Fernando Comin é um orgulho para SC
Santa Catarina tem muitos nomes que construíram trajetórias e marcaram posições importantes em várias direções do mundo político, econômico, cultural, da arte e do campo jurídico, da ciência, pintura e religião. Estes expoentes, atuando em áreas que edificaram a presença barriga-verde em pontos estratégicos, necessários para o alcance de respostas que, por ser extraordinária, direcionaram este chão para conquistas altas no cenário nacional. Nereu Ramos, Jorge Bornhausen, Antonio Carlos Konder Reis, Esperidião Amin, Luiz Henrique da Silveira, Jorge Mussi, Antonieta de Barros, Anita Garibaldi, Péricles Prade, Juarez Machado, Dom Evaristo Arns, para citar alguns, direcionaram suas ideias existenciais para, de algum modo, imprimir o poder em suas magníficas atuações. Fernando Comin, homenageado em vários Estados brasileiros, senta-se à Mesa das honrarias que tem recebido com igualdade de vultos do STF da altura de André Mendonça, Edson Fachin, Dias Toffoli, Luiz Roberto Barroso ou o próprio Paulo Gonet a quem, procurador-geral da República, o ex-chefe do MPSC tricota como conselheiro nacional do MP. Esta ocupação, mais que uma presença, só foi possível pelos conhecimentos jurídicos que, após ser sabatinado pelo Senado Federa, direcionou-se neste. Esta ida, assim mostrada, foi possível somente depois de uma chuva de questionamentos elaborados pelos senadores que deram aval na comprovada demonstração intelectual. Comin jamais estaria flutuando em sua dimensão federal, depois da trajetória alcançada no seu Estado de origem, sem desnudar sua competência, arrojo singular e intelectualidade. Talvez para si seja apenas a altura que marca sua personalidade, aos olhos finos que transitam pelo poder, uma magnânima porta disponível que, somada aos seus iguais em assento, glorificam a proteção da Constituição, do Estado Democrático de Direito e da sociedade. Sem igual.
ACABOU
A semana encerra com todo mundo esgotado de um ano total. Eleição e suas consequências. Isso quer dizer tudo. Se antes do grito das urnas foi tensão ininterrupta, o resultado provocado em igual.
PERDAS
Se não houve derrotados, todos aprenderam. Menor ali, maior lá, ganhar e perder são idas inevitáveis no boxe. Uma de direita no baço, outra de esquerda na costela, todos bateram e apanharam.
PAZ
Artigo caríssimo e em falta. Seu contrário, tem aos balaios. Até porque, o 2º é mais emocionante às fugas e enfrentamentos. O 1º, sonolento e cansativo, gera preguiças e tolos.
GUERRA
Insônia, desespero, abalos. É o ambiente de interesses e incertezas que, ganhando um e perdendo outro, expropria o todo, gera dúvidas e sobrevivência. Quem de pé está, mesmo amputado.
AMPUTADO
Nos sonhos. 12 vezes 30 para encontrar uma porta, estreita, diga-se. Quando larga, onde todos passam, não é conflitante. Felizes são todos os que estão, mesmo sem os membros. Aos que foram, preces.
PRECES
São palavras simples. No silêncio do quarto ou nos microfones das ruas, gratidão. Nenhum barulho chega primeiro que a fé do pensamento e, provavelmente, todos serão ouvidos.
IGUALDADE
Para o tolo, a usura. Aos multiplicadores, abundância. Os desapegados, sofrendo menos, chegam mais rápido pela leveza. Aos acumuladores, este peso de transporte.
DIVISÃO
Das riquezas. Fora desta lógica, é tolice. Se toda carne será castigada, então não há salvação fora do ideal de atenção e equilíbrio. É o lugar onde reside o triunfo dos fortes.
AJUDA
É, no significado desta, aquele que pode sobre o que não pode. É o flutuando sobre o arrastando. É desigual pelas circunstâncias e, neste raciocínio, o superior acima do inferior.
ATENÇÃO
É a igualdade de intenções. Coloca seres em mesmo piso, no equilíbrio desta. Um no tamanho do outro e, por isso, na mesma altura. Se isso é verdade, então é felicidade.
NATAL
É a moradia do consumo fácil e das dores ignoradas. É o trenó de mentiras e das chaminés vazias. Um velhinho enganoso que olha a força do capital e apunhala os desprovidos.
FRIEZA
Com sabor de indiferença e, morando no cinturão de miséria que marca os afastados, separa o caviar da espinha deste. Um mínimo bate taças à frente dos esquecidos que, rindo, aceitam-se.
LINDO
Quando o menino provido bebe o leite e seu amiguinho, querendo-o, junta as embalagens. O 1º, de sorte, foi escolhido e, ao lado deste, igualmente selecionado, assiste a diferença incompreendida.
FEIO
É aplaudir o silencioso ronco estomacal e afirmar ser assim mesmo. Sensíveis, vão ao empório do seu Orácio e, comprando uma pick-up cheia de cestas básicas na qualidade que Totó rejeita, adquirem redenção.
TOTÓ
É aquele quatro patas caramelo que, igualmente abandonado por seu amigo covarde, vai às valetas. Quando não é, convertem-se em cestas-básicas de espaguete n° 5 e fubá tipo 3.
HIPOCRISIA
Ver a burguesia sensível às dores de seus desiguais e adquirem aquelas patéticas cartinhas que, atendidas uma vez ao ano, mata a fome por 10 dias quando o Totó, fugido, não subtrai para 8.
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