presidente nacional Rafael Horn.