Temos visto nos últimos meses, especialmente nas últimas esferas do poder, o embate infindável entre a própria Presidência da República, o Senado Federal diante do STF, isso sem citar muitos políticos e ex-presidentes, deputados, querendo se fazer de dono de leis. Um manda e desmanda de rasgar qualquer Constituição!
Pergunte a promotores, juízes ou quem sabe até a advogados, eles dirão que o Executivo jamais manda no Judiciário, isso seria uma heresia.
Pois bem, está aberta a discussão e infelizmente a política ou melhor, a politicagem instalada em nosso país há anos fez que SIM, o Executivo infelizmente determina as rédeas do Judiciário em muitos fatores, apresento-lhe caro leitor (a) fatos e números que comprovam isso:
Estudei apenas dois míseros períodos de Direito, mas o que me deixou estupefato nos últimos anos e que não sabia é que o próprio presidente do Brasil pode indicar um novo ministro para a maior corte do país, ou seja, o STF. Alguém duvida que esse indicado vai fazer de tudo para sempre defender que o colocou lá?
Porque para ser promotor ou juiz tem que se estudar muito, muito e muito para se obter essa vaga? Dias, noites, meses e anos de estudos e preparações?
Veja só nobre leitor ou leitora, das 86 vagas de ministros no STF, STJ, TST, e STM, 49 vieram da caneta do presidente Lula, em seus dois mandatos. Da atual composição do Supremo, apenas dois ministros passaram pela magistratura de 1º grau: Rosa Weber e Luiz Fux.
O problema não foi de Lula, de Dilma, de FHC e não é de Temer, é deste sistema que tem que ser mudado imediatamente, precisamos das ditas reformas que nossos políticos não fazem questão de fazê-las.
Apesar dessas ações serem constitucionais (acredite se quiser) devemos se perguntar se isso é saudável para um país que se diz democrático e SÉRIO. (sic)
Direito como a vida é essencialmente interpretação, mas se pudermos excluir o Q.I. - quem indica - já será um bom avanço.
Que tenhamos mais Joaquins Barbosa, mais Moros, e por aí afora... sem apadrinhamento por favor, pelo bem da justiça.
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