Tullo Cavallazzi tumultua eleição na OAB; Impugnação de Rodrigo Curi gera plebiscito; O passado sombrio ou futuro garantido; O constrangimento arbitrário e desrespeitoso

O constrangimento que a OAB não precisava viver

Tullo Cavallazzi gerou um corte, profundo, na jugular da Ordem dos Advogados do Brasil em SC. A sangria, desrespeitosa, atacando o colega Rodrigo Curi e impugnando a chapa 2, mostra muito da falta de espírito democrático que o ex-presidente da instituição gerou ao impedir que este disputasse a eleição que ocorre hoje em Santa Catarina e envolve milhares de advogados espalhados Estado afora. Rico, com uma vida onde pode tudo, realizando seus sonhos pessoais, não está nenhum pouco preocupado com a trajetória dos seus colegas que ele esqueceu quando presidiu a entidade. Hoje, de modo machista, beneficia-se no uso da imagem feminina, de uma mulher, pela 3ª vez na disputa, por não ter coragem de mostrar o próprio rosto. Bem instalado no Centro de Florianópolis, não está preocupado com a carreira de seus colegas, na maioria deles, distantes da Capital, dos gloriosos restaurantes, vinhos caros e rotina de vida milionária que usufrui. Vivian De Gann é o instrumento de sua covardia porque, acovardado nos efeitos nocivos que gerou na OAB catarinense, com dívidas milionárias, pagas com o dinheiro de milhares de trabalhadores do Direito, a instituição hoje respira aliviada. Aliviada pelo custo alto da administração correta que foi aplicada depois que Tullo e sua turma, arrancados da presidência através do voto democrático e do bom debate, propostas e visão de futuro, retirou a Casa dos Advogados do buraco que Cavallazzi, irresponsavelmente, afundou. A saída de Rodrigo Curi, cassado do regime democrático da disputa, mostra muito do caráter deste grupo do passado, deixa claro suas intenções funestas e a indigestão que busca gerar na Ordem. A mesma que combateu o Regime Militar e, ostentada pela Ética, moralização e fortalecimento profissional, vai hoje dizer o caminho do futuro. Um amanhã seguro, apartidário e que dá clarões aos seus membros. Isonomia, respeito e transparência. Viva a OAB do Brasil, Viva a OAB catarinense.

IRRESPONSÁVEL

Tullo Cavallazzi, ex-presidente da OAB, quem podia imaginar, apunhalou a democracia interna da instituição ao recorrer para o “tapetão” para impedir que seus milhares de colegas tivessem mais alternativas de escolha na disputa que ocorre hoje.

DESRESPEITO

Ao entrar na Justiça para impedir que a chapa 2 liderada por Rodrigo Curi disputasse a eleição pela presidência da OAB no dia de hoje, Tullo Cavallazzi passa o bisturi na jugular da Democracia da Ordem.

POBREZA

Ao comemorar a rasteira que deu na chapa 2, Tullo Cavallazzi despertou a ira dos advogados catarinenses que estão, agora, repudiando a judicialização das eleições da OAB. Inadmissível, inaceitável e irresponsável.

IDENTIDADE

Ao impugnar judicialmente a chapa de Rodrigo Curi, atirando no peito do processo democrático, Tullo Cavallazzi usa a Justiça para desrespeitar a OAB. Uma instituição que guia-se pela defesa plena da livre participação.

MEDO

O maior medo de Tullo era chegar em terceiro colocado justamente em razão do crescimento da candidatura de Rodrigo Curi. Ao impugnar, Cavallazzi consolida a vitória de Juliano Mandelli e afasta o perigo de terminar em 3º.

OPÇÕES

Juliano Mandelli tomou posição. No vídeo feito ontem à noite no Instagram, tratando da decisão que impugnou Rodrigo Curi, ressaltou que, por conta desta irresponsabilidade, fica toda a advocacia neste plebiscito de escolher uma e rejeitar outra.

PLEBISCITO

Assim, o todo o corpo advocatício passa a comparar o retorno ao passado representado na chapa de Tullo Cavallazzi, usando Vivian de Gann, ou avançar para o futuro no rosto moderno da chapa 3.

FUTURO

A chapa 3, composta por nomes que apontam o futuro iluminado da OAB, é integrada por Rafael Horn, Cláudia Prudêncio, Pedro Miranda, a gloriosa Gisele Kravchychyn, Eduardo Mello, Maria Tereza Zandavalli, Thiago Degasperin e um leque de competências.

MIGRAÇÃO

Ontem à noite e as movimentações feitas nesta manhã, indicavam que os votos que iriam para Rodrigo Curi, tomam direção para a chapa 3, de Juliano Mandelli, mesmo na leitura de que muitos destes eleitores afirmem votar em branco ou nulo.

EFEITO

Diante de atacar o direito de Rodrigo Curi disputar o comando da OAB, um cenário triste e desrespeitoso, a impugnação decidida ontem no início da noite, torna-se um enorme problema para a chapa 1 de Tullo Cavallazzi e Vivian de Gann.