Carlos Bolsonaro no enxofre; PL frita filho de Bolsonaro ao Senado; Michel Temer desagradável; A arrogância do setor público

Beijar o pé do coveiro

A política é, sempre, cruel. Dela, uma parte significativa paga a felicidade de uma minoria que se refresca ou aquece-se no ar condicionado com seus salários desmerecidos. É a magnífica maioria da sociedade que, neste gesto de passiva aceitação, nada pode porque não tem. Sem uma vida dignificada, raciocínio fraco, vê-se assim, nada, zero mudança. Seus filhos, jorrando felicidade nas capitais, festas de arromba, personal nas academias, mostram o rostinho lindo e a silhueta que evidenciam suas abundâncias desejadas. Daí em diante, começam negando as próprias origens, afirmam-se da burguesia, carros de luxo com seus ficantes dos bairros nobres, veem-se voando. Não ter nada a ver com quem não tem as mesmas oportunidades. Estão protegidos pelos seus arranjados, ganham gabinetes com ar condicionado, fartura, café quentinho, bolachas e guloseimas para não destruir o shape, palavra modinha que só ganha glamour se for pronunciada em inglesa, vida de “acadimia” e suplex convidativo. Não estão preocupados com Chiquinha e Bastião. Embora sejam filhos disfarçados destes, mostram-se da classe superior e, por isso, indiferentes. Seus pais, assalariados, estão lá, quando não nas ruas, cumprindo deveres diários da própria sustentação alimentar, é no chão da fábrica. Amparados pela facilidade do cargo e dos desmerecidos holerites robustos que ostentam, negam-nos no todo. Mesmo que envie, às escondidas, parte do que ganham, na mínima parcela do que chamam de ajuda mensal, acham-se melhores. Se o amor desenterra todos os corpos, soberba e a arrogância assassina tudo. Simplicidade e humildade, recebidas nas madrugadas adentro, belezas apagadas que o nobre e frágil berço, moldou, jaz. Esqueceram-se do seio à noite, no silencioso barulho do bocejar madrugueiro, da chaleira milagrosa do café, da agonia de pagar o aluguel. Subiram como foguetes, tem os sonhos em realização, vida de ostentação, comendo e bebendo nos melhores restaurantes, arrotando caviar e urinando Macallan, vendo-se os melhores, insuperáveis, indestrutíveis. Não se reconhecem e não são reconhecidos. Exemplares repugnantes.

QUADRO

Little Jorge volta à Cadeira do Estado e depara-se com uma série de situações a serem resolvidas. Há um grande descontentamento de boa parte do staff e secretários que percebem-se ignorados.

FATO

Seu projeto de reeleição passa pelo fortalecimento dos partidos por precisar, não apenas pelo tempo de rádio e TV, muito mais em contingência militante, alojar novos nomes e ampliar força.

MAPA

Os quadros com espaço, na orientação prescrita nos acordos, devem sinalizar nominando-o como seu candidato à reeleição, desde já, e garantir a entrada de outros partidos. As estatais no tabuleiro.

DESENHO

Na orientação de Little Jorge, o objetivo é mostrar força política a formadores de opiniões e grupos articulados no campo econômico e institucional, afirmando-se aberto às negociações.

NEGOCIACÕES

A reação política contra a candidatura, estranha e sufocante, de Carlos Bolsonaro ao Senado, foi tal. Interlocutores farão chegar ao inelegível pai desta ideia patética que, o barco em SC para este projeto de poste, furou.

MOVIMENTO

Como não podia tomar a iniciativa de fritar Carlos Bolsonaro ao Senado na chapa do ano que vem, Little Jorge estimulou sua célula a tostar o DNA de Bolsonaro nesta investida, prefeitos, vereadores e o time inteiro, fuzilou-o.

FUZILAMENTO

Little Jorge sabia que não tinha como dizer um barulhento não para o pedido de Bolsonaro para colocar o patético filho na chapa ao Senado, então mobilizou os fuzileiros para matar esta loucura.

MANICÔMIO

Cortar a garganta de Carlos Bolsonaro na chapa do PL atiça Jair Bolsonaro a fuzilar Little Jorge. Bala trocada não dói, o inelegível sabe que o resultado de 2022 em SC é apenas seu e que o inquilino da Casa d’Agronômica não tem nada a ver com isso.

POIS

A construção de fuzilamento de Carlos Bolsonaro na chapa do ajo que vem chegou aos ouvidos de Jair Bolsonaro. Indignado com esta traição do presidente do PL de SC, olha o Caboclo de Nonoai.

SENTIMENTO

Caboclo de Nonoai não tem toda a estrutura e máquina estatal que Little Jorge mostra-se confiantemente disponível, mas segue firme. Animou-se aos números da pesquisa e vai buscar o 2º turno.

SUMMIT

Ver Michel Temer desfilar no evento em realização, na Capital, falando obviedades, só para quem não tem muita opção. É um quadro político de baixa reputação, moral e respeito político. Para quem não foi, parabéns.

ELE

João Paulo, o singular e gente fina JP do WhatsApp, vai apresentar seu livro, lançado neste mês, com um riqueza sem igual de direcionamentos do uso das redes sociais no mercado.

EXCELENTE

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