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Ceom promove exposição itinerante na cidade de Itapiranga

Por: LÊ NOTÍCIAS
07/12/2020 10:14 - Atualizado em 07/12/2020 10:15
Unochapecó A exposição tem previsão de ficar em cartaz no Museu Almiro Theobaldo Muller pelos próximos seis meses A exposição tem previsão de ficar em cartaz no Museu Almiro Theobaldo Muller pelos próximos seis meses

No dia 24 de novembro, a equipe do Núcleo de Estudos Etnológicos e Arqueológicos (NEEA) do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (Ceom) transportou a exposição intitulada ‘Os Guarani do Alto Rio Uruguai’ para o Museu Almiro Theobaldo Muller, localizado na cidade de Itapiranga. A atividade é resultado do projeto 'Patrimônio material documental e arqueológico do Oeste catarinense: restauro e conservação do acervo do Ceom/Unochapecó', contemplado pelo edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, no ano de 2019.

A exposição é composta por quatro painéis que comunicam informações a respeito dos achados arqueológicos na cidade de Itapiranga, acompanhada de três vasilhames cerâmicos que foram encontrados na cidade no ano de 2019 e escavados pelos arqueólogos do Ceom, Mirian Carbonera e Daniel Loponte. Após a escavação, os artefatos arqueológicos passaram pelo processo de curadoria no laboratório do NEEA, oportunidade em que alguns estagiários tiveram de atuar no processo de restauração, transporte e montagem da exposição.

Finalizadas as atividades de laboratório, chegou o momento do transporte dos materiais até o museu de Itapiranga, afirma a técnica em Educação Patrimonial do Ceom, Aline Bertoncello. Ela frisa que, ao levar em consideração características como o tamanho, o peso e a possibilidade de quebra, o transporte exigiu especial atenção quanto a acomodação segura para anular ou minimizar os riscos de dano. “A experiência foi interessante, pois pudemos testemunhar a recepção deste material pelos funcionários do museu, uma vez que a cultura material proporciona e provoca diferentes reações em comparação a outros tipos de fontes históricas”, comenta.

A exposição tem previsão de ficar em cartaz neste museu pelos próximos seis meses, com possibilidade de prorrogação. As fotografias demonstram o interesse pela comunidade em visitar o achado. Tarcísio Ternus, dono da propriedade em que foi encontrada uma das peças, aproveitou para visitar o museu já no dia seguinte. “A arqueologia atua além dos métodos científicos, esta ciência tem uma responsabilidade social com a comunidade e ações como esta visam devolver para a comunidade o conhecimento científico de forma acessível”, finaliza Aline.


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