Quid est veritas
O povo Judeu, embora Pilatos tenha afirmado que JC seria do meio deles, negou-o. Questionou o flagelado Ressuscitado, após sua condenação no Sinédrio, perguntando-lhe depois de cuspido e apanhado como bife sob o martelo amaciador, “o que é a Verdade”. Teria respondido que “é aquela que saía de seu Pai” e que, por isso, não teria autoridade sobre este se “não tivesse vindo do Alto”. A mulher do governador da Judeia, havia-lhe dito que aquele Homem, de origem simples e olhar fascinantemente radiante de Luz, inclusive sonhado com Ele, era um Santo. Ao ter dificuldade de entender o que de fato seria a Verdade, entregou o destino do ainda não crucificado, aos sumos sacerdotes que, carimbaram a sentença. Condenar, por antecipação, sem entender algo revelador, aplicando o suplício psíquico ou físico, não dando oportunidade de raciocínio, é veredito. Embora não exista pecado do lado de baixo do Equador, saber que toda carne será perdoada, é redenção. Só o Amor, por toda a força que exerce nos Homens, modifica o fim. Ele, justificado em si, compreende Sua Luz e tira das trevas todos os que estão sufocados, dá proteção plena, segurança e fica despida de dores. Mesmo assim, dizem que morreu e voltou à Vida. Ressuscitar dos mortos, é algo além da compreensão humana e se despir de pecados, é impossível. Se viver é morrer todos os dias, quem morre por não entender, morre antes. Até porque, todos chegam ao sítio onde seus eternos silenciosos aguardam. Portanto, em tudo, só o Amor constrói porque, como se sabe, não há verdades neste mundo.
PENSANTE
São os quadros que começaram a ir em sua direção. Isso pesa porque eles, despidos dois anos antes do pleito, começam a se vestir de possibilidades de retorno. Quem tem money, faz.
FAZER
É o que a expressão diz. De mãos vazias, em um jogo político, não avança. E Little Jorge sabe que Cleverson Siewert encheu os bolsos de Erário da Silva Santos para produzir retornos.
PATÉTICO
Valdir Colatto expelindo veneno apenas ali, não lá. Foi Little Jorge quem leiloou sua liderança sempre que o governo negociou apoios. Em Secretaria importante, não deu luz política às ações.
FALASTRÕES
O agronegócio frita Valdir Colatto nas urnas, há décadas, sem conseguir eleger seu mandato para federal. Joga toda a estrutura e o xanxerense fica sempre na suplência. Um, dos dois, é ruim.
RUIM
Com máquina para eleger quem quiser em SC, o agronegócio tem estrutura suficiente para garantir três federais e quatro estaduais. Na Alesc e na Câmara, não tem nenhum deles com sua marca.
MAIS
As ramificações que o setor agropecuário imprime em SC, é para eleger boa parte dos prefeitos, vices e vereadores. O que se vê, são fortes iniciativas firmes e sem conquistas de resultados.
AGRONEGÓCIO
Se é excelente para diretores e presidentes, traz grandes resultados para SC. Familiares, aos milhares, fomentados nesta lógica, são garantidos nesta construção. Mas nem tudo são flores.
EXPLORAÇÃO
Os trabalhadores são sugados na alma. Acordam na madrugada, trabalham como cavalos, ganham a vergonha que diretores e presidentes destes frigoríficos gastam em um drink nas noites de suas viagens.
VERGONHA
Na semana passada, ministros e desembargadores do Trabalho, patrocinados por empresários de todos os setores, foram fazer palestras. Talvez para aprender a como sugar a alma dos operários.
ESPETÁCULO
A desumanidade vivida pela classe trabalhadora nos frigoríficos, é de uma senzala moderna. Salários vergonhosos, a destruição do futuro, chicotadas silenciosas e amputados no físico e mental.
CLASSE
O meio político de SC, não se elege com a força do agronegócio e defende-os. Nem mesmo Valdir Colatto, do seio deste segmento. A imprensa, comprada, cala-se. A Justiça do Trabalho, guardiã da CLT, ensina-os a evitar derrotas judiciais.
INVERSÃO
Os ministros do TST, que deveriam ser vozes na direção da classe trabalhadora, ensinam empresas a evitarem derrotas trabalhistas. Façam isso e tudo dá certo. É a cobra no berço da criança.
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