Mudanças no PT de SC
O partido de Lula da Silva reuniu o coletivo e tomou direcionamentos necessários para o destino dos ideais da sigla e, necessariamente, o projeto de reeleição do marido da Janja que, como se sabe e observado, já não tem mais o fôlego para construir os objetivos. O metalúrgico é uma liderança mundial, vencedora e oferece grandes contribuições aos povos da Terra. Injustiçado pelos bandidos Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, dois potes de pus que o país bebeu, jogou sua reputação no esgoto, mas não da história. Mas o Partido dos Trabalhadores perdeu a coragem e ganhou medo. Comunicação das piores do planeta, apanha muito porque jogou a ousadia e a inteligência nas circunstâncias do Poder. Em SC, perseguidos como animais peçonhentos, a lista de ataques mentirosos e forjados que estão sujeitados, diz muito pela perda plena das discussões do programa do partido. Não estão nas bases, nas portas de fábrica, nas linhas estudantis ou sindicatos. Perderam a direção junto aos trabalhadores que, como lembra Bertolt Brecht, são analfabetos políticos que, hoje, lambem o chicote banhado de sangue que seus algozes, a classe dominante, a burguesia, lhes oferecem diariamente nas costas, pés, na falta da luta operária. Por isso, agora com documento voltado às origens, apresentam o nome do deputado federal Pedro Uczai, da graciosa deputada estadual Luciane Carminatti e do professor Cadu para pilotar o partido em SC. Hoje, pela incompetência na comunicação e as bandeiras do proletariado, é apenas uma troca de quadros. Sem determinação e luz ideológica, sem falar em socialismo, é tudo em vão.
CERTÍSSIMO
O MDB, assim como os demais partidos, está acomodando seus parceiros e fazendo gestos respondidos por Little Jorge. Se vai dar coligação ou não, é outra etapa.
MAIS
Carlinhos Chiodini não deve nada aos demais. Disputou a eleição em Itajaí e contava com o apoio do PSD, que ignorou os apelos para tirar Osmar Teixeira do jogo. Mesmos com os gestos pró João Rodrigues.
AFRONTA
O PSD tinha tudo para edificar um aperto leal de intenções se, em Itajaí, mesmo perdendo para o PL, tivesse feito gestos como o MDB pró João Rodrigues e Topázio Neto. Além de Criciúma com candidatura própria.
ULYSSISTAS
Quem não oferece, não pode cobrar. A máquina de SC pisca forte e em direção ao bolso de cada um. Little Jorge errou muito nos dois anos iniciais, agora está acertando. E se continuar, leva o MDB e todos ao redor.
NORMAL
Esta história de que Mauro De Nadal está olhando 2026 da esquina, pode ser verdade, mas tem cargos no governo e na Alesc. Cel. Ricardo Silva, que chefiou a Casa Militar na Assembleia, vai para o Detran.
CUIDADO
Little Jorge está certo. Tem o que oferecer e necessitados a receber. Se não é matemática somar em favor de si em 2026, é construção política. E está destruindo os obstáculos.
ADJACÊNCIAS
Na Alesc, reduto que era visto como um excelente canavial eleitoral para a oposição, ruiu. Coletivo pensante, pulsando intenções, ficou fora do motel. E nem foram avisados.
IGNORADOS
As ocupações dentro do Legislativo, diz. Não tem uma só sinalização de movimento que aponte consistências em favor da oposição. Virou, inclusive, chacota.
MOTEL
Haviam alugado todos os quartos do Estado, festa de arromba, regado a Macallan, charutos, comes dos melhores e os complementos para 2026. Ai, do nada, nada. Tadalafilas, Cialis e Viagras, todos vencidos.
BLÁ
Muita falação e nada de resultado. Vieirão, ex-deputado e ex-secretário da Fazenda de SC, tinha um slogan que dizia “menos papo e mais ação”. O episódio da Alesc mostra, de fato, uma enxurrada de tagarelas.
TAGARELAS
Se Little Jorge é uma estranha figura política, para ele tem dado tudo certo. Quando imaginou que seria fuzilado de dúvidas e afundado em areia movediça, emplacou tudo.
TRAIÇÃO
É quando se é o último a saber. Um se divertindo, outro batendo a cabeça na quina. Foi assim que ocorreu dia destes. Quando se viu, ruiu tudo. Na verdade, normal como pão e manteiga na chapa.
SIGLAS
Assim como LGBT se ampliou para LGBTQQICAAPF2K, Poc, Job e o todo o alfabeto grego, japonês, chinês somado, até mesmo no planeta do Spock, partido político, sem poder, é introduzido com dores e sem facilidades.
BANANA
Não foi somente o Zema, aquela aberração mineira que introduziu uma desta, com casca e engoliu. Muitos, depois dos ocorridos em fevereiro, não foi bucal, mas entrou. Forte, diga-se. Política é isso.
ANTES
No passado, Little Jorge também usou aquela cruza dos braços mandando uma banana. E continua. Está levando a melhor sem esforços. Perdeu, mas ganhou. Quem ganhou, perdeu.
DEPOIS
É viver com os efeitos do não domínio. Tem aquela teoria muito dita do “estamos juntos”, mas você que fique no seu canto. Até por saber que o Poder, como a sorte, ri e, depois, trai.
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