São quase 500 mortes nos últimos cinco anos nesta rodovia, a maior em extensão de Santa Catarina – 680,6 quilômetros que ligam a Capital ao extremo oeste do estado – e também considerada o único caminho para escoar as riquezas exportáveis destas regiões, frutos da agroindústria.
Este é o principal tema abordado por Emilio Schramm, vice-presidente da Fecomércio, em visita nesta semana às cidades de Chapecó, Xanxerê, Concórdia, Joaçaba e Caçador, onde se encontra com lideranças empresariais.
“Além das vidas perdidas, a manutenção desta rodovia de integração e as necessidades urgentes de revitalização a tornam um gargalo logístico aos portos catarinenses. Não podemos mais esperar por obras de faixas adicionais em locais de ultrapassagens perigosas para garantir melhor fluxo de veículos leves, além de novas interseções, drenagem e trabalhos de sinalização”, sinaliza o dirigente.
Segundo Schramm, as entidades que integram o Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) dialogam para que os problemas sejam resolvidos o quanto antes. “Daí nosso esforço em discutir o assunto com os empresários destas áreas tão importantes ao desenvolvimento. Esta pressão precisa ocorrer em todos os níveis”, reforça.
Ainda de acordo com o vice-presidente, um trecho merece ainda mais atenção – entre Chapecó e São Miguel do Oeste – recém-asfaltado e já em condições terríveis para o tráfego. “Temos um trabalho vital para garantir o desenvolvimento econômico e social e, como ainda não há planejamento para os serviços, orçados em cerca de R$ 190 milhões, nosso papel é sensibilizar os governos federal e estadual”, conclui.
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