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Polícia Civil conclui que Fabiano planejou crime desde o ano passado e agiu sozinho e consciente

Polícia Civil Delegados participaram de coletiva de imprensa para anunciar a conclusão do inquérito nesta sexta-feira (14) Delegados participaram de coletiva de imprensa para anunciar a conclusão do inquérito nesta sexta-feira (14)

A Polícia Civil anunciou nesta sexta-feira (14), em Chapecó, a conclusão do inquérito policial que apurou as cinco mortes que ocorreram numa creche em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, na terça-feira (04). Uma entrevista coletiva foi realizada pela manhã na Delegacia Regional de Chapecó, com a presença da Delegacia Geral e dos Delegados de Polícia da Região, além do Instituto Geral de Perícias (IGP).

O autor do crime Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, está preso e foi indiciado por cinco homicídios triplamente qualificados e uma tentativa de homicídio qualificada. O inquérito segue agora para o Judiciário e o Ministério Público de Santa Catarina.

O delegado-geral Paulo Koerich destacou a interlocução com as agências de inteligência de Santa Catarina, do Brasil e internacionais, além das forças de segurança estaduais, federais e internacionais. Uma delas foi a Homeland Security Investigations (ICE-HSI) na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. O delegado-geral citou ainda que na investigação outras situações suspeitas foram identificadas e repassadas a outros Estados para evitar novos crimes.

De acordo com o delegado Jerônimo Marçal, responsável pelo inquérito, o homem preso agiu para matar o máximo número de pessoas na creche. “Ele agiu sozinho e consciente do que fez o tempo todo e planejou o crime desde o ano passado”, pontuou Jerônimo.

Sobre a motivação do crime, o delegado Jerônimo reafirmou que o autor era uma pessoa bastante isolada, com um nível muito alto de isolamento e nos últimos tempos foi se isolando cada vez mais. “Ele também entrou em um mundo que começou a ter contato com muito material violento, ideias violentas e começou a alimentar ódio ao ponto de ele resolver descarregar tudo isso em alguém”.

A entrevista contou com a participação, além do delegado-geral, do delegado-geral adjunto, Fernando Callfass; do diretor de Polícia de Fronteira, Carlos Augusto Morbini; do delegado regional de Chapecó, Ricardo Casagrande; do delegado de Polícia de Pinhalzinho responsável pelas investigações, Jerônimo Marçal e do gerente do IGP, Jean Osnildo dos Santos.


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