*Por Romeo Bet
Literalmente, o país está sem rumo e comandado por mãos enlameadas de boa parte da classe política e de alguns megaempresários, que pintam e bordam através do crime organizado. O roubo quase generalizado, desvios e vantagens indevidas, alcançaram proporções gigantescas e inimagináveis. É impossível apurar o tamanho dos rombos, que vilipendiam você e eu. A cada minuto, pela imprensa – setor que ainda parece estar isento -, chegam mais porcarias, vandalismos e canalhices.
É revoltante! Um país tão rico, repleto de oportunidades, de brava gente que trabalha, estar atolado em corrupção. Dá vontade de vomitar. Pior e mais maléfico à moral e à dignidade, pelas redes sociais veem-se defensores multicoloridos dessas verdadeiras facções. Quem defende ladrão, ou é quadrilheiro, ou está levando uma beira, ou, se do poder desfrutasse, agiria da mesma forma. Nesse momento, o silêncio dos bons certifica a transgressão imputável da lei.
Do jeito que o Brasil está, sem norte, fica impossível acertar planejamentos. A cada “mexida” nos porões fétidos das investigações, aparece mais podridão. É muita grana descaradamente irrigando despudorados. Aonde tudo começa? Quem sabe na venda do voto, pelo cidadão, no município. Se não for isso, é a falência da punição ou é atitude indigesta de gente sem escrúpulo.
Lamentável! Nessa vala de vermes que envergonham o mundo, percebe-se que os delitos vêm de longa data, porém, chegamos a uma situação insustentável. Determinados grupos econômicos obtendo vantagens libidinosas e imorais, pagas com propina à luz do dia a marmanjos famintos e cínicos, a agentes econômicos usurpados pela indecência, como se fosse atitude “normal”. Canalhas! E nenhum remorso nas delações, o que causa ainda mais repugnância.
Certo é, que essa conta imunda sempre foi, está sendo e será paga pelo trabalhador urbano e agrícola, via impostos. Temos a obrigação de irmos às ruas, suprapartidariamente, todos com a bandeira da CORREÇÃO, para ofertarmos um detergente eficaz às cruéis manchas da gatunice, perversidade que mata crianças e idosos em hospitais, que aniquila o sonho dos éticos, que abafa a esperanças dos bons.
Que esse lixo humano, traduzido em nódoa grudenta, em breve possa ter fim; que uma nova geração de representantes e empresários sejam redomados pela vergonha na cara e que, a partir de então, possamos festejar o decoro, por fora e por dentro do país. Oremos, já que esbravejar parece ser insuficiente!
*Presidente da Cooperativa Agroindustrial Alfa, integrante dos conselhos da Aurora Alimentos, Ocesc e Fecoagro/SC
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