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Lobo não come outro; A independência do Legislativo; Amadurecimento dos deputados; Fernando Comin marca SC no país

Por: Marcos Schettini
02/12/2024 12:58
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Leonardo Prado/CNMP

Fernando Comin é a grife de SC

Para chegar ao Conselho Federal do Ministério Público, é preciso muito. Não são apenas atitudes e modos retilíneos de posturas éticas e respeito às leis. É necessário conhecimento e, deste, guiar-se sem abalos. Promover Justiça é não condenar por antecipação. Diante dos fatos, minuciosamente estudados, com o clínico olho do Direito, segue-se nos trâmites, neste ritual, apenas do lado incontestável da Justiça. O Brasil viveu o submundo da criminalização antecipada, condenação orquestrada e festas de assassinato da presunção de inocência e, por isso, o caos como é, agora. Levou-se às grades não apenas esta e aquela liderança, mas ao fracasso de empresas que, mesmo navegando em acordos espúrios, sozinhas neste mar de lama da corrupção, usou-se dos mecanismos fáceis da interpretação das leis para destruir tudo, inclusive. Fernando Comin é preparado, competente e dominador dos assuntos voltados à proteção da sociedade e segue este trajeto. Por todos os trabalhos realizados, acumula as atenções pelo brilhantismo que demonstra, mantendo discrição, humildade e temperança. Agora, homenageado no RJ ao lado de altos que comungam de mesmos raciocínios e virtudes, vai coroando sua história. Jovem, vai receber medalhas e honrarias ao lado de Edson Fachin, André Mendonça, Paulo Gonet e outros gigantes que sustentam todo o cenário de Justiça que marca o Brasil. Um rapaz simples, determinado e envolvente que passou por comarcas distantes do Estado até sentar à mesa com juristas de ponta. Merecidamente.


PALAVRA

O acerto da Mesa da Alesc é exclusivo desta. E foi edificado em 2023 quando a elevação de Mauro De Nadal foi confirmada. Nesta lógica, mantida e efetivada para o mesmo biênio 25 e 26.


NÃO

A Casa não iria se sujeitar às investidas da Casa d’Agronômica e, nesta leitura, independente. Por isso, a elevação de Julio Garcia pilotando a Mesa a partir de fevereiro, não tem nada a ver com gestos de Little Jorge.


SIM

Little Jorge perdeu no boxe com a Casa. Não precisava subir neste ringue e sai de lá na maca. Suas iniciativas sem raciocínio mostram o caos de inteligência que marca o governo. Surdo às boas palavras.


VERBO

A diferença que marca Julio Garcia de um lado e Little Jorge de outro, é a abundância de fé no primeiro e ausência plena no segundo. A coroação do deputado do PSD com o 4º comando da Mesa, é por sua riqueza da fala.


FALA

Os parlamentares, nem mesmo da base partidária do governo, não confiam no inquilino da Casa d’Agronômica. Faltam-lhe postura, fidalguia e demonstração de arrojo. Não é de agora a observação.


MAIS

Deputado estadual sabe que a Casa onde trabalha tem suficiência. A força do Parlamento reside em sua independência e orçamento. Portanto, nutre-se em si. O governo é incremento.


COLO

Little Jorge poderia ser um Alain Delon, prefere Boris Karloff. Gosta de assustar, mas, com medo e pelos resultados em Criciúma, São José, Balneário Camboriú e a Mesa da Casa, chama dona Célia.


ADESÃO

Como foi presidente da Mesa, vivendo as costuras ali feitas para garantir que conduzisse aquele Legislativo, Little Jorge já deveria ter os efeitos desta experiência para iluminar seu cérebro. Preferiu a incerteza.


FATO

Os parlamentares sabem que suas alturas de comando, independência de escolhas e verbo, são seu piso de solo firme. Abalar isso seria, assim, colocar 40 cordas nos próprios pescoços e pular.


REFERÊNCIA

Julio Garcia não é Deus e, a Este, guia-se. Não é milagreiro ou santo. Se na Terra não há nenhum, garante-se na palavra que, quando dita, cumpre. Sua firmeza é vetor de cópias que dá-lhe altura. Apenas.


RECONHECIMENTO

Julio Garcia não chega ao principal assento do Legislativo, pela 4ª vez, por não haver opções. Ao contrário, a Casa sempre foi rica de grandes nomes. A referência que guarda seu espaço é a palavra.


PALAVRA

É aquela dita em determinado acordo e será garantida no dia 30 de fevereiro. Se a data não existe, cria-se para tal, ganhe luz e execução. Nesta, não há contrato. Quando falada, torna-se.



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